Capítulo 2

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5:50 da manhã. E o despertador começa com uma música linda e maravilhosa.

Como se estivesse em uma balada, ficado a noite toda se drogando e acabou de chegar em casa, deitou-se, e minutos depois, tinha de levantar.

DISCO TITS. A música que sempre deixava Josephy assim. Mas tirando a parte da balada e da drogaiada. Ele não precisava disso para ficar nessa vibe toda. Ele era drogado de loucura. E sentia mais ainda, quando ouvia essa música. Fora todas as outras do álbum Lady Wood. de Tove Lo.

Mas aquele maravilhoso som acabou rapidamente. Aquele barulhinho irritante surgiu.

TRIM...TRIM...TRIM...

Josephy acordou com um só salto. Como se um defunto estivesse sendo ressuscitado.

Levantou a mão direita e levando-a em direção ao despertador, quase parando por sinal. Apertou o botão calmamente.

Não poderia bater como na maioria dos seriados de televisão. Porque se quebrase, não teria dinheiro para comprar outro!! E por que sua paciência e felicidade não o deixava fazer isso. E por que não tinha dinheiro!!

Saiu da cama e a arrumou, como um brasileiro faz. Dobrando o lençol em várias camadas, como um bolo recheado. Tirando o bolo e o recheio mas o que vale é a imaginação.

Em seguida tomou banho e desceu para o café. Sua mãe linda, maravilhosa e pequena, estava fazendo panquecas recheadas de Nutella, morangos picados em cubos, acompanhado de suco de laranja natural.

Essa família era de uma cultura maravilhosamente saudável. Menos a NUTELLA. Nem sempre dá para ser cem por cento saudável. É só não exagerar!!

Terminando de encher a pansa. Josephy foi escovar os dentes. Ele queria chegar cedo na escola. Era seu primeiro dia de aula, e queria mostrar a sua responsabilidade e comprometimento. Deixando seus pais orgulhosos como eles esperavam dele.

Pegou a bolsa. Confirmou se não faltava nenhum ornamento. Desceu as escadas e foi para cozinha, indo em direção a sua mãe.

Deu tchau e beijou-a no rosto. Saiu pela porta e encontrou seu querido pai. O saudou. E foi-se em direção ao ponto de ônibus.

A mercedes-benz chegou. Linda, empoeirada e vermelha. Entrou. Comprimentou o motorista, como sempre tentava fazer.
Alguns nem sempre respondia.
Deveria ser porque estavam flutuando em seus campos de ideia ou imaginado a hora de chegar em casa e voltar a dormir.

Passou a catraca e ficou de pé em frente à porta. O busão estava lotado. Cheio de estudantes e trabalhadores. Era tanto que nem dava para diferenciar quem era quem.

Não conhecia praticamente ninguém. Nunca havia visto aqueles rostos. Além daquele momento!!

Quando estavam no último ponto do bairro, a porta se abriu

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Quando estavam no último ponto do bairro, a porta se abriu. e como de costume. Josephy Golduing virou-se e viu um corpo subindo...

Era apenas um idoso. Só para tirar alguma pessoa de seu assento e estragar seu dia. É o que quase todo mundo pensava.

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