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Uma semana depois...

Isabela narrando...

Vocês devem se perguntar se estou chorando, se estou de luto ou seja lá o que for. Alguns devem dizer que estou me sentindo livre de não ter o Jeff por perto. Acontece que nesse exato momento, estou sentada na janela, olhando pra floresta e lembrando do dia em que vi meu pai pela primeira vez. O dia em que fuji com ele, o dia em que quase fomos pegos pelos policiais por causa de minha lesera... Enfim. Eu gostaria de ser repreendida por ele de novo.

-Isa?-diz Nicolas me tirando de meus pensamentos.

-Oi ?-pergunto.

-Pensando no Jeff?-diz ele pegando em meus cabelos.

-O que você acha? Desde quando esta aqui?-pergunto.

-Faz um tempinho, mas eu não quis incomodar você. -ele diz e me da um selinho. Desde que aconteceu aquilo, Nicolas e eu começamos a sair. Talvez ate namorar.

-Se precisava de mim era só falar.-digo.

-Então, vamos sair hoje? Você parece triste. Quer dizer, mais triste que o normal. Digo, para você tirar esses pensamentos de sua cabeça. -diz ele todo enrolado e eu ri de seu jeito.

-Ta bem. Vamos a uma balada.

A noite...

Cheguei na sala e vi meus "primos" brigando.

-Que saco!!-disse Júlia filha de Jack.

-Ain revoltou??- Disse Pedro filho de Nina.

-Tio Slender!!-disse os dois e o tio Slender não parecia feliz.

-....Elisa...-falou ele

-Fui paizão!-Elisa saiu pela porta.

-...Isabela?-falou ele.

-Desculpa Tio, vou sair hoje.-falei e saí.

Nicolas me esperava já do lado de fora. Fomos ate a estrada, e lá demos um jeito de pegar uma moto.

Chegando na balada, Nicolas foi estacionar a moto. Iríamos entrar se minha atenção não fosse roubada por uma pessoa que estava detrás do telefone publico.

-Vamos?-disse Nicolas e entramos.

Dançamos, bebemos, arrumamos confusão e fomos expulsos. Fazer o que né, a parte mais legal é a confusão.

Já do lado de fora, a gente caminhava.

-Sabe Nicolas, sei que parece loucura, mas sinto que meu pai não morreu.

-Por que acha isso?-perguntou ele.

-Sei lá. É como se eu soubesse que ele finjiu sua morte pra poder me falar aquelas coisas que ele disse. Tipo uma desculpa sabe?

-Mas finjir uma morte só para dizer que ama não é exagerado?

-Não... É a cara dele. Mas isso não importa, sei que ele não morreu.

-Entendi. Eu estava pensando, somos killer eu sei, mas também temos nossa vida fora dos assassinatos e de tudo ...-disse ele meio sem jeito.

-Aham... E o que isso tem haver com o nosso assunto?

-Bom... Você quer passar o resto de sua vida ao meu lado?-diz ele.

-Não quero um namorado para me prender.-digo e ele para me olhando.

-Não quero te prender, quero meter o louco com você.-ele sorri e eu devolvo o sorriso.

Narradora on...

-Melhor pedido de casamento né-fiz Nicolas rindo.

-Vai se achando vai- Isabela ria também.

Nicolas abraçou sua amada e ambos saíram juntos. Um pouco longe, não muito distante, um certo alguém observava esse casal de longe. Sem ser percebido, ele apenas virou suas costas e foi embora.

Mais tarde, Isabela dormia com Nicolas em seu quarto. A pessoa que os observava antes, estava agora na janela os observando. Isabela abriu os olhos, pois se sentia observada. Se levantou e viu que sua janela estava aberta. Foi fechar a mesma e encontrou um papel.

"Coragem! A vida é feita de lutas, vitórias e derrotas. Não deixe ninguém passar por cima de você.

Ass: (:) "

Isabela olhou pela janela não vendo ninguém. Mal ela sabia, que  a direção em que ela olhava, no meio da escuridão, tinha alguém que usava uma calça, um moletom branco, tinha pele branca demais, olhos bem abertos e um sorriso macabro.

-Até qualquer dia... Pai...-disse Isabela.

-Até qualquer dia... Filha...-respondeu Jeff num sussurro para que Isabela não pudesse ouvir.

Isabela voltou a dormir.

Jeff virou suas costas, e foi embora.

Não se teve mais notícias dele, nem cartas e nem um sinal de vida se quer. Porém, Isabela sabia que seu pai estava vivo e que vagava por aí como ele sempre fez...

Fim!

Acabou ;-;
Aaaaa que pena!
Bom esse foi o livro, curtinho, simples .... Mas o real motivo de ter criado um livro assim foi porque eu procurava pra lê e não tinha de um jeito que mexesse com a gente.
Então é isso.
Beijo.

Obs:O tio Slender sabia de tudo.

Slender:Eu? Talvez sim talvez não quem sabe...

-.-...

A Filha de Jeff The Killer 2. "Entre Amor e Sangue"Onde histórias criam vida. Descubra agora