Depois que cancelou a campanha que a morena iria fazer, Marina focou seu tempo na exposição. O evento que contava com outros artistas também iria encerrar no Brasil, e a devido ao grande sucesso de suas fotos, a fotógrafa planejou uma festa glamorosa para celebrar.
Acertou com Verônica, o Espaço Cultural como o local para a festa. Teria algumas de suas obras espalhadas e ela poderia convidar as famílias. Era uma forma das filhas também participarem daquele momento. Para fechar a noite, um camarote fechado em uma badalada boate do Rio de Janeiro, para um seleto grupo de convidados.
-Entendeu tudo Vanessinha? Até o final da semana, as telas têm que estar aqui já. Não é muita coisa, então não justifica essa demora. – Marina falou andando pelo local.
-Já disse que tá demorando porque a Flavinha tá atolada. – A ruiva respondeu. – Deve ser por isso que ela tá saindo. Vai ter que achar outra pessoa pra colocar no lugar dela, você sabe.
- Eu sei, mas ela disse que fica até final do ano, então tenho tempo. Sem cabeça pra isso agora Vanessa.- A fotógrafa falou firme. – Foco na festa, os doces, bebidas, tudo certo?
-Sim senhora. Música e segurança também. Só falta as telas, e montar a decoração no dia. – Vanessa respondeu com calma. – E confirmar os horários das madames.
-Tá marcado pra nove, chegamos uma meia hora depois. E pra boate vamos um pouco mais tarde, não muito também. – Marina disse olhando pelo espaço e vendo se tinha planejado tela para tudo.
-Então fechamos assim? Começamos as nove aqui e iniciamos à meia noite na boate? – Vanessa perguntou. Ao lado da fotógrafa, ela tinha ajudado a preparar tudo.
-Isso. Já conversei com a dona Chica também, ela se ofereceu pra ficar com as meninas, então elas saem direto pra casa da avó. – Marina respondeu olhando para a assistente. – A Gio deve ficar acordada até um pouco além da hora de dormir de sempre, a agitação causa isso. E a Isis lida bem com esses eventos, então elas devem sair por volta das onze, acredito.
-Certo. E por falar em Gio, tá entrando no vaso. – A ruiva apontou para trás da branca.
-Giovana. – A fotógrafa chamou e correu. A bebê já tinha subido no vaso e se não fosse pela velocidade da mãe, teria caído de costas no chão. – Ai mocinha, o que você pensa que tá fazendo?
-Binca na avo com a maná i auau – A pequena explicando ao seu modo para a mãe, enquanto suas mãozinhas eram limpas.
-Aham sei, sua irmã e Tinker não estão aqui. – Marina disse para a filha que apontou e sorriu.
-Mamaaaaa – A bebê bateu palmas e correu até a morena que trazia Isis no colo.
Marina sorriu e se aproximou, pegando a bebê nos braços e levando até próxima das suas que chegavam. Isis soltou o pescoço da morena para abraçar a branca, que segurava Gio enquanto ela se jogava para Clara.
-Que bolo de abraços isso. – A morena disse rindo, conseguindo por fim dar um beijo na esposa.
-O melhor bolo. – Marina respondeu e olhou para Isis. – Que foi?
-Tivemos um imprevisto. – Clara falou no lugar da filha. – Na verdade, eu tive. Uma mãe de aluno quis conversar comigo depois da aula, e acabei me atrasando. – Ela respirou fundo olhando para a menina. – E a Isis não me desculpou por isso, ainda.
-Eu pensei que você tinha me esquecido. – A pequena reclamou olhando triste para a mãe.
-Meu amor, imprevisto. A mama não sabia que iria acontecer, mas é lógico que ela não ia esquecer de você. – Marina disse paciente fazendo carinho nos cabelos da mais velha.
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Born To Die - parte 2
FanfictionClara e Marina se conheceram durante uma viagem da dona de casa pra Nova York. Marina uma fotógrafa em ascensão, e Clara recém-separada tentando se reencontrar, ambas com 25 anos na época. A paixão foi imediata, e logo tudo que começou como uma ave...