8. o resgate do soldado idiota, parte um

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           — O que 'tá acontecendo? — perguntou Lottie, quando me viu passar agitado pela sala — Brett, ei

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           — O que 'tá acontecendo? — perguntou Lottie, quando me viu passar agitado pela sala — Brett, ei.

          Sem tempo a perder, ignorei-a e subi as escadas de dois em dois degraus até alcançar o andar de cima. Corri para o meu quarto e fui obstinadamente em direção à minha estante procurando uma latinha comprida e alta que, originalmente, era onde meu avô guardava seu tabaco e cachimbo, mas que depois da sua morte anos atrás, virou o esconderijo para a minha mesada.

          A pequena pilha de dinheiro possuía notas de 10, 20 e algumas poucas de 50 dólares que foram acumuladas durante quase dois anos por mim e tiradas diretamente da minha mesada. Devia ter algumas centenas de dólares ali já que todo mês eu tentava contribuir para esse fundo, buscando, no futuro, talvez ir em algum show ou comprar algo bem legal. Essa busca jamais será concluída pois esse dinheiro, que eu levei dois anos para guardar sem pingar uma gota de suor para conseguir, agora vai diretamente para o bolso do traficante de Even Gallagher.

          Encaro a lata verde musgo em minhas mãos pálidas de frio e suspiro. O único motivo para eu estar fazendo isso, entregando meu dinheiro de mão beijada para um traficante, era porque Bella era minha melhor amiga e eu estimava muito sua amizade, assim como seu bem estar, pois se fosse apenas por Even, sendo bem sincero, eu provavelmente não faria. Even está sempre se metendo em encrenca, seja brigando, comprando, transando, fumando ou só olhando para as pessoas erradas. Parecia que ele jamais tomaria o famoso "jeito" na vida. Aposto que todos os fios de cabelo brancos que Nana J possui, vieram exclusivamente de ter que lidar com os problemas de Even.

            — Bee, eu posso conhecer a sua princesa agora? — perguntou Lori, me assustando por um momento. Sua vozinha miúda vindo debaixo dos meus cobertores bagunçados.

          Me virei para cama e vi somente um pedaço de seus cachos dourados espalhados pelo travesseiro. Respirei fundo buscando acalmar meus nervos, enfiei a lata no bolso e caminhei até minha cama, sentando-me ao lado da garotinha. Ela me olhou com olhinhos apertados de sono quando me sentiu ao seu lado na cama e esfregou os olhos com os dedinhos miúdos. Larry dormia espalhado ao seu lado no colchão, parecendo extremamente confortável.

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