Epopeia Lusa (PT)

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Na nau,
Manda capitão.
Manda engenheiro,
Engenheiro da paixão.

E essa nau,
Tem mais vontade,
Vontade de trazer honra,
Das profundezas da tempestade.


A sua vontade,
é imaculada,
é indelevelmente,
Pelo engenheiro formulada.


E a faísca reacende,
Os olhos brilham, novamente.
Com os erros se aprende.
Jamais será Portugal de novo delinquente.


O desrespeito
Fortalece o capitão!
Engenheiro não desarma!
Engenheiro anda sempre com papel e caneta na mão!


Perante tal hipocrisia,
Manda hastear as quinas!
Manda esquecer profecias.
Manda reviver as salinas!


E em tal jornada,
Vai saboreando a vitória,
mais um jogo,
E estará mais perto da glória!


Em terras gaulesas,
Não manda gaulês, nem germânico.
Não mandam nuestros hermanos.
Mandam Lusitanos!


No entanto, continua a ignorância.
Ignorância de quem não sente.
Que sente repugnância,
Mormente.


E continua a demanda,
Foram-se nórdicos, croatas.
Foram-se húngaros e austríacos,
Foram-se esperanças insensatas.


Mas engenheiro não desiste!
Engenheiro esmaga polacos e galeses!
Pois engenheiro Resiste!
Através das forças dos portugueses!


A Europa tremia.
Deixava de ser ilegal.
Gritar por essa seleção de heróis,
Heróis de Portugal!


Na derradeira batalha.
Perdemos o nosso D.Sebastião.
A nossa esperança depositamos a Éder,
E nele confiamos o nosso coração.


E gritou-se golo!
O país estremeceu!
Do meio da rua,
O domínio gaulês pereceu.


E aí está a prova,
Meus irmãos.
Que quem ganha em primeiro
não é nada mais, nada menos.
Que o senhor Engenheiro!  

Underworld SonataWhere stories live. Discover now