Eu me chamo Kássia Helmer, sou professora de língua estrangeira, trabalho no "Pacific Union College". Moro em Sacramento, capital da Califórnia, moro lá há dois anos, junto com minha mãe, Antônia Helmer.
As férias estão chegando e nesse período minha mãe fica me perturbando para saí mais, conhecer mais pessoas, mais rapazes, concluindo ela quer que eu arranje um namorado, mas tá difícil de encontra o cara certo, e também os meus primos vem passar as férias comigo.
O meu primo Pablo não desgruda de mim, aí os rapazes pensam que ele é o meu namorado. A Kássiane é irmã do Pablo, ela fica feliz quando ele desgruda dela para ficar pegando no meu pé.
***
É hoje que os meus queridos primos chegam, o problema foi que eles não me avisaram que chegariam às seis horas da manhã e esse não é o único problema, eles também não me avisaram que vinha um amiguinho os acompanhando.
Eu ainda estava dormindo quando os meus visitantes chegaram, e estava vestida com o meu pijama de zebrinhas que é uma calça e uma blusa moletom com desenho de várias zebrinhas.
- Vocês chegaram – Eu falo desanimada enquanto abro a porta. Fico olhando para o amiguinho deles, ele tinha cabelos pretos, era alto e possuía olhos verdes, o garoto parecia um deus grego, incrivelmente lindo.
- Amei as zebrinhas! – O Pablo fala. Então me toco que estava usando pijama. Eu saio correndo em direção ao meu quarto, no caminho eu esbarro em um jarro de planta que quebra na hora.
***
Só saí do quarto porque minha mãe ficou insistindo, se não eu estaria lá até a próxima primavera. Quando fui para a sala, vi todos conversando até o amiguinho bonitão dos meus primos.
- Decidiu saí da toca?! – o Pablo fala para mim – Bom... Essa é Kássia Helmer, a minha prima – o Pablo aponta para mim e depois para o amiguinho dele – Kássia esse é Thomas Donati.
- Oi – eu falo para o Thomas.
- Oi – ele responde – O Pablo me disse que você era feia, mas eu acho o contrario – o Thomas fala com um sotaque italiano e português de Portugal (Uma coisa era certa ele não era grego).
- Obrigado – Eu coro pelo elogio – Mas você é grego? – por que eu perguntei isso? Sou tapada? Eu penso.
- Ah... Não – o Thomas fala sem entender a pergunta – Eu sou italiano, mas meus pais são portugueses.
- Atá.Com licença... Eu vou corrigir umas provas – eu falo.
- Mas Kássia, temos visitas! – Minha mãe fala.
- Eu realmente preciso corrigir essas provas – eu vou em direção a meu escritório, que na verdade era um quartinho bem bagunçado, mas dei uma ajeitada nele, agora fico chamando de escritório.
***
Eu estava corrigindo as provas quando alguém bate na porta, eu deixo entrar, e era o Thomas trazendo o meu almoço.
- Com licença... A sua mãe quer que você almoce – ele fala enquanto coloca o prato na minha mesa – Fui eu que fiz – ele dá um meio sorriso.
- Obrigado! – eu agradeço - Você trabalha com quê? – Eu pergunto.
- Eu sou gastrônomo... Chefe de cozinha – ele dá de ombros.
- Eu sou professora de língua estrangeira– eu falo. O Thomas fica olhando a minha pequena sala.
- Você é bem organizada – ele fala.
- E você não?! – eu franzo a testa.
- Sou – ele responde.
- Thomas isso está bom! Parabéns! – eu falo apontando o gafo para a comida.
- Obrigado... Pode me chamar de Tom – ele dá um meio sorriso.
- Ok – respondo.
Depois ficou um silêncio, então percebo que o Tom olhava para mim – será que tem alguma coisa no meu rosto?
- Tem alguma coisa no meu rosto? – Eu pergunto preocupada.
