epílogo

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Gente.
Eu tô tão ansiosa pra jogar essa bomba que postei dois caps seguidos hoje! kkkkk
Me desculpem pela rapidez, sei que ta indo meio rápido....
Mas enfim..
O epílogo.

Vocês logo entenderão o porquê desse cap ser tão importante para mim.

         As pessoas não sabem como é morrer.

As pessoas criam expectativas, criam histórias e sensações. E as pessoas esperam que acreditemos nelas.

Sigmund Freud disse: "Se quiseres suportar a vida fica pronto para aceitar a morte."

Mas afinal, o que é a morte?
Digo, é a despedida final, a qual não podemos evitar ou parar.
Mas a morte é a pior coisa, como dizem?

Nesse aspecto, concordo com Picasso, que disse: "A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos."

Ele era um homem sábio, em minha perspectiva.

"Mas o que isso tem haver comigo?", você pergunta.
"O que isso tem haver com a história?"

Meu nome é Annabeth Jane Margö.
Ou melhor, costumava ser.

Esse nome era um caixão.
É, um caixão.
A crosta, a armadura.
Protegia o meu verdadeiro eu.

Protegia quem eu realmente era.

Quem eu era.

Porque neste momento, deitada sobre o chão com a cabeça sangrando e os olhos ardendo...

Eleven morreu.
E um monstro nasceu.
Um monstro com sede de vingança.
Um monstro que quer matar.
Matar quem o matou.

Picasso era um homem sábio.

"A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos."

Afinal...
Qual é o sentido de estar viva, deitada desconfortavelmente sobre o asfalto...
Se estou morta por dentro?

O que devo fazer, então?
Voltar a viver?
Mas como?

Como voltarei a viver...
Se não sei como viver?

Minha vida foi uma mentira, isso vocês já sabem.
Um experimento, um monstro, uma estranha, uma doente, uma adolescente bizarra...

A única parte boa de tudo isso...
Foi encontrar ele.

Ele é o meu motivo.
Sei que parece clichê, e é até meio estúpido depender de um garoto...

Mas o que fazer se esse garoto é a única coisa que me mantém viva?

Ok.
Esse negócio de viver e tentar não morrer é um saco.


-Com licença? Oh Meu Deus! - ouço uma voz doce e desesperada, e forço-me a abrir os olhos.

-Quem... é você? - pergunto para a mulher em minha frente, usando todas as minhas forças. O que não resulta em muito, tendo em consideração que minha voz sai falha como um sussurro. Ela usa óculos e tem feições simpáticas, porém fortes. Sinto-me familiarizada com ela de alguma forma.

I Never Gave Up On You • milevenOnde histórias criam vida. Descubra agora