Cidade de papel

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Tens tornado, os meus dias claros
Por isso, protejo a tua cidade de papel
Como se ela fosse minha
Não deixo que nenhum tornado
A toque, nem penses que isso é altruísmo
Mas sim, um acto de puro egoísmo
Pois não consigo imaginar meus dias
Contigo em ruínas, então armo-me em cavaleiro
E a protejo, e assim, enquanto por ti pelejo
Eu não deixo, que tu vejas
Que eu não passo, de um medroso

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