XI

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Sua respiração ofegou e seus olhos se arregalaram. Por um momento, Harry pensou que Louis ia recusar, mas ele se virou e caminhou em direção a uma escadaria.

— Eu não preciso de uma chave. Tenho um quarto para meu próprio uso aqui — Louis subiu as escadas e Harry o seguiu.

O silêncio entre eles era tenso e estalava com algo elétrico. Ao invés de preocupar-se Harry se excitou. Pelo momento que eles chegaram ao quarto, seu pau estava apertado contra suas calças. Louis abriu a porta e entrou, quando chegou ao centro do quarto, ele girou e encarou Harry.

— O que você quer de mim? Nós não conhecemos um ao outro. Por que você está aqui?

— Eu mereço uma explicação.

— Eu não tenho uma.

— Horan deixou implícito que você tinha. Ele estava mentindo?

O instante de dor e medo foi difícil de ver em seu rosto, e tinha ido embora tão rapidamente que Harry se perguntou se tinha visto.

— Eu não tenho nada a dizer.

— Ótimo. Então, todas as apostas estão canceladas — Harry o perseguiu.

Louis olhou para Harry e se manteve firme.

— Você não me assusta.

— Quem disse que eu estava tentando assustá-lo? — Harry estendeu a mão para seu espartilho e desatou um laço, e depois outro. E outro.

As mãos de Louis bateram nas dele.

— Eu não lhe dou permissão para me tocar.

— Isso implicaria se estivéssemos jogando — Harry disse enquanto desfez outro laço. Seu peitoral se derramarou. — E que eu sou seu submisso. Você disse que eu não era. Eu sou apenas um homem, apenas outro pau simbólico.

 Você não é meu submisso — A última palavra foi um suspiro enquanto seus dedos reviravam o mamilo entre eles. Harry adorava a maneira como eles se transformavam em uma cor borgonha escuro e apertava em sua mão.

— Não? Então nós podemos foder como pessoas normais — Harry parou e encontrou seu olhar. — É isso o que você quer, Louis? Apenas sexo baunilha?

Louis piscou e então Harry encheu suas mãos com seus mamilos, e acariciou seus dois picos eretos ao mesmo tempo.

 Não — Louis engasgou.

— Então o que você quer? — Harry baixou a cabeça e capturou um dos seus mamilos com os lábios. Louis arqueou em sua boca, as mãos entrelaçaram ao redor de sua cabeça para agarrá-lo mais perto.

Louis revirou os dedos em seus cabelos e arrancou a cabeça dele longe de seu corpo. Louis encontrou seu olhar com o de Harry.

— Eu quero foder com você. Agora.

Harry afogou-se na quente necessidade de seu olhar e abaixou seus olhos.

— Sim, senhor.

Louis suspirou e entrou no círculo de seus braços.

— Você tem alguma ideia de como isso me deixa quente, quando você me chama assim?

— Não. Diga-me.

Enquanto Louis acariciava seu pescoço e apertava um joelho em seu pênis duro, murmurou,

— Me deixa tão quente que eu quero marcar você como meu. Quero marcar seu traseiro, com a marca quente que vai queimar sua pele e fazê-lo suar com a dor — Louis fez um zumbido baixo na parte traseira de sua garganta, seus lábios reivindicaram os de Harry.

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