14. Amor correspondido!

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 Infelizmente a nossa hospedagem no Hotel chegou ao fim, e também as minhas férias, no dia seguinte irá recomeçar as aulas no acampamento escolar, e eu iria para poder tomar conta dos alunos que iam para o acampamento. Então tenho que aproveitar no máximo esse meu domingo de férias.

- Kássia, você está esquecendo nada? – minha mãe pergunta.

- Não, já chequei umas três vezes.

- vamos! Vamos!- A minha prima nos apressar – Anda logo, Kássia! Deixa de ser lerda!

- Só vou pegar o meu sapato – eu procuro o meu sapato.

- Estaremos te esperando no estacionamento! – a minha prima fala.

- Tá! – respondo á Kássiane - Onde está o meu sapato... – pergunto pra mim mesma – ah! Lembrei – pego os meus sapatos de baixo da cama.

Pego a minha mala enorme, que, aliás, não tinha rodinha, e eu fiquei segurando, ela estava muito pesada, e eu não tinha força o suficiente. Para a minha sorte o Thomas aparece. Eu fiquei muito feliz por ele ter aparecido, por vários motivos, e um deles era que ele me ajudaria levar a minha tralha.

- Deixa eu te ajudar! – O Tom pega a carga.

(eu observei os músculos do braço do Thomas se contraírem. Ó problema é que ele percebeu, e então surgiu um sorrisinho em seu rosto).

- Obrigado.

A gente entra no elevador. O Tom coloca a mala no chão.

- Espero que o elevador não pare dessa vez – eu penso alto, mas o Thomas apenas escuta. – Foi bem legal passar esse tempo aqui – de novo o Tom não fala nada – Amanhã vai começar o acampamento escolar, onde os alunos vão para se divertir... – eu fico falando sozinha – você vai me deixar no vácuo? – o Tom me olha de forma interrogativa. – Quero dizer, você não vai falar nada!- (eu não estava a fim de ficar explicando as minhas gírias)

- Quero apenas escuta a sua voz, antes de eu ir embora.

A porta do elevador se abre. E nós saímos.

- Você não está querendo dizer de ir embora para a Itália?! – eu falo de forma brincalhona, porém o Thomas me lança um olhar de afirmativo. – o que?

- Finalmente vocês apareceram – o Pablo estava parado na portaria do hotel – Já ia chamar a Polícia para ir atrás de vocês.

Seguimos para o estacionamento, onde estava a minha mãe e minha prima com cara de tédio. Entramos no carro do Thomas. Durante a viagem eu e o Thomas não trocamos uma única palavra. Só os meus primos que não paravam de falar.

A gente foi buscar o Gui no Pet shop que com certeza estava morrendo de saudade de mim. Só que não. Quando ele viu a minha mãe pulou de alegria, ficava correndo pra lá e pra cá, balançando o rapinho. Mas depois ele me deu atenção.

- Estava com saudade da mamãe! – eu falei para o Gui com aquela voz melosa.

- E com certeza ele está morrendo de saudade de casa – minha mãe fala.

Eu pago a conta da hospedagem do Gui no seu Pet Shop. E fomos para casa. Eu já estava com saudade da minha casa, do meu quarto, da minha cama, da minha geladeira, da minha TV, de tudo que era meu.

***

- Lar doce lar! – minha mãe fala enquanto sai do carro – Vem Gui! – e o Gui sai feliz da vida.

- Abre o porta-malas! – o Pablo pede para o Tom que aberta um botão e o porta-malas se abre.

A gente foi levando as malas para dentro de casa. Eu volto para pegar uma bolsa, e vejo o Tom e então eu decido interroga-lo.

Diário de uma ProfessoraOnde histórias criam vida. Descubra agora