Nem era para escrever, mas tenho que aproveitar esses momentos de sinceridade
No meu rosto as lágrimas não param de cair
O que eu fiz de mim? Eu não era assim
Tenho vergonha, sou pior que um monstro
E ela é tão bela... Hoje tenho medo das palavras
Posso falar aquilo que nunca digo
Mas sei que estou a fazer o mesmo de sempre
Falando o monte de coisas que não dizem nada
Mas a verdade é que para mim significas tudo
És a mão que me agarrou no escuro o meu escudo
E eu aquele saldado que abandona o campo de combate
Talvez tenha medo da felicidade, a teu lado fui feliz de verdade
Por ti eu morria se já não tivesse morto
Essa é a minha carta póstuma, eu lembro quando estávamos a sós
Tu representas tudo aquilo que eu defendo
Serás sempre a minha donzela, mesmo que não sejas mais minha
E eu sou o único culpado, pelo nosso assassinato
Deixa eu chamar ele assim, sabes como repúdio o suicídio
É melhor eu acabar por aqui, mas eu quero que saibas
Que eu sou o anjo, que dos céus
Olha sempre para ti
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Elixir 4
PoetryElixir são pequenos poemas no qual eu tento dar um pouco de mim ao mundo vou tentar publicar um por dia.