A solução

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Interno em mim a essência do mundo
Isso acontece frequentemente quando escrevo
Descrevo aquilo que não vejo
Tipo aqueles pequenos momentos
No qual o tempo parece eterno
Proibido como incesto, disso não devo falar
Nem sei porque insisto, todos sabem da sua existência
Mas como a minha, eles ignoram
Será a ignorância uma glória? Oh Deus
Porquê fazes isso com os teus?
Porquê eles não olham para os céus?
Querem uma terra plana, qual será o plano
Debaixo do pano, enquanto isso um meteorito
Vem chegando, para lembrar o homem
Que apenas é humano, e nada controla
A formiga vai ser pisada, e passada a história
A solução? Arranjar outro formigueiro
Só que estamos contaminados pelo dinheiro
Todos querem encher o palheiro
Não sou o primeiro, muito menos o último
Os dinossauros vão sorrindo
Da burrice humana, mas como sempre
A ignorância comanda, jogamos ao quem manda
O ego é a chama, eu olho para o cinzeiro
Está como os nossos dias, cheio de cinza
Vivendo em velocidade de cruzeiro, juntando moedas
Para o barqueiro, o fogo já consome
A sorte, é que temos palha, que nós console



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