Oi oi, é minha primeira fanfic, espero que gostem! ___________________
Todos devemos seguir o mesmo modelo de vida. Nos primeiros meses de gestação, os pais já iniciam as economias, para bancar a escola e, futuramente, uma boa faculdade para o primogênito. Devemos ir para o primário, ir para a escola estudar, com sorte, ir para outras etapas, chegar ao ensino médio, ir para faculdade, trabalhar, por fim, formar uma família, trabalhar mais, e então, morrer.
É um ciclo vicioso.
Alguns têm a sorte de trabalhar no ramo desejado, outros acabam trabalhando em um buraco qualquer para ter sustento, e outros como Louis; que trabalham com algo que gostam, mas não da maneira desejada.
Digamos que não era legal cantar para um bando de bêbados desocupados.
O garoto se direcionou ao banquinho que estava em cima do palco improvisado. O seu local de trabalho era aconchegante. Cadeiras e mesas de madeira bem distribuídas pelo piso do mesmo material, prateleiras com os tipos mais variados de bebidas alcoólicas, o que era o grande atrativo do comércio.
- Olá, e-eu sou Louis Tomlinson e vim aqui para cantar para vocês!- exclamou animado, sentando-se com o violão em seu colo.
- Então canta logo, abestado!- um dos inúmeros bêbados se manifestou.
- Obrigado senhor, alguém tem alguma exigência? Alguma música que gostaria de ouvir?
- Cante James Brown.- o mesmo senhor respondeu.
- Desculpe-me, mas ele não está em meu repertório. Alguma música country? Rock?- se encolheu no banco, fazendo uma nota mental que deveria adicionar James Brown em seu repertório.
- Então cante The Beatles!- outro homem lhe respondeu.
O de olhos azuis tossiu brevemente, se ajeitando e começando a dedilhar a versão acústica de "Hello, Goodbye".
- You say yes, I- interrompido pela segunda vez em menos de dez minutos, revirou os olhos.
- Não faça isso! Irá instraga minha música plefelida!- um velho de aparência magra e olheiras fundas, com um bigode estilo faroeste, falou.
- Eu concordo com o velhote, o cantorzinho tem uma voz de viadinho.- a fala do único adolescente presente do local estava de difícil compreensão, por conta da grande quantia de álcool consumida.
Ele não sabia como reagir. Não era a primeira vez que era chamado de viadinho e não seria a última, mas em seu ambiente de trabalho, era vergonhoso.
- Eu não quero atrapalhar os cavalheiros, mas eu preciso fazer o meu trabalho.
- Acho que até eu canto melhor que ele.- outro homem entrou na discussão. Subiu no palco, empurrando Louis, tendo o microfone para si, imitando o menino.- Eu sou Louis Tomlinson e vou cantar para vocês!
Foi aí que tudo se tornou uma tremenda bagunça.
Ele empurrou o homem, resmungando algo como "eu sou cantor aqui, me dê licença", que foi correspondido com outro empurrão, fazendo-o cair no chão, tendo a queda amortecida pelo violão.
Aparentemente todos os homens ali presentes se animaram, começando com uma guerrinha, jogando objetos uns nos outros.
As coisas ficaram animadas. Animadas até demais.
Um senhor ria descontroladamente, tropeçando em seus próprios pés, bebendo direito do gargalo, na garrafa em sua mão direita. Com a esquerda, tentou puxar o violão da mão de Louis, que puxou o seu precioso para mais perto. O homem resmungou, e tentou puxar de novo e de novo. Ele e Louis pareciam duas crianças.
O jovem se revoltou, puxou o violão, estourando uma das cordas. Sem se importar, bateu com o instrumento na cabeça do velho, que caiu bebinho no chão. O silêncio de tornou presente no lugar, e todos os olhares foram para os dois.
Louis realmente era uma criança.
- Então... Vamos beber?- ofereceu a latinha vazia para todos, dando uma risadinha para esconder a vergonha.
- Louis. William. Tomlinson.- a voz embriagada de seu chefe chamou sua atenção - Para adega, agora!
Ele levantou nervoso, olhando para o chão até seu chefe.
- Pois não, senhor?
- Você viu o estrago que fez no meu sogro? O velho poderia ter morrido!
- O senhor viu a briga que estava? Aliás, seu sogro? E eu não matei ele, só dei uma batidinha de leve.- falou com desdém.
- Não matou, mas o machucou. Aliás, você está demitido. Não é a primeira vez que reclamam de você. E tenho que concordar, você não canta nada.
- O que? Por favor, não faça isso. Eu preciso desse emprego!- Louis já estava tremendo. Não poderia ser demitido. Sua família precisava de dinheiro.
- Eu só te contratei por pena. Sua mãe é uma ótima mulher, e não podia vê-la passado por um aperto sem ajudá-la.
- Quer saber? Eu não preciso de sua pena. Não preciso que me olhe com dó. Eu que estou me demitindo.- caminhou até a porta apressadamente, mas antes, deu uma última olhada no ex-chefe.- E eu sou um ótimo cantor, você e esses brutamontes que não estão prontos para apreciar a minha arte.
Isso pode ser idiota, Louis já estava demitido, mas seria ele quem daria e deu a última cartada.
Quando estava virando a esquina, próximo de sua pequena casa em Carolina, a ficha caiu. Ele estava sem dinheiro. Sem emprego. Sem presente para Daisy. Sem um meio para manter a família.
Ser o "homem" da casa era difícil. Depois da morte de Mark, marido de sua mãe, ele assumiu as responsabilidades de casa.
Se prostituir não era uma opção, mas Louis começou a cogita-lá.
***
O castelo estava uma bagunça. Assim como os sentimentos de Harry.
O príncipe tivera que assumir que estava com um pouco de ciúmes da irmã. Mas o real motivo de sua irritação era saber que, seu lugar de único príncipe, o segundo na linha de sucessão, seria transferido para um qualquer.
Dividir sua casa com trinta e cinco homens - todos eles competindo por sua irmã - o deixava irritado.
Por que não ele?
Digo, não cometer um ato incestuoso, Deus o livre, e sim, ser ele quem teria uma seleção. Ele quem deveria receber trinta e cinco mulheres só para si. Ele deveria ser o centro da atenções.
Poderia ser um ano mais novo, mas pela regra, o homem da família seria o prêmio disputado por lindas moças.Mas Eleanor que teria tudo para ela. Sempre teve.
E dessa vez não seria diferente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
The New Selection {L.S.}
Fiksi PenggemarEleanor seria a nova rainha e, para isso, precisava se casar. Depois de vinte anos, uma nova seleção alegraria o povo de Illéa. Trinta e cinco garotos e apenas um será o escolhido. Louis, o garoto humilde da quinta casta, poderia ser o escolhido? M...