RELATOS DE UMA LENDA.

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Olá meus caros leitores!
Primeiramente, peço mil desculpas pela demora imensa para postar esse capítulo, vocês me acharam uma tremenda boba, mas eu ainda não me decidi quanto à como vai ser o final de I'Heure Blue. Por isso e por problemas pessoais demorei tanto à escrever.
Mas aí está, um novo capitulo! Espero muito que gostem!❤
Por favor, deixem estrelinhas!🌠⭐
Estou imensamente grata pelas 1,5K visualizaçoes, vocês são incríveis!
Bjos!💜
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JACOB BLACK.

12:36 Pm.

Tudo estava confuso, eu via tudo acontecer e não conseguia fazer nada!
Até que vi Nahuel avançar até Renesmee, meu lobo saltou rasgando a imagem humana de mim. Saltando para proteger minha Ness.
(...)
No final tudo havia se resolvido, vi Nahuel morrer diante dos meus olhos.
Alívio me definia naquele momento.
A casa acabou em chamas, mas tudo ali não importavam mais. E os corpos de Luna e Nahuel desapareceram junto às cinzas...

03:25 Pm.

Renesmee explicou à todos nós o que havia acontecido, a visão de Alice nos salvou, e depois de muito ouvir acabamos entendendo.
Mas tinhamos muito para conversar ainda, muito para resolver.
Pedi à ela que ficasse comigo por um tempo, os Cullen's foram para casa de Bella, resolveram permanecer em Forks, agora sem que Renesmee estivesse correndo perigo.
Fomos até a Alcatéia, levamos Kayrha junto à nós, agora ela está se recuperando de tudo que passou.
Quando chegamos Zack estava em seus últimos suspiros, logo gritei por Kayrha, que ao perceber o meu desejo me repreendeu:

Kayrha
- Não! Eu não posso! Eu não sei o que o veneno fez comigo, uma bruxa vampira? Parece piada, e se eu tentar algo e der errado ele pode morrer...

Todos estavam à volta da cama de Zack.
Paloma estava com seus olhos marejados.

- Ele já está morrendo!!!

Ela me olhou fixamente, aqueles olhos vermelhos me fitavam de forma intensa.

Kayrha
- Paloma?

Paloma
- Faça o que puder fazer, salve ele. Por favor...

Renesmee pareceu atordoada com toda a cena e se retirou do quarto, permaneci ali e segurei em uma das mãos de Zack enquanto Paloma segurava a outra.
Kayrha apoiou suas mãos sobre a cabeça dele.

Kayrha
- Eu preciso que saibam que eu nunca fiz algo desse nivel, preciso da ajuda de vocês.
A energia lupina é mais forte do que pensam, o lobo dele esta morrendo. Permaneçam focados e não abram os olhos.- Ela instruiu.

Fiz o que ela me pediu e tudo parece girar agora, Kayrha repete palavras incompreensíveis, até mesmo o timbre da sua voz se torna diferente e com muitas variações.
A vontade de abrir os olhos é imensa, escuto Zack gritar e minha vontade se dobra, mas permaneço firme.
Quando tudo parou já haviam passado quase uma hora. Os gritos de Zack cessaram e então ouvi ele pedir um pouco d'água.

Kayrha
- Já podem abrir os olhos...

