Capítulo 44

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Adriel

Era difícil descrever a cena toda. Havia sangue por toda parte e corpos mutilados. Os irmãos da Elizon partia para cima dos demônios sem piedade e as Valquírias, elfos, vampiros e bruxos juntos, matavam milhares em segundos. Tinha que se manter em movimento e esse era o problema, porque tudo o que eu queria era correr para a Elizon e saber como ela estava. Dois vampiros tiveram que me salvar duas vezes de levar um golpe dos demônios

— Presta atenção porra!! — eles gritaram para mim

Respirei fundo e tentei manter o foco na luta. Precisava me manter vivo, vivo pra voltar pra ela. Quando isso acabasse eu juro que prenderia ela a mim por semanas, só nos dois. O pensamento me deu forças para continuar.

Então abri as asas e voei por cima dos inimigos, quando não vi sinal de ninguém que eu conhecia, liberei meu poder. Todos meus poderes. Feridas nasceram nos demônios e foram corroendo a pele deles em segundos. Envenenei o ar deles, fazendo eles morrem engasgados no próprio sangue. Milhares de demônios iam caindo conforme eu liberava o veneno

— Se divertindo anjinho? — três bruxas se aproximam de mim, eu nem tinha notado elas antes, mas imaginei que fosse alguma serva da Zuria

— Não tanto quanto vou me diverti matando vocês — libero o veneno no ar, mas elas criam um escudo e lançam raios na minha direção, eu desvio. Pego uma poção no meu bolso e lanço no escudo delas fazendo ele quebrar. Aquilo era cortesia da deusa Ísis, e era muito útil. Sem perder tempo libero o veneno paralisando elas e assisto elas morrerem asfixiadas. Antes que morram, libero outro veneno. Esse vai destruindo a pele delas. Quando termina, a unica coisa que sobra são suas vassouras. Depois disso vou em direção ao castelo, tinha que acabar com o Lúkinzol e libertar a Elizon do controle

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Lúkinzol

A situação estava fora de controle, pior do que eu pensei que ficaria. Os vampiros e os elfos estava matando milhares de demônios, meus filhos também. E o anjo então, o desgraçado havia causado mais mortes ainda e agora estava vindo para cá

— Ele tem que morrer — Zuria grita furiosa por ele ter acabado de matar suas três servas

— Eu vou mata-lo

Pego minha espada. Invés de uma lamina, ela era feita de um cristal negro extremamente afiada e matava todo tipo de seres. Corro em direção a ponte mas antes que chegasse no fim dela o desgraçado já estava atirando um punhal que acerta com precisão no meu ombro

— Maldito — grito retirando o punhal

— Olha só, estava mesmo me perguntando quando você ia sair do castelo de princesa e lutar como um homem — ele provoca com um sorriso perverso

Antes que eu tenha tempo de responder ele já estava me atacando com a espada. Eu bloqueio o ataque mas ele era incrivelmente rápido e já tenta me atacar  de novo.

— Parece que você perdeu o jeito Lúkinzol

— Isso é o que veremos — começo ataca ele também. Então é como se estivéssemos de volta ao passado. Um anjo e um demônio tentando matar um ao outro com suas espadas

Herdeira do SubmundoOnde histórias criam vida. Descubra agora