Natureza e gemidos

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 Nayara Lamartine é uma bela mulher com seus 27 anos bem vividos. Morena de cabelos longos, boca média e lábios carnudos, olhos castanhos com sobrancelhas grossas. Dona de um sorriso que encanta quem ver e um olhar capaz de deixar qualquer uma hipnotizada.
Bióloga e amante da natureza, Nay, estava indo para mais um acampamento de final de ano junto com um casal de amigos e uma guria por quem arrastava um bonde. Essa mulher é a linda Luana Martins de 23, ruiva com leves sardas no rosto, olhos azuis, magra de estatura baixa, estudante de engenharia eletrônica nada a ver com a natureza, mas que estava de olho numa certa bióloga por isso aceitou o pedido do seu amigo que namorava a melhor amiga da bióloga em questão.

 ― Já estamos chegando, Nay? ― pergunta Leticia ― Não aguento andar mais não.

 Nay sorri para a amiga e diz:

 ― Calma, Lê, já estamos quase lá.

 Luana não parava de admirar a beleza de Nayara, estava cansada também mas queria impressionar a morena. Enquanto a engenheira queria impressionar, Nay só pensava em uma maneira de chegar nela. Nunca foi tímida, mas Luana deixava ela de pernas bambas só com um olhar.

 Andaram por mais alguns minutos e chegaram no local ideal para acamparem, a cada final de ano Nay saía para acampar, ora com amigos ora sozinha, e este ano ela resolveu que terminaria ele com a dona dos seus pensamentos e razão por várias calcinhas molhadas.

 Montaram as três barracas, e cada um foi explorar os arredores. Nay num ato de coragem chamou Luana para mostrar um lugar que ela gostava. Sem saber que a engenheira vibrou com esse pedido elas caminharam conversando trivialidades. Chegaram num precipício que tinha uma vista incrível. Luana estava encantada com a vista que nem percebeu o olhar de desejo que a bióloga direcionava a ela.

 ― Tu conhece mesmo as melhores paisagens daqui, né. ― disse sem desviar o olhar do horizonte.

 ― Tu é linda demais. ― Nay pensou alto e quando viu já tinha falado.

 Luana sorriu com elogio e pensou que esse cenário seria perfeito para um primeiro beijo.

 ― Sabia que nunca tinha entrado em contato com a natureza como agora? ― a ruiva começou a falar se aproximando da bióloga ― Sabia também que só aceitei vim por sua causa?

 Nay já tremia com o olhar que Luana lhe lançava e com essas palavras as palavras fugiram para bem longe.

 A engenheira parou próxima de Nayara, podia sentir a respiração quente em seu rosto a diferença de altura era mínima. Chegando mais próxima sussurrou no ouvido da bióloga.

 ― Sabia que estou louca para te beijar agora mesmo?

 Sem saber de onde surgiu o lapso de coragem Nayara avançou contra a boca de Luana enlaçando sua cintura com as mãos e iniciando um beijo a muito tempo desejado pelas duas. A engenheira emaranhou os dedos nos cabelos longos de Nay e deu mais vida ao beijo, as línguas brigando por domínio, as mãos da bióloga apertando sua cintura só aumentava o seu tesão. Quando Luana puxou os cabelos de Nay ela soltou um gemido ainda no beijo, que foi finalizado com mordidas e selinhos.

 ― Eu.. ahh.. Lu eu.. ― Nay tentava formular uma frase enquanto recuperava o folego.

 Não querendo perder mais tempo Luana beijou de novo, colando mais ainda seus corpos. Sentir a pele quente da bióloga na sua fazia ela querer mais daquele beijo. Tendo todo domínio da situação Luana desceu seus beijos para o pescoço de Nay fazendo ela se arrepiar.

 ― Ahhh porraa ― Nay disse ao sentir mordidas em seu pescoço ― Lu ahhh.

 Ouvir seu nome entre os suspiros de Nay e sentir o aperto em sua cintura aumentar fez com que a umidade entre as pernas da engenheira aumentasse, ela encostou a bióloga numa pedra e iniciou o beijo querendo possuir o seu corpo ali mesmo.

Contes ChaudsOnde histórias criam vida. Descubra agora