Missão de resgate

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Demorou! mas finalmente chegamos ao que parece ser uma aldeia, a algumas casas e uma grande fogueira no centro, mais a frente varias estatuas enormes em posições diferentes curvadas diante de uma maior. Algumas trazendo objetos que não sei identificar, chegando mais perto pude ver o parece ser uma porta, ouvimos alguns barulhos próximos e nos escondemos... As pessoas que vimos levando Luara passam por nós então sem perder tempo, vamos o mais rápido possível até a porta e entramos em uma sala com varias pessoas, algumas acorrentadas outras mortas e sem partes do corpo, o cheiro aqui é horrível, mais a frente encontramos a menina que havíamos visto ser trazida com Lua, ela está presa suspensa no ar pelos pulsos e parece dormir... Sem muita demora procuramos a chave para tira lá dali mas antes que pudéssemos fazer algo a porta é aberta e nós nos escondemos... Entraram dois homens e um deles solta as correntes de uma outra mulher que estava em um canto mais escuro, ao se ver livre a mulher tenta correr e fugir mas o guarda logo a pega pelo braço decido tentar ajudar e vou pra cima do que estava segurando a mulher, por um momento até da certo mas ele a solta e por ser muito forte e acabo derrubado no chão ele vem até mim no intuito de me bater mas antes que possa fazer algo cai no chão do meu lado revelando a garota que salvei com uma pá que eu nem tinha visto na mão 

-Temos que ajudar suas amigas -Disse ela estendendo a mão e me ajudando a levantar

Antes de ir Jaque aparece no corredor junto com Christine, Luara e a mãe da menininha que assim que vê a filha corre para ver se ela esta bem..

-O que aconteceu com o outro guarda? pergunto intrigado 

-Depois a gente conversa agora temos que sair daqui!

-OK (digo indo em direção a porta mas ai lembro e se tiver mais gente lá fora) Temos que achar outra saída...

#Henry

Saio para pegar água, e também para pensar um pouco, me sinto confuso e com saudades de minha família, minha casa, como será que estão todos? e meu irmão pequeno será que ele sente minha falta? Está sendo uma barra ficar aqui pensando nisso nem vejo a hora disso tudo passar. Quando dou por mim vejo Marcos e Richard se aproximando.

-Que bom que você ta bem! ((Disse suspirando com alivio) Ficamos preocupados!

-Preocupados, porque? (Questiono curioso)

-A nós ouvimos gritos e Luara saiu correndo em direção a floresta, achamos que você poderia estar em perigo!

-Como assim? A Luara pode estar em perigo e você me fala com essa calma toda? (Falo irritado)

-Calma a Christine foi atrás dela e levou Ricardo e Jaqueline junto e mandou que nós viesemos ver se você estava bem e te levar pra casa para esperar até eles voltarem. 

-E quem ela acha que é pra me mandar esperar, eu vou atrás deles!

-Mas você nem sabe pra onde eles foram e se você se perder ou pior for morto, nada te garante que você irá encontrar ela! (disse Richard me segurando)

-Tive que admitir minha derrota e sentei no chão, não sei se suportaria perder Luara não depois de tudo que nós passamos juntos, comecei a chorar lembrando de nossa infância no orfanato, o dia da adoção, a promessa do reencontro... Eu não posso perde lá.

#Christine 

Andamos uma boa parte desse lugar que parece não ter fim e cada vez que vamos mais longe o cheiro de carne podre fica mais insuportável, libertamos as poucas pessoas que encontramos ainda vivas mas nada de outra saída, o lugar é iluminado apenas por tochas.

Mais para o final do corredor encontramos uma porta um pouco diferente das demais então decidimos abrir, dentro é uma sala minúscula e um prisioneiro está sentado em um canto, ele está sujo e magro, assim que nos vê se assusta e começa a falar em um idioma que eu não conheço... Tentamos acalma-lo mostrando as chaves e ele parece entender nossa intenção e se acalma, o libertamos e ele começa a nos reverenciar e depois vai em direção a saída, vendo que ficamos parados ele vira pra traz e faz um gesto com a mão como que nos chamando a ir junto, caminhamos um pouco receosos até que ele para em frente a uma mulher morta e começa a procurar alguma coisa e sorri quando encontra... Atrás de nós uma passagem se revela e seguimos por ela levando uma das tochas andamos por meia hora até começar a ouvir barulho de água e mais 20 para chegar ao rio.

Já estava de noite, mesmo assim decidimos continuar a caminhar porém alguns preferiram ir rio acima enquanto eu, Richard, Luara, Jaqueline a garotinha e a mãe e o homem estranho fomos rio abaixo. 

Andamos mais umas 2 horas até chegar na parte do rio que fica próximo a casa da árvore mesmo sem saber se poderíamos confiar levamos todos até a casa pelo menos para descansarem e depois seguir viagem.

#Henry 

Estou do lado de fora da casa a não sei quanto tempo, os meninos estão de olho caso eu tente ir atrás de Luara, isso é injusto eu preciso salva lá, deveria ter sido eu a ir atrás dela, não posso deixar que ela morra aqui. (Me assusto com o barulho de galhos perto de mim e quando olho lá esta ela, corro em sua direção e a abraço como se fosse a primeira vez, sinto um alívio tão grande.)

-Nunca. Mais. Faça. Isso. OK (digo entre beijos e com as lágrimas correndo pelo rosto) Eu fiquei tão preocupado não sei o que seria de mim sem você, eu te amo. Eu sei que não é a hora nem o lugar mas sinto que não posso esperar nem mais um segundo (digo me ajoelhando) se nós sobrevivermos, casa comigo? 

Ela parece pensar um pouco e diz:

-Sim! agora e sempre sim! (Disse dando ums pulinhos de alegria e logo em seguida me abraçando com força) 

-Não é um anel e eu tinha feito para te dar no seu aniversário mas acho que por enquanto... (Digo virando a de costas então retiro o colar que estava no meu bolso ele é bem simples com um pingente em formato de coração com uma pedra azul a cor favorita dela)

 (Digo virando a de costas então retiro o colar que estava no meu bolso ele é bem simples com um pingente em formato de coração com uma pedra azul a cor favorita dela)

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-Que lindo amor, obrigado (diz ela me dando um beijo)

Somos interrompidos por aplausos e ai eu me lembro que não estamos sozinhos.

-Vamos deixar os dois aproveitarem mais um pouco juntos (disse Christine chamando os outros a entrar)

Quando ficamos a sós ela começa a me contar da "aventura" que ela e os outro tiveram, na metade da historia Christine aparece na porta chamando a gente para entrar pois terá uma reunião.

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