Elixir 4

Quem sou eu?

Qual o papel da arte?
Em parte talvez seja mesmo só entreter
Mas eu não consigo que a minha seja assim
Hoje vivemos num mundo vazio
De conteúdo e de pessoas
Mas por outro lado, talvez eu esteja enganado
Pois no meio da areia, tem sempre aquelas pedras
Que brilham pela nação inteira
A população é tremendamente influenciável
Amável e doce, talvez isso seja um eufemismo para burrice
Que eu recuso aceitar, mas aceito
Sim, hoje estou pessimista
E recuso me a fechar a vista
Tal como eu fiz, quando vi aquela velhinha cair
E ao invés de ajudar, eu apenas sorri
Sim é disso que eu falo
É fácil julgar os outros
Mas quando é connosco
A história é sempre diferente
Sabes foi esse o maior presente
Que a arte me deu
Deste os oito anos, eu sou menos preconceituoso
Quem sou eu? Para dizer que aquilo é vazio?
Só porque não gosto?
Ou não tenho inteligência para perceber
O ser humano é mesmo burro
Não por falta de inteligência
Mas sim por causa
Do seu medo, por aquilo que é diferente