Capítulo 7

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Feill entrou em seu quarto. Despiu-se e foi se banhar na suíte.
Emma acordou assustada com o impacto da porta, e com a garganta seca. Se direcionou para sua pequena geladeira, com intenções de encontrar água. Mas sem sucesso, seu jarro estava vazio.
Então se levantou, foi para cozinha, quando ouvira alguém chorando, preocupada, apressou os passos até se deparar com Josephy.

-Você está bem? -se direcionou a Josephy assustada. O que aconteceu?

Mas não adiantou. Josephy não estava ouvindo, ele estava com tanto medo, tremendo, deixando Emma ainda mais nervosa.

-Eu quero a minha mãe. -disse sem parar de chorar ou soluçar ou amenos tremer.

-Josephy. Me diz o que ouve! -Emma estagnou-se ainda mais.

-Por favor! Me leva para casa. -fitou Emma nos olhos, repletos de lágrimas incessantes. Me leva para minha mãe...
Eu quero a minha mãe!

-SAM!! -gritou Emma. SAM!! -correu para o quarto de Sammy e o acordou.

-O que foi, Mãe? é hora de ir para a escola.

-SAM! VAMOS! JOSEPHY PRECISA DE AJUDA!!

-O QUE ACONTECEU? -saltou da cama.

-Eu fui pegar um pouco ďágua e... encontrei ele chorando, eu não sei porquê.

-ZEPHY. -desceu as escadas apressado. Você está be...? -se espantou com o estado que Josephy se encontrava.

Josephy se virou e visto que era Sammy, se levantou e o abraçou.

-Sam! -O abraçou bem forte, desolado.

-Eu estou aqui! Não se preocupe. -o retribuiu com um abraço mais forte ainda. Eu estou aqui!

-Me leva para casa! Por favor! Me leva daqui!!

-Venha. Eu vou te levar para cama.

-Não! Por favor! Eu não quero ficar sozinho. Eu estou com medo.

-Mas quem disse que eu vou te deixar sozinho. -fitou Josephy nos olhos. Venha! Vamos deitar!

-Eu vou preparar um chá para ele. Já eu levo.

-Obrigado mãe.

Sammy levou Josephy para seu quarto.

Depois de um tempo Emma trouxe o chá. Deu para o Sammy, que deu para Josephy, que foi tomado com dificuldade, tendo Sammy que ajuda-lo.
Em seguida o deitou, o cobriu, e estava indo para a porta conversar com sua mãe quando...

-Por favor! -Josephy segurou a mão de Sammy. Não me deixa sozinho!

-Não se preocupe eu só vou conversar com a minha mãe e já venho. -fitou Josephy e se comoveu com seu olhar de piedade. Eu Não vou demorar. E eu vou estar logo ali. -apontou para o corredor. Tá bom? -lhe deu um beijo na testa.

Josephy acenou com a cabeça, concordando, entretanto, ainda debilitado.

-Filho. Ele tem o costume de ficar desse jeito. -cochichou.

-Não mãe... - disse Sammy e depois pensou por um instante. Na verdade eu já o encontrei chorando no banheiro da escola. Mas alguma coisa tinha acontecido, ele estava tão assustado quanto hoje. -cochichou em resposta.

-Com certeza aconteceu alguma coisa... -Emma refletiu.

-E o pai. Já chegou? -ainda cochichando.

-Sim. Ele... -Emma concluiu.
Já sei o que aconteceu!

-Pera aí... o pai não...?
Ele não teria coragem! -Sammy se enfureceu.
Eu vou acabar com... -Emma o interrompeu.

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