Diário de uma Professora

15. Jantar em Família

Como a minha mãe havia combinado, ia ter o jantar. Eu não sei o que é que dona Antônia queria com esse jantar. Mas que eu estava feliz em falar com o Thomas, disso tenho certeza.

Eu vestir uma jardineira de cor rosa, com uma camiseta branca. Como eu estava em casa calcei a minha chinela. Os meus primos estavam assistindo a um filme de comédia. Minha mãe estava cozinhando, só dava pra sentir o cheiro do feijão tropeiro. A campainha toca.

- Deixa que eu atendo! – eu falo para Kássiane que quase ia abrir a porta. E quando eu abro a porta... Não vejo o Thomas, era um entregador de pizza.

- Vocês pediram uma pizza? – o entregador pergunta.

- Mãe! – eu grito - Você pediu alguma coisa!

-Não!- ela grita lá da cozinha.

- Não, senhor! – eu respondo

- Desculpa incomodar. Boa noite! – o entregador sobe na moto e vai embora.

- Achou que era o italiano! – Pablo cai na gargalhada

- Ver se não me enche! – eu vou para a cozinha e a campainha toca – Eu não vou atender dessa vez! – e fui para a cozinha.

- Ei, Kássia! Você encomendou um boy lindo? – a Kássiane grita lá da sala.

Eu vou até a sala e vejo a minha prima na porta que responde: - É o Donati!

Eu me apresso para chegar à porta, e minha prima volta a assistir o filme.

- OI, Tom! – eu fico um pouco corada ao ver o Thomas segurando um Buquê – Entra!

- Espera um pouco! – o Tom me entrega o arranjo de flores brancas. Ele pega uma coisinha brilhante de dentro do bolso – Ainda não é um pedido de casamento, mas é pra oficializar o nosso namoro. – o italiano coloca o anel douradinho que tinha uma pedrinha Brilhante em cima.

- É muito lindo, obrigado! – eu fiquei toda vermelha, o Thomas me deu leve beijo.

O Thomas fala com os meus primos, e depois foi na cozinha, mas a dona Antônia o expulsou. Então ficamos sentados no sofá assistindo "As Branquelas". Quando finalmente a minha mãe nos chamou para jantar, ainda estava cedo, era por volta das 8 horas da noite.

O cheiro da comida era maravilhoso, o aroma da galinha assada que estava tão suculenta, e o feijão estavam dos deuses, e sem falar na farofinha. E o escondidinho de carne estava delicioso, o problema foi que a minha mãe não conseguiu esconder direito a carne, kkk. Que piada sem graça!

Todos já tinham se servidos e estávamos a saborear a delícias que minha mãe acabou de preparar com muito amor e carinho.

- Então, Thomas quais são as suas intensões na minha prima? – o Pablo pergunta como se fosse um pai.

(Até que gostei da pergunta)

- Você pode ter certeza que são a melhores possíveis! – o Tom dar uma garfada no seu prato.

- Não foi muito convincente!- o Pablo tenta parecer sério, mas uma curvinha de sorriso apareceu no seu rosto.

- Pablo você conhece muito bem o Thomas, deixa de frescura! – minha mãe reprime o meu primo.

- Tá... Então Tom, você pretende se casar com a Kássia daqui um mês? – o Pablo pergunta e o italiano se engasga, eu dou uns tapas na costa dele.

- Pablo para com isso, você sabe que uma pessoa não se casa em um mês! Fosse assim eu teria me casado com o Luan – eu falo de forma bem firme.