Capítulo 4

811 30 10
                                    

Laura deu dois toques e entrou na sala dele tirando César de seus pensamentos.

Laura - Oi meu amor, está pensando em que? - ela se aproxima até ele .

César - Em você! - sorriu sem graça.
César segura em sua cintura e a beija lentamente, Laura retribui com um beijo cheio de amor e ternura. César cessou o beijo com um selinho.

Laura - Eu preciso que faça um favor para mim! - deu um selinho nele. - Você pode me ajudar?

César - Sim, já estou indo embora por hoje chega! - ela sorriu e alisou o peito dele.

Laura - Passa na livraria cultura no Leblon e pega uma encomenda minha que chegou.

César - Passo sim! - César lhe dá um selinho e se afasta pegando suas coisas e os dois saíram da sala junto.
Quando se despediram na porta do elevador e ele se foi, novamente César sentia-se perdido não conseguia parar de pensar em tudo que Helena tinha lhe falado, e seguiu em direção a livraria.

Helena estava chateada e não queria ter que sair de casa, mas com a briga com Téo ela esqueceu que tinha que comprar um livro importante e se levantou, se vestiu e minutos depois saiu de casa, deu graças a Deus por não pegar transito e ficar ainda mais irritada. Meia hora depois ela deixou seu carro no estacionamento do shopping e caminhou até a livraria.
Chegando a livraria, ela entrou analisou as prateleiras e não encontrava o livro, olhou para os quatro cantos da livraria e não encontrou alguém para lhe ajudar então caminhou até o balcão para pedir ajuda a mocinha que ali trabalhava. Helena estava distraída e queria logo ir para casa, mas quando chegou próximo ao balcão seu coração disparou ao se deparar com César no balcão.

César se sentiu olhado no mesmo momento em que ela parou e ele suspirou o destino estava mesmo jogando sujo com ele, pois tanto lugar e ela estava ali justo ali no mesmo lugar que ele. Helena deixou seu medo de lado e usou a coragem que tinha e se aproximou dele.

Helena - Oi, César... - ele guardou a carteira dentro do bolso.

César - Oi! - foi seco e pegou a sacola que a menina deu a ele.

César - Preciso ir - virou pra ir.

Helena o segurou e ele a olhou e depois olhou a mão dela.

Helena - Podemos trocar alguns minutinhos de conversa?

César - Eu não tenho tempo, Helena! - tentou ir.

Helena - Por favor... pelos velhos tempos! - César suspirou e ela o soltou.

Era momento de deixar o orgulho de lado e conversar, mas ele não queria não queria nenhum contato com ela que o desviasse de seu caminho e ele cedesse novamente a seus encantos, mas ao olhar para seus olhos e ver o brilho das lágrimas ele cedeu odiava ver que ela chorava.

Era momento de deixar o orgulho de lado e conversar, mas ele não queria não queria nenhum contato com ela que o desviasse de seu caminho e ele cedesse novamente a seus encantos, mas ao olhar para seus olhos e ver o brilho das lágrimas ele cedeu od...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

César - Somente alguns minutos! - ela sorriu e quase gritou em comemoração.

Helena esqueceu-se até do que havia ido comprar e caminhou com ele para um café que tinha em frente a livraria.

Eles entraram e foram até uma mesa, sentaram e César pediu um café para os dois. Helena não tirava os olhos dele.

Helena - Obrigado por ter aceito o café!

Cesar - Não precisa agradecer - ele desviou o olhar

Helena - Cesar... - ele a olhou novamente. - Sinto saudades de você sinto saudades de tudo que marcou a minha vida. Quando vejo retratos, quando sinto seu cheiro, quando escuto sua voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades...

César - Não sinto saudades do passado muito menos de quem me deixou! - foi rude com ela.

Helena - A vida não foi injusta comigo ao ponto de colocar você de novo no meu caminho. Você não vai me perdoar nunca? - Helena tinha um nó na garganta.

César - Perdoar é ter que lembrar diariamente que tenho de esquecer o que você fez comigo!

Helena - Esqueça o passado vamos viver o presente. - ela pega em sua mão.

César - Como viver o presente se o passado ainda está aqui? - ele bate em seu peito.

Helena - Não podemos voltar no tempo ou voltar ao passado, mas podemos relembrar as coisas boas que vivemos juntos e tentar superar os meus erros, mas só vamos conseguir isso juntos César! - ela sorriu.

César - Abriu feridas profundas na alma quando me abandonaste, portanto me fez apagar da memória você, dias felizes e nos faz esquecer até mesmo quem mais amamos. Nem o tempo cura as feridas da alma! - César estava destruído, mas era orgulhoso demais e não deixaria que seu coração sofresse novamente por Helena.

Helena o olhava e não acreditava que ele a odiasse tanto quando as palavras saídas de sua boca, ela tinha deixado o orgulho de lado e estava ali abrindo seu coração pedindo uma nova chance para o seu amor do passado.

Foram minutos ali um olhando nos olhos do outro e para César aquela situação era demais e ele se levantou, mas Helena o segurou pela mão.

Helena - Fica, por favor!

César - Eu preciso ir! - ele soltou a mão com delicadeza e caminhou em direção a saída.

Helena o olhava ir com seus olhos cheios de lágrimas sentia tanta dor em seu peito que chegava a doer somente por vê-lo partir. São tantas as lembranças e a saudade que às vezes o coração para de bater e sofre como se estivesse apanhando.


Espero que estejam gostando! 😍😘

O Reencontro Onde histórias criam vida. Descubra agora