- Tem muita beleza! – o Tom responde sem pensar. Eu fico vermelhinha. Acho que ele percebeu o que acaba de dizer, e fica tentando se explicar, mas fala coisa com coisa. Ele vai até a porta andando de costa (o quarto era pequeno mesmo) – Eu... Acho que o Pablo me chamou! – o que era mentira.
A porta abre de repente e bate na cara o Thomas – deve ter doído – Foi o Pablo que abriu.
- Você? – o Pablo pergunta ao ver o Thomas.
- Você estava me chamando!? – o Tom olha para o Pablo.
- Eu?... Eu. - o Pablo não termina de fala, pois o Tom tampa a boca dele e o leva para fora.
***
Finalmente eu termino de corrigir as provas, fiquei três horas dentro daquele escritório. Eu vou até a cozinha para comer alguma coisa –eu estava morta de forme – vejo o Tom cozinhando, a minha mãe e meus primos estavam no quintal jogando conversa fora, dava para ouvir as risadas deles da cozinha.
- Tá fazendo o quê? – Eu pergunto para o Thomas.
- Toma – o Tom me dar um prato cheio de bombons de chocolates. (Eu sou alérgica a chocolate)
- Infelizmente sou alérgica a um dos componentes do chocolate – Falo meio sem graça.
- Eu sei disso, por isso esses chocolates não tem a substancia que te causa alergia – o Tom fala de forma contente – Pode comer a vontade. (Foi o eu que fiz, ataquei aquelas doçuras).
- Isso tá bom – apontei para os bombons e fui até o quintal onde estavam os meus primos e minha mãe – Qual é a fofoca do dia? – pergunto olhando para os fofoqueiros.
- Estávamos falando de você? – a minha mãe responde.
- Do que? – pergunto com a boca cheia
- O Thomas é um gato, né? – A Kássiane fala.
- Só porque ele tem os olhos verdes. Eu sou mais bonito que ele – o Pablo fala convencido.
- Bom... Quando eu vi o Thomas pela primeira vez, eu o achei um tremendo de um deus grego. Ele é bonito sim. Um italiano que deixaria qualquer mulher louca... – Eu estava falando quando os meus primos começam a balançar a cabeça, como estivessem indicando algo que estava atrás de mim. (essa não! tomara que não seja o Tom). Eu me viro para trás e vejo o Tom completamente corado de vergonha.
- Era para ele saber, Kássia? – O Pablo provoca – Ei Thomas. Você deixa qualquer mulher louca, hein?! – O Pablo rir.
- Bem... Nunca foi minha intenção... Deixar as mulheres loucas – O Tom fala sem graça.
- Você é bonitinho. Mas você deixar outras mulheres loucas. E eu... Não estou nesse meio. Pois não sou influenciada pela beleza. Eu prefiro homens mais inteligentes – Eu tendo me explicar, mas acabo me enrolando toda.
- Você não me acha inteligente?! – O Thomas franziu a sobrancelha.
- Não é isso... – eu não sabia como explicar – Ei vou dar comida para o Gui – Gui é meu cachorrinho.
- Eu já dei – Minha mãe responde
- Vou ver como ele está! – Na hora que vou saí, o Gui aparece se rebolando todo e com a língua de fora. (Nem pra ajudar a dona, né?).
- Acho que ele veio ver como você está! – O Pablo rir – Então o que você estava falando, mesmo?
- Eu... É – aí meu Deus, o que eu invento. Me ajuda, Senhor! – Eu estava falando... – O celular do Thomas toca. (Obrigado Deus, fico te devendo uma) Eu vou para o meu quarto antes que o Tom voltasse a prestar atenção na conversa. (E fico lá dentro, assistindo até a hora de dormir).
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Diário de uma Professora
RomanceAs férias de Kássia Helmer não serão como as outras, além da chegada de seus primos na Califórnia, eles também levam um amigo italiano para passar as férias na casa da Kássia. A presença do italiano irá mexer com o coração da professorinha que ainda...