You like your girls insane

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As três pararam de correr ao mesmo tempo, apenas Isis abriu o sorriso e voltou a correr com os braços abertos.

-Tia Laura. – A menina chamou e se jogou no colo da modelo.

-Minha pequena, que saudades que eu tava de você. – Laura riu pegando Isis no colo e enchendo de beijos.

-Ela já chega pregando peça na gente. – Clara ralhou e se aproximou para cumprimentar a amiga, quando ela soltou a filha.

-Não resisti, mas confesso que não foi fácil convencer a dona Rosa a me ajudar. – Laura respondeu rindo.

-Bonito pra sua cara, que exemplo hein? –Marina falou séria, mas deu um abraço tão longo e apertado quanto a esposa havia dado na amiga.

-Brincadeirinha, faz bem né? – A modelo sentou ao lado de Isis, que já tinha a irmã segurando em seus ombros e mexendo em seus cabelos.

-Pensei que tinha acontecido algo com a Gio. – Isis disse e olhou para a pequena.

-Maná.

-Tá uma mini Clara tagarela essa menina. – Laura riu. – Tão linda e grandona. – A modelo pegou a bebê no colo e encheu de beijos. – Saudades enormes das minhas meninas. – Ela enlaçou Isis e apertou junto a si.

-Também, vai viajar, não volta, não dá notícias. – Clara sorriu para a modelo.

-Demorei mais do que imagina na verdade, e acabei esticando o caminho, fazendo uma parada maior. – A modelo respondeu e olhou pedindo desculpas para as amigas.

-Uma parada maior? – Marina indagou sorrindo.

-É...como posso explicar. Digamos que cheguei no Brasil faz um tempinho e fiquei escondida. – Laura sorriu e olhou para a Isis.

-Entendi, conversa de adultos. – A menina falou e revirou os olhos. – Vem Gio, vamos brincar com a Tinker.

-Eu tirei um monte de fotos, leva o celular da tia pra ver. – Laura pegou o aparelho e abriu na galeria. – Mostra pra Gio.

Isis colocou pegou o celular e saiu ajudando a pequena Gio a caminhar até o jardim. Com os passos da bebê, elas demoraram um pouco para sair da sala, deixando as adultas sorrindo ansiosas com a espera.

-Fala logo que história é essa de chegar cedo e não vir falar com a gente. – Clara disse assim que viu as filhas saindo da sala.

-Quero a ficha completa, pode ir passando. – Marina foi direta.

-Eita, calma. – Laura falou rindo. – Não tem nada sério ainda.

-E precisa ser sério pra passar a ficha? – A fotógrafa insistiu.

-Tem alguma coisa naquele celular imprópria para crianças? – A morena perguntou se lembrando das filhas e o aparelho da modelo.

-Claro que não, tirei essas fotos de lá. Só tem minhas e de paisagens. – Laura disse impaciente. – É Mari, é meio complicado, sabe, rolo do passado.

-Amor. – Marina chamou pela morena toda dengosa. – Bate nela, ela não quer me contar as coisas.

-Viu isso Lombriga? Pra uma carinha dessas não posso dizer não. – Clara riu e abraçou a esposa.

-Calma, calma, conto tudo, não precisamos partir pra violência. – Laura ergueu as mãos em defesa. –Então, fui pra Angra passei uns dias relaxando por lá e depois parti pra Nova York. Resolvi me jogar na noite mesmo, curtir e esquecer tudo. E numa dessas noites, pá, reencontro uma velha amiga.

Born To Die - parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora