VIII

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Foi na manhã seguinte, antes de Harry ter um pensamento coerente. Seu apartamento, suas roupas, tudo parecia estranho para ele. Seu único pensamento era sobre Louis. Como ele havia chegado em sua porta, arrumado seu alarme e caído na cama, estava além dele. Como ele ia trabalhar desse jeito, estava além dele. Outro dia de antecipação, deliciosa tortura e definitivamente banhos frio. Todos aqueles anos jogando no estilo de vida e ele nunca tinha experimentado aquele lugar, aquela meta elusiva, aquele subespaço. Ele tinha estado perdido, mas feliz. Ele flutuava à deriva, sentia uma sensação borbulhante de bem-estar. Era como estar bêbado sem o desconforto de álcool. Agora, ele compreendia melhor os limites em vigor. Antes, tinha sido como um ator correndo em suas linhas com um teleprompter. A noite passada tinha sido a noite de abertura, e o jogo foi espetacular.

Excitação rasgou através dele. Ele o veria esta noite. Tinha certeza disso. Tudo o que ele tinha de fazer era passar mais um dia de trabalho. E ele sabia sua parte ainda melhor agora. Não havia nenhuma confusão na mente de Harry, nenhum tumulto. Louis abriu a porta, expandiu suas escolhas e libertou-o das coisas que o mantiveram prisioneiro. Enquanto ele fazia sua rotina matinal, tinha algo a olhar à frente no final do dia. Pela primeira vez em sua vida, havia mais a Harry Styles do que seu trabalho.

***

Ele esperou por duas horas. Sem camisa, subserviente e sozinho, ele estava na frente da jaula e esperou. Então Louis veio através da porta. Seu coração bateu e seu sangue ferveu. Seu pênis endureceu com a visão dele. Curtos cabelos negros balançavam no tempo com seus quadris e suas botas pareciam deslizar pelo chão. Seus mamilos estavam para frente, empurrados pelo espartilho preto que ele usava. Sua calça de couro preta enfatizava suas longas, fantásticas pernas.

Louis se aproximou do balcão e Harry se esforçou para manter sua posição. Queria correr para ele, se ajoelhar aos pés dele, tocá-lo. Um segundo depois, Harry estava contente que permaneceu imóvel. Louis passou muito longe dele como se ele não estivesse lá. Seu estômago caiu em seus sapatos enquanto sua mente processava o que tinha acontecido. Louis entrou na sala de espera e escolheu uma mulher, uma loira. Sua respiração estava difícil e seu peito doía. Por quê? O que ele tinha feito de errado? Seus pés se arrastavam como pesos de chumbo. Ele poderia simplesmente fugir, correr para fora da porta e cuidar de suas feridas em privado, mas tinha seu orgulho.

Amargamente, ele arrastou-se para seu canto usual e ignorou os olhares curiosos de seus sócios do clube. Uma humilhação desta natureza não era algo que ele gostava, mas entendia. Louis estava punindo-o por alguma coisa, uma desconhecida ofensa. A raiva o salvou de ser um completo mulherzinha sobre isso. Seus dentes cerraram, e ele fez algo que raramente se permitia. Ele ficou na borda da jaula e abriu a calça. Louis poderia rejeitá-lo, dar-lhe as alturas do céu e depois lançá-lo no fodido inferno, mas ele não podia controlar isso.

Novamente, as ondas partiram a Mistress T. Louis limpou a jaula enquanto os outros jogadores se demoraram sobre o especialista. E quão profissional, Louis tinha jogado com ele. Harry havia sido massinha em suas mãos. Mesmo agora, com a dor emocional enrolando seu estômago e fazendo cada respiração como se pregos rasgassem seus pulmões, seu pênis respondeu à sua aura de poder e de confiança.

A mulher loira era uma regular. Qual era o nome dela? Trina? Tina? Será que isso importava? Ela teve o que queria. Ele queria partir a jaula e arrancá-la longe do seu dono. Sua mão fechou sobre a malha da jaula, enquanto a outra mão acariciava seu pau com viciosas puxadas. Talvez se pudesse gozar e derramar tudo no chão da jaula, ele se livraria desse veneno, esse vício, a um homem que claramente tinha usado-o, e depois humilhado. Por um momento, quando Mistress T levantou a mão para açoitar a loira, ele encontrou seu olhar. Algo cintilou lá, algo incerto. Em um segundo, tinha ido embora, e Louis passou a ter a dominante expressão confiante de uma mulher no comando. Louis jogou com a loira como um maestro, seus golpes com o chicote, maravilhosamente coreografados. A mulher loira era grande, com seios grandes e uma bunda generosa. Houve uma abundante quantidade de pele a ser usada como tela para Mistress T pintar seu retrato bonito.

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