A Espada de Prata (pt. Três/FINAL)

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Nota da autora: FINALMENTE TROUXE UM CAPÍTULO NOVO!

Eu e as meninas passamos poucas horas voando nos pegasus, sobrevoando a cidade, seguindo a Oeste

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Eu e as meninas passamos poucas horas voando nos pegasus, sobrevoando a cidade, seguindo a Oeste. Passamos por cima de Pitsburgo e entramos no estado de Ohio. Se tivermos sorte, poderemos rastrear a vã branca por aqui

Nós três olhavamos para as ruas abaixo de nós, procurando em cada automóvel. Até que finalmente, com o sol quase ao horizonte, Nayelly conseguiu ver alguma coisa por entre a estrada

— A vã! Ate que enfim! — comemorou Nathália — Devemos segui-los sem perder de vista. Se eles pararem, vamos pousar, okay?

Eu e Nay concordamos com sua sábia ordem de liderança, e logo mais tarde, depois que parecia meia hora, a vã estacionou em um ponto de táxi e foi embora, deixando os semideuses na calçada, com mochilas nas costas e possivelmente com adagas escondidas no tornozelo ou na manga

Pousamos um pouco mais afastado, e então pedimos aos cavalos alados que voltassem ao acampamento naquele momento. Os animais, meio contraditórios principalmente Crystal já que gostava de uma boa luta, abaixaram a cabeça como se afirmassem, e voaram pelos ares de volta a Long Island

— O que faremos agora? — perguntou Nay

— Possível que eles tenham rastreado a besta. Se tiverem conhecimento de que espécie aquele dragão é, então certamente não seriam burros para lutar na noite, onde o bicho é mais forte — hipotisei, observando de longe o grupo caminhando para dentro de uma reserva natural aberta, uma floresta

— Ah, não duvido daquele Lawrence. Esse aí deve ser um tapado — criticou Nath. Lancei um olhar de advertência

— Nath, não devemos julgar as pessoas sem ao menos as conhece-las....

— Eu sei Mari... mas olha pra ele! — ela apontou para o cara de cabelos escuros que guiava o grupo — Esse cara não parece preocupado com o que vai enfrentar. Nem de liderar um grupo parece estar se saindo bem

— Com licença, mas vocês vão ficar olhando e criticando o coitado ou vão segui-los para não os perdemos de vista novamente? — perguntou Nay, já empurrando a Nath para frente para irmos logo

Atravessamos a avenida para adentrar o bosque. Tentamos ser a mais sorrateiras possíveis para não fazer barulho e não denunciar a nossa presença diante do grupo de semideuses. Há alguns metros mais adiante, nos escondemos atrás de um barranco com raízes fortes ao longo, observando atentamente o acampamento provisório ser montado pelos semideuses

Olhei para minhas irmãs e pareciam que compreendiam perfeitamente. Tínhamos que acampar um pouco mais afastado para não levantar suspeitas

Fizermos uma espécie de barraca para três pessoas e durante a madrugada, nos aconchegamos nos sacos de dormir, deixando que o sono nos dominasse

Porém, para mim, eu mal consegui pregar o olho naquela noite, pensando em como vamos derrotar a fera que nos atormentou os Jogos de Outono. Como teremos essa tal arma de prata que Ártemis usou para derrotar o Fúria da Noite?

A Espada de Prata [Livro 2.5]Onde histórias criam vida. Descubra agora