Michael Wheeler havia dilapidado quatro anos da sua vida à procura de uma antiga amiga. Quatro anos com esperança, quatro anos curioso, quatro anos buscando por ela.
E em uma tarde qualquer, sentado em seu porão, Michael Wheeler resolve apenas esqu...
Sejam bem vindos. Como pedido, continuarei aqui. Se preparem Para a segunda temporada.
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I'm still here.
Michael Wheeler sentia como se pudesse partir uma rocha em milhões de pedacinhos apenas com seu olhar. O olhar fulgurante e incandecente de quem perdera alguém e queria vingança.
Mas sua cabeça doía. Apertava seu crânio, espremia e prensava os neurônios. Como se uma infestação de insetos malcriados voassem e perturbassem seu interior craniano.
Não entendia o porquê do seu mal estar diário.
Mas Mike jamais pensaria que Eleven, há alguns quilômetros distante, sentia a mesma coisa.
A mesma dor de cabeça extenuante e massiva. A mesma sensação interminável de um grande e temido tumor se arrastando pelos seus cérebros.
E junto com isso, as memórias se dissipando lentamente. Antes o que era colorido e brilhante tornava-se fosco e esmarrido.
Os pensamentos e as poucas lembranças dispersavam-se no meio de tantos pensamentos sem fim.
Não se esqueceram completamente um do outro. Apenas havia a constante sensação de perda de memória. Como se esquecessem detalhes pequenos, porém importantes. Nomes, rostos, frases e palavras.
Era como se estivessem doentes. Infectados.
E, ainda por cima, Eleven estava com um novo grupo. A mulher ruiva que se autodenominava Barb era realmente uma pessoa muito doce.
Mal sabia Eleven que a mulher extremamente simpática e humilde guardava um grande segredo.
E o que dizer de Michael? Cada vez aparentando mais desinteresse em tudo ao seu redor, com olheiras mais profundas a cada dia, a voz fraca e a pele pálida.
Se não estivesse andando e perambulando por aí seria completamente possível confundi-lo com um cadáver.
Talvez Eleven estivesse do mesmo modo. Barb e seus amigos a abrigaram em uma casa de campo, até mesmo a alimentavam.
Mas ela continuava com o nariz escorrendo sangue frequentemente, a dificuldade para abrir os olhos e a sensação de que sua garganta estava em atrito a todo momento.
E os dois simplesmente não sabiam o que fazer. Apenas queriam que esse inferno acabasse.
Mas a cura de um… era o outro.
[...]
Espero que tenham gostado!
Esse foi apenas o prólogo, tem muita coisa pra frente!
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