Infelizmente a nossa hospedagem no Hotel chegou ao fim, e também as minhas férias, no dia seguinte irá recomeçar as aulas no acampamento escolar, e eu iria para poder tomar conta dos alunos que iam para o acampamento. Então tenho que aproveitar no máximo esse meu domingo de férias.
- Kássia, você está esquecendo nada? – minha mãe pergunta.
- Não, já chequei umas três vezes.
- vamos! Vamos!- A minha prima nos apressar – Anda logo, Kássia! Deixa de ser lerda!
- Só vou pegar o meu sapato – eu procuro o meu sapato.
- Estaremos te esperando no estacionamento! – a minha prima fala.
- Tá! – respondo á Kássiane - Onde está o meu sapato... – pergunto pra mim mesma – ah! Lembrei – pego os meus sapatos de baixo da cama.
Pego a minha mala enorme, que, aliás, não tinha rodinha, e eu fiquei segurando, ela estava muito pesada, e eu não tinha força o suficiente. Para a minha sorte o Thomas aparece. Eu fiquei muito feliz por ele ter aparecido, por vários motivos, e um deles era que ele me ajudaria levar a minha tralha.
- Deixa eu te ajudar! – O Tom pega a carga.
(eu observei os músculos do braço do Thomas se contraírem. Ó problema é que ele percebeu, e então surgiu um sorrisinho em seu rosto).
- Obrigado.
A gente entra no elevador. O Tom coloca a mala no chão.
- Espero que o elevador não pare dessa vez – eu penso alto, mas o Thomas apenas escuta. – Foi bem legal passar esse tempo aqui – de novo o Tom não fala nada – Amanhã vai começar o acampamento escolar, onde os alunos vão para se divertir... – eu fico falando sozinha – você vai me deixar no vácuo? – o Tom me olha de forma interrogativa. – Quero dizer, você não vai falar nada!- (eu não estava a fim de ficar explicando as minhas gírias)
- Quero apenas escuta a sua voz, antes de eu ir embora.
A porta do elevador se abre. E nós saímos.
- Você não está querendo dizer de ir embora para a Itália?! – eu falo de forma brincalhona, porém o Thomas me lança um olhar de afirmativo. – o que?
- Finalmente vocês apareceram – o Pablo estava parado na portaria do hotel – Já ia chamar a Polícia para ir atrás de vocês.
Seguimos para o estacionamento, onde estava a minha mãe e minha prima com cara de tédio. Entramos no carro do Thomas. Durante a viagem eu e o Thomas não trocamos uma única palavra. Só os meus primos que não paravam de falar.
A gente foi buscar o Gui no Pet shop que com certeza estava morrendo de saudade de mim. Só que não. Quando ele viu a minha mãe pulou de alegria, ficava correndo pra lá e pra cá, balançando o rapinho. Mas depois ele me deu atenção.
- Estava com saudade da mamãe! – eu falei para o Gui com aquela voz melosa.
- E com certeza ele está morrendo de saudade de casa – minha mãe fala.
Eu pago a conta da hospedagem do Gui no seu Pet Shop. E fomos para casa. Eu já estava com saudade da minha casa, do meu quarto, da minha cama, da minha geladeira, da minha TV, de tudo que era meu.
***
- Lar doce lar! – minha mãe fala enquanto sai do carro – Vem Gui! – e o Gui sai feliz da vida.
- Abre o porta-malas! – o Pablo pede para o Tom que aberta um botão e o porta-malas se abre.
A gente foi levando as malas para dentro de casa. Eu volto para pegar uma bolsa, e vejo o Tom e então eu decido interroga-lo.
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Diário de uma Professora
RomanceAs férias de Kássia Helmer não serão como as outras, além da chegada de seus primos na Califórnia, eles também levam um amigo italiano para passar as férias na casa da Kássia. A presença do italiano irá mexer com o coração da professorinha que ainda...