A manhã começa ótima, no entanto, um pouco assustadora. Hoje era o dia do trote. E por mais animado que Josephy estivesse, ele ainda estava com a velha sensação de medo. Mas mesmo assim Josephy estava decidido a ir.
Tomou banho, pegou sua fantasia de coelhinho brando com orelhas e barriga preta. Colocou anéis de coco, três em cada mão...
Passou batom e lápis de olho preto, bom... a sua mãe passou. Colocou dois piercings pretos em um lado do nariz, era postiços, ele não tinha furado o nariz. Seu cabelo estava divinamente divino. Um cacheado escorrido e hidratado, chegando perto dos olhos. Com o capuz de coelho cobrindo boa parte da cabeça.
Desceu as escadas
-Tchau Manga. Beijos!
-Nossa você está incrível filho!!
-Obrigado mãe.
-Magina chuchu da mamãe. (-Apertou a bochecha de seu filho-)
-Tchau Manga.
-Tchau filho.
Como toda via, o ônibus estava lá quando Josephy se encontrava no ponto. O motorista abre a porta e Zeph entra com o coração na mão, entretanto, finge como se nada estivesse acontecendo. Que ele não era um doido que estava vestido de "dark habbit", dentro de um ônibus super cheio de pessoas normais.
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O ônibus para. Os alunos descem. E quem estava esperando josephy descer?
Sammy... de olhos arregalados.
-Cadê o coelhinho da PlayBook? (-decepcionado-)
-Eu sou o coelhinho da PlayBook!!
-Qual? Da turma da Mônica?
-Paraaa... Eu estou muito fofo e você tem que concordar.
- Sim. Você está incrivelmente fofo. Mas eu esperava algo mais... SENSUAL.
-Cara. Não tem algo mais sensual do que um coelho das trevas.
-Tem sim. Uma coelha legítima da PlayBook!! (-murmurou-)
-É... e não tem nada mais gostoso do que o John vestido de bombeiro!!
Sammy encarou Josephy
-Você sabe que eu estava brincando, né?
-Sim. Mas eu não!!
-Da próxima eu venho com a minha fantasia sexual de polícia.
-Deixa ela para mais tarde!! (-Zeph piscou o olho direito-).
-OW!! Dá onde vem essa ousadia toda?
-Eu sou um coelho sensual das trevas! (-apontou para si mesmo-)
Eles passam pelo corredore escolar. E do nada, todos param para olhar Joseph com suas vestimentas magníficas e sombria. E como tal... e com vergonha, Zephy não olhou para ninguém. Continuo andando, como se nada estivessem acontecendo, como sempre tinha costume de fazer.
