libertà (PT)

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Zumbe o vento,

Por entre a chuva.

É canção ensurdecedora.

A quem dá a liberdade por duradoura.


A humanidade esquece e relembra.

Ou então nunca soube,

Ou então finge que não se lembra,

Ou então nessa chuva nem decência coube.


Ora vem uma gota,

Enquanto outra no chão quebra.

O céu assim chora,

Que demência elabora?


De bigode aprumado,

O messias voltará.

De fasces empunhado

"è terapeutica, La libertà". 


A sua divindade aceitarás,

Sedento, esfomeado.

Prefiro passar fome,

A viver atrelado.


Cessa a chuva,

Mas não tardará a voltar.

Underworld SonataWhere stories live. Discover now