Ninguém ouve...

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"Liberdade é pouco, o que desejo
Ainda não tem nome"
Mas esses benjamins a trocam por nada
Perdidos na ilusão, do sonho do cifrão
Eles não decifram, que facilmente são comidos
E largados numa cela, para serem esquecidos
Pois quem vai dentro, até pelos seus conhecidos
Será sempre visto, como um detento
Mesmo que por dentro, tenhas mudado
O dado, já está marcado e viciado
Serás sempre visto como culpado
E não há coisa pior, do que viver
A vida, com o sentimento de culpa
Mas, ninguém ouve...

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