Zumbe o vento,
Por entre a chuva.
É canção ensurdecedora.
A quem dá a liberdade por duradoura.
A humanidade esquece e relembra.
Ou então nunca soube,
Ou então finge que não se lembra,
Ou então nessa chuva nem decência coube.
Ora vem uma gota,
Enquanto outra no chão quebra.
O céu assim chora,
Que demência elabora?
De bigode aprumado,
O messias voltará.
De fasces empunhado
"è terapeutica, La libertà".
A sua divindade aceitarás,
Sedento, esfomeado.
Prefiro passar fome,
A viver atrelado.
Cessa a chuva,
Mas não tardará a voltar.
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Underworld Sonata
Poetry"Underworld Sonata" is an introspective journey into the enigmatic realms of the human mind, where the demons of our deepest fears, anxieties, and insecurities reside. In this thought-provoking exploration, the book delves into the labyrinthine corr...