Michael Wheeler havia dilapidado quatro anos da sua vida à procura de uma antiga amiga. Quatro anos com esperança, quatro anos curioso, quatro anos buscando por ela.
E em uma tarde qualquer, sentado em seu porão, Michael Wheeler resolve apenas esqu...
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coloquem os coletins
E vamos para o...
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Atualmente ; Hawkins
Os olhares se encontraram. O choque sentimental era perceptível, o arrepio na pele de ambos estava descontrolado, e os estômagos revirando cada vez mais a cada segundo. Se sentiam frágeis, assustados… e finalmente completos.
Com o pensamento na garota, Michael avançou sobre o corpo de Eleven, puxando-o contra o seu, segurando-a com todas as forças como se isso fizesse com que ela jamais fosse embora, como se isso resultasse em uma vida inteira ao seu lado, como se isso significasse que ela estava salva.
Mas ela não estava. Mike sabia disso.
Ele sabia que não importava o quão forte ele segurasse Eleven, ela nunca ficaria em seus braços por muito tempo. Parte porque a vida é injusta e parece não querer ver alguém feliz, parte porque Eleven era maravilhosa demais e especial demais, e outras pessoas iriam explorá-la através de respostas. Respostas para perguntas díficeis, que nem mesmo a mesma poderia responder.
Não conseguiram fazer mais nada por alguns minutos. Não tinham força, não tinham coragem. Permaneceram enlaçados, com as respirações sincronizadas e os olhos fechados. Apenas aspirando o perfume um do outro, apenas admirando o calor confortável presente em seus braços.
-Eleven... - Michael finalmente tomou fôlego.
-Mike. -Ela sorriu pequeno, ainda com o rosto comprimido na clavícula dele.
-Você voltou.
Eleven ergueu a cabeça, depois de aluns segundos em silêncio. Encarou os olhos do garoto, passou as mãos delicadas pela face emocionada dele. Em um pequeno movimento, porém cheio de amor, juntou seus lábios nos dele.
Nada além de um encostar singelo e eletrizante. Porém já era o bastante para fazer com que os jovens soubessem que não era um sonho.
-Eu sempre voltarei para você. - Eleven sussurrou ao se afastar lentamente do menino, porém ainda perto o bastante para sentir sua respiração quente contra a pele.
