— Rasteje. — Seu pedido foi emitido em uma voz dura, tensa.
Novamente com o rastejamento. Ok, Harry conhecia alguns Dominantes que gostavam de fazer seus submissos engatinhar, mas com Mistress T. parecia um teste. Que diabos era aquilo? Mesmo que sua mente interrogasse, ele caiu de quatro e levantou a coleira até Louis. Por um momento, ele não aceitou, mas depois deslizou os dedos nos dedos das mãos dele, e enrolou em seu pescoço. Os pinos se cravaram em sua pele e dor se arqueou através de Harry. Mas do jeito que o abraçou, a maneira que cheirava a Louis, manteve seu pênis duro como aço. Ele puxou a coleira, e Harry rastejou por trás dele, sua tentadora bunda, o enlouquecendo. Sua boca molhou e seu pau inchou. Meu Deus, ele era fantástico. O balanço de seus quadris, a confiança do seu porte, tudo.
Um homem saiu das sombras. O olhar contraído dele fez os dois pararem, Harry apertou os lábios, mas ele teve o cuidado de manter a cabeça abaixada. Ele tinha visto aquele homem antes. O cara era um submisso, mas que gostava de foder com Dommes masculinos. E não de um jeito bom. Ele só não conseguia escapar daquilo no A Jaula.
— Senhor, eu me apresento. — Ele curvou-se. Harry prendeu a respiração. Outro homem na mistura não faria muito por ele, embora ele não se oporia se Louis quisesse.
— Agradeço, mas eu gosto de me concentrar em um submisso ao mesmo tempo. — Sua voz era cautelosa.
— Ele não é submisso, — Zombou o homem para ele.
Grande erro, cara. Harry, em sintonia com Louis, em um grau assustador, sentiu raiva sair dele em ondas.
Louis estalou os dedos e Harry rastejou perto. Louis olhou para o intruso.
— Para mim ele é um submisso. Eu estou bem ciente que não é sua escolha usual, mas ele foi totalmente adequado para mim. Ao contrário de você. É interessante que você iria zombar dele. — Louis inclinou a cabeça para o lado. — Talvez você inveja sua capacidade de ser ambos e nenhum?
Raiva cobriu o rosto do outro homem.
— Eu lhe desejo sorte. Talvez ele possa treinar você.
Harry esquivou um olhar a seu rosto. Louis ergueu as sobrancelhas.
— Eu lhe asseguro, eu aprendo com todos aqueles com quem jogo. Talvez essa seja uma prática que você poderia tentar. — Louis puxou a coleira e eles se afastaram.
A Jaula tinha poucos patronos, e Louis o levou para o centro novamente. Ele tirou o cinto na calça e estalou.
— Sente-se em seu quadril.
Harry sentou-se e ele algemou seus pulsos atrás das costas com o cinto. Louis apertou tão firmemente que mordia sua pele, ainda que isso só o fez mais quente. Correu as unhas em sua pele e seus músculos saltaram. Louis olhou para ele.
— Eu vou ver o quão bem você segue as instruções hoje à noite.
Atrás dele, a multidão havia crescido. Um silêncio estranho fluiu através deles. A música hipnotizante que estava no fundo se levava em torno deles como uma trilha sonora que o acompanha. Era mal-humorado e intenso. A trilha sonora apropriada para essa noite.
Harry focou o olhar em um pequeno espaço na frente de seu colete, onde os laços eram frouxamente unidos. O vale entre o peitoral estava sombreado e o perfume inebriante de excitação masculina chegou a suas narinas. Seu silêncio seria para comunicar-lhe que ele esperava sua instrução, o desejo dele.
Pela primeira vez em sua vida a energia que Harry tinha ouvido outros falarem, e outros experienciarem, o levantou. Tanto poder e impotência se combinando dentro dele e expandindo. Uma vez ele tinha ouvido um homem descrever algo chamado-subespaço. Era uma palavra espalhada em torno dos clubes BDSM, mas ele realmente deu a descrição. Sua voz flutuava em sua mente agora. É como se o universo inteiro está em minhas mãos, mas posso liberá-lo porque alguém vai me segurar para mim. É a força e fraqueza, tudo e nada. É o momento do nascimento e se sente como a morte. Neste momento, com suas mãos atadas e esse homem elevando-se sobre ele, as palavras voltaram a assombrá-lo. Agora ele entendia. Não havia nada que ele não faria para ele, seu Senhor.
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Submission
Fanfiction— Senhor, por favor — Ele tremeu e pediu. Louis sorriu. Agora ele iria pedir para deixá-lo gozar. Este poderia até pedir um oral. Os arrogantes sempre faziam. Especialmente aqueles arrogantes com um pau grande. — Você pode falar. O que você me implo...