Serei genial? Como falaste
Acho que não...
Talvez goste do gosto de ser apreciado
Mas eu sou nada, comparado com o universo
Ele é tão grande, mas para nós
Só importa esse pequeno ponto
A sorte, é que as pessoas são ignorantes
E só pensam em si
Talvez seja essa solução
Que tanto procuro, a cura da minha loucura
Rima fácil, de difícil compreensão
Talvez essas palavras não sejam minhas
Mas sim de Fernando, já que ouço, Tabacaria
Enquanto escrevoOutro pensamento egoísta
O homem é mesmo narcisista
Como posso pensar
Que o maior poeta da história da humanidade
Em mim ia baixar
E me ajudar a escrever isto
Talvez seja meu sonho utópico
Ser um ser que nunca poderei ser
Afinal também sou humano
E quero ser imortal
Sendo apenas imoral
Já perdi a conta
Dos princípios que quebrei
Das vezes que me achei
E vi o quanto me perdiQueria quebrar esse espelho
Que é o meu poema
Pois aqui me vejo
Sou assim simples
Sem palavras difíceis
De fácil compreensão
Mas nem todos compreenderam
Talvez um dia, eu seja ouvido
Mas essas palavras
São como a vida
Escrevo as a noite
Longe de todos, e amanhã
Quando eu acordar
Nem eu, vou lembrar
Que as tinha escritoAssim é a vida, uma rápida brisa
Que deve ser esquecida
Confesso, eu até compreendo o suicídio
Mas o homicídio? Nunca... Como alguém coloca uma arma na nuca
De outrem? Assim é o homem
Ainda bem que hoje
Ele é melhor que ontem
Imagino o amanhã
Nele queria viver
Vai ser perfeito
Vamos finalmente esquecer
A perfeição, talvez falte me um pouco de Schopenhauer
Mas já dizia Froid
"Não há filosofia nas escolas"
Ainda bem que sou mau aluno
E me formei na rua
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Elixir 4
PoetryElixir são pequenos poemas no qual eu tento dar um pouco de mim ao mundo vou tentar publicar um por dia.