Sua voz estava falhada e um tanto baixa.
Ao olhar para ela, vi o quanto estava exausta, porém Zack se encontrava restaurado.
Maravilhado com tal cena abracei Kayrha que, por sua vez acabou desmaiando em meus braços.
Era apenas reflexo de tanto esforço.
E então, depois de horas ela acordou. Num salto correu para a mata atrás de um belo cervo com pelagem amarelada, ela deve estar faminta.
Nos reunimos na cabana principal para celebrarmos a volta de Zack.
Mas, algo parecia incomodar alguém, ao longe o velho Sr. Killer me observava, e entre desvios de foco olhava para Renesmee com ódio em seus olhos.
Não demorou muito para que ele se retirasse, o que foi um alívio para Renesmee. Ela percebeu suas nada discretas olhadelas, oque acabou incomodando-a.
Olhei em minha volta e tive um breve devaneio, talvez a bebida estivesse me deixando distraído. Deixo meu copo em uma mesa aleatória e tomo a mão de Ness, puxando-a para o centro da tribo. Induzindo outros casais e crianças para dançar.
Todos giravam, sacudiam e saltavam. Celebrando à vida, demonstrando alegria, sorrindo e cantando como quando cessam uma guerra.
O brilho nos olhos dessas pessoas me fascinam, como se tudo que passei até agora fosse válido apenas por admirar a felicidade deles.
E então, quando o sol já estava dando as caras, tudo se acalmou. Aos poucos cada um foi buscando seu lar, e outros desmaiavam de tanto beber, dormindo em algum canto dali.
Levei Ness para casa e à deitei na enorme cama em meus aposentos. Eu havia me esquecido de como essa casa tinha ficado grande, um exagero.
Apesar do cansaço, resolvi ir até a cabana do ancião Killer. Preciso encontrar o motivo para o qual fomos seu alvo nesta noite.
Viro a estreita rua que leva até o final da Alcatéia e sigo em direção à sua pequena casa.
Bato à porta.
Demorou uns quinze minutos para que as constantes batidas à madeira antiga fossem correspondidas com alguma ação. E diante de mim um velho bêbado surgiu escorado na soleira da porta deixando claro o efeito do álcool em seu corpo.

Sr. Killer
- Oh, veja se não é o grande chefe.

As palavras de Killer saíram pausadamente, dessa vez deixando claro o efeito da bebida em sua mente.

- Bom dia ancião.

Sr. Killer
- E o que há de bom nessa velha tribo, hã?

- Eu não à chamaria de velha.

Sr. Killer
- Se está se referindo as casas de tijolos que você mandou construir, eu te digo que isso não à muda nada.
Essa tribo vai se arruinar, sendo velha para mim, ou nova para você.

Tais palavras saíram como ofensas de sua boca, o mal hálito pairava sobre todo ar e meus pulmões imploravam por oxigênio.
Permaneci ali, apoiei meu braço contra à soleira da porta e fixei meus olhos em sua face desnorteada.

- Oque quer dizer Sr.?

Sr. Killer
- Eu até te contaria meus motivos para achar isso. Mas, pra você será só uma historinha para dormir, além do mais... Não estou afim de tê-lo em minha casa.

- Eu não entendi?.

(...)

Jhosef fechou a porta em minha cara, o que me fez bufar de raiva, porém ignorei tal fato e me retirei do local.
Era noitinha quando vieram correndo me alertar sobre o que havia acontecido, o mesmo que batera a porta diante de mim, se encontrava estirado no chão de sua velha cabana. Jhosef Killer havia morrido.
Eu mesmo fui até lá para olhar à volta, provavelmente à velhice tomou conta do pulsar do seu coração.
Dias depois as mulheres que esvaziaram sua casa acharam bens antigos da tribo, um monte de papelada. Olhei folha por folha, todos em tons amarelados e um tanto frágeis devido ao tempo guardadas.
Um deles me impressionou. Não se tratava apenas de um velho pedaço de papel. Diante de mim estava uma profecía. Contada em uma lingua antes muito usada aqui na tribo. Li cada palavra sem ao menos pular nenhuma sílaba:

Haverá então de chegar a nova lua, no qual tudo virá à mudar.
O sangue tanto temido à ser tomado por tais, se unirá aos mesmos.
A vida e a morte unidas à um unico brilho. O brilho nos olhos da nova criatura.
E quando então tal dito se cumprir, o dia irá nascer e temerão à nova era.

Aquilo me deixou apreensivo, um tanto preocupado. O que significa?
Organizei uma reunião discreta entre mim e o casal Maohâ e pedi à eles que me explicassem o que estava havendo ali.
Tudo se tratava deles, os que nós Quileutes sempre tivemos receio, vampiros.
Era disso então que Jhosef Killer se referia, o sangue de um lobo iria se unir à um vampiro. Se isso irá acabar com minha Alcatéia eu não posso permitir, isso se tornou maior que à mim mesmo, essas pessoas confiam em mim.
Certifiquei-me de que a profecía esta bem guardada e finji que nada aconteceu.

E se depender de mim isso não irá se concretizar!

A Saga Crepúsculo: I'Heure BleueOnde histórias criam vida. Descubra agora