Mundo Perdido

o começo

Mais um dia de aula, pelo menos as férias estão chegando, penso eu ao acordar numa manhã chuvosa de Segunda feira. Porém ao abrir a janela sinto como se não devesse sair de casa, como um mal pressentimento mas afasto esses pensamentos logo em seguida lembrando me que não poderei faltar pois haverá prova na último aula...

Chegando na escola sinto cada vez mais a sensação de que eu deveria voltar pra casa; mesmo assim vou pra minha sala juntamente com os outros alunos. Para minha infelicidade a primeira aula é do Fernando, o mais irritante dos professores. Após todos estarem dentro da sala ele começa a chamada porém quando estava quase no meu nome a luz apaga e estranhamente fica tudo tão escuro que não da pra ver a um palmo na minha frente, então um barulho muito alto e agonizante começa, tento tampar os ouvidos mas não adianta até que de repente para e uma luz aparece bem no meio da sala, nessa hora me sinto tonta e caio ao chão sem forças para levantar, vou perdendo os sentidos aos poucos.

Acordo no chão em lugar que parece ser uma floresta, me sinto tonta e enjoada, olho em volta e vejo Guilherme e mais dois amigos caminho até eles que ainda estão desacordados.

-Ei acorda! (Digo dando uma leve sacudida em Guilherme que parece acordar)

-O que aconteceu? (Pergunta ele claramente mal)

-Não sei mais acho melhor procurar os outros (digo indo ajudar Maiara que assim que levantou começou a passar mal)

-Você acha seguro nós sairmos andando por ai? Sem saber o que pode ter no meio deste lugar?

-Não mas também não é mais perigoso que ficar aqui parados no meio do nada!

-É ela está certa! talvez seja melhor procurar pelos outros (falou Richard levantando-se)

Nessa hora ouvimos gritos vindos de um lugar próximo e corremos até lá sem medir as consequências, como eu sai na frente fui a primeira a chegar e ver Luara toda encolhida em um canto; olhando fixamente para o corpo do professor cheio de sangue e com vários cortes profundos. Vou até ela ficando em sua frente e tento tira lá do estado de choque, chamando a pelo nome, mas ela não responde... Quando os outros chegam Maiara desmaia e Richard vomita e peço a Guilherme para ajudar os outros...

Meia hora depois Luara ainda está do mesmo jeito e nenhum de nós tem ideia do que fazer. Observo que já está começando a escurecer e estamos com fome mas não podemos deixa lá aqui sozinha e nem sabemos se vamos encontrar comida... Richard então da a ideia de fazermos uma fogueira e vai atrás de madeira com Maiara.

# Richard

Após algum tempo de caminhada, encontramos uma casa, meio velha em cima de uma arvore aparentemente abandonada, a escada que dá acesso está totalmente quebrada, mas por sorte não era muito difícil escalar, o lugar até que era grande e tinha uma pequena ponte levando a outra árvore próxima. Pedi que Maiara ficasse enquanto eu ia chamar os outros.

Ao chegar vejo que mais pessoas se uniram ao grupo totalizando mais 15 pelo que pude perceber o corpo do professor também agora estava coberto por varias pedras e uma cruz improvisada de madeira foi colocada.

Assim que percebe minha presença Christine vem até mim e pergunta

-Onde esta a Maiara e a lenha que vocês foram buscar? (Nessa hora eu me lembro do que tinha ido fazer ali e disse)