Capítulo 8

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O Lar das Almas Condenadas"

-Essa é uma história de ficção.

"Em um lugar entre esse mundo. Havia um garoto de nove anos, e sua aventura mais louca e assustadora iria começar em breve.
O principal foco da história é mostrar o que seria o inferno, onde ele fica, talvez estivesse bem na frente dos nossos olhos, entretanto, poucos podiam ver".

-Oh é verdade! Eu não contei o que o menino vai fazer né?

" O garoto na verdade não sabia exatamente. Nem sabia do que se tratava, mas iria cumprir seu destino, sem ao menos fazer parte dele.
Tudo começa nas ruas de uma cidade, eram exatamente onze e trinta da noite, o garoto estava andando pelas causadas molhadas e sujas, iluminadas pelos postes de luz padronizados e abafados pelos respingos úmidos e incessantes da chuva que também caiam sobre sua pele, levando a sujeira de seu rosto, passando por um trajeto permanente por sua blusa, escorrendo pelo seu short, deslizando por suas pernas, terminando em seus dedos nus sob a causada.
O garoto estava procurando um lugar para dormir. O lugar que ele estivera estava exposto a chuva.
Ele caminhava para o único ponto de táxi que tinha um teto. E ainda sim, era alguns minutos de onde ele estivera, mesmo sendo um atleta ele não evitaria os respingos.
O garoto estava cansado e faminto, o único pedaço de pão que tivera, ele tinha guardado para o dia seguinte, mas foi derretido pelas águas trazidas pelo céu. O garoto dava passos lentos e moles, entretanto não desistia. Sua visão estava turva, ele só estava proseguindo por extinto. O garoto foi se tocar que estava na realidade quando topou com um homem e caiu por causa do leve impacto.

-Você está bem? -disse um homem de trinta e nove anos, com uma aparência respeitável e de classe, tinha aparência séria, vestia um social preto e gravata vermelha, estava segurando uma maleta preta com a mão esquerda e uma bolsa de ombro feita de couro pendurado, com mão direita segurava um guarda-chuva transparente que o deixava ver perfeitamente as gotas escorrendo".

"O garoto olhou de baixo para cima. Surpreendido e com receio de falar com tal pessoa. Com tudo não respondeu."

"O homem ajudou o garoto a se levantar, o analisou, viu bem no fundo de seus olhos de tristeza, entretanto, de um garoto que não desistiria da vida tão facilmente. Percebeu sua dificuldade e o estado em que estava, com fome, frio, não tinha uma casa ou ao menos roupas que não fossem trapos."

"-Você está com fome? -O homem agachou para ficar da mesma altura que o garoto."

"O garoto engoliu um pouco de saliva, estava com os olhos mais brilhantes do que o próprio luar. Sua barriga estava roncando, e já começara a lhe dar dor de cabeça e tontura, mas resistiu.
-Não! Obrigado. -liberou um sorriso humilde."

"-Segure por favor. -o Homem entregou a maleta para o garoto segurar e o testar para saber se ele era confiável. Pegou sua bolsa de couro que também era preta e retirou uma marmita, a entregando para o garoto, que ficou sem reação, a única que tinha era a salivação incessantes que saia de sua boca."

"-Não precisa! Obrigado. -disse com uma voz fraca e tímida."

"-Vamos! Eu insisto!"

"-O sr não vai ficar com fome depois?"

"-Não se preocupe! Venha! -colocou a mão no ombro do garoto. Eu vou te fazer companhia."

"Eles se sentaram no ponto de táxi. O garoto tirou a tampa, arregalaou os olhos impressionado.
Com desespero e aflição comeu a comida sem se importar com os bons modos.
Quando o garoto terminou ele estava satisfeito e pronto para correr da chuva novamente."

"-Garoto. Qual é o seu nome?"

"-Meu nome? -indicou com o dedo para si mesmo."

"-Isso! O seu nome. Qual é?"

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