Samantha tinha os olhos fechados e suas mãos seguravam firmes na poltrona. Era assim sempre que viajava de avião, morria de medo daquela banheira de aço cair, mas não abria mão de sua praticidade. Ela foi convidada para um congresso de direito na Inglaterra e estava temerosa com as diversas horas que ficaria presa no avião. Concentrada em sua oração silenciosa Sam sentiu alguém tocando seu braço.
― A senhora está bem? ― Escutou uma voz rouca perguntar.
― Estou sim. ― Sem abrir os olhos ou soltar a cadeira ela respondeu.
― Primeira vez que viaja? ― A mulher quis saber.
― Não. ― Falou abrindo os olhos. ― Só que meu cérebro acha que é então o medo é o mesmo sempre. ― respondeu soltando um risinho carregado de nervosismo notado pela moça, que foi analisada rapidamente Sam. Alta, pele clara combinando com a cor do uniforme de aeromoça, e cabelos loiros presos em um coque impecável.
― Sou Ana, se você precisar de algo pode me chamar. ― falou com um sorriso sincero.
― Prazer, Ana, me chamo Samantha. Obrigada, chamarei sim.
Ana saiu e Sam observou ela caminha graciosamente e não pode deixar de imaginar besteiras. Não demorou e Sam estava em oração esperando a decolagem do avião. O avião já estava na metade da viagem quando, Sam, não aguentando mais levantou para ir ao banheiro. Ao sair deu de cara com a aeromoça de antes.
― Está melhor, Samantha? ― Ana falou e Sam não pode deixar de reparar no mesmo sorriso de antes.
― Estou sim, mas não aguento ficar muito tempo longe da poltrona. ― Sam falou já se virando para voltar para seu lugar, mas foi impedida por Ana que sussurrou em seu ouvido.
― Se quiser posso te ajudar a relaxar. ― Sam olhou surpresa e viu desejo no olhar de Ana, que aceitou o sorriso que a advogada deu como um sim e a empurrou de volta para o banheiro.
Sam sentiu a boca de Ana lhe beijar e não demorou muito para dar um ritmo mais rápido para o beijo. O espaço não era muito, mas naquela hora elas estavam mais preocupadas em outra coisa. As mãos de Sam apertavam as coxas de Ana cobertas por uma meia calça fina, subindo as mãos até a bunda dela, Sam conseguiu abaixar a peça e levantar a saia.
― Porra de beijo gostoso. ― Sam falou e desceu os beijos até o pescoço de Ana.
Ana se esforçou para não gemer quando sentiu as mãos de Samantha apertando sua bunda e sua boca beijando seu corpo. Sem nem lembrar que estava distante de terra firme, Samantha desabotoou a roupa de Ana deixando seu sutiã azul a mostra, e Sam percebeu que ele abria pela frente então logo estava chupando e mordendo os seios de Ana. Agarrando os cabelos de Sam e mordendo os lábios para não gemer, Ana, já estava louca com as caricias da advogada.
― Porra, Samantha.
Sorrindo Sam chupou com mais vontade um dos seios da loira e migrou sua mão que apertava o outro seio para o meio das pernas dela. Sentiu toda umidade do sexo da aeromoça e não a torturou como pretendia e enfiou dois dedos. Seus dedos deslizaram para dentro do sexo de Ana sem dificuldades, que teve que se esforçar para não gritar. Ainda dando atenção para os seios da loira, Samantha entrava e saia sem parar. Sentia o sexo quente de Ana apertando seus dedos. Com a outra mão Samantha levantou uma das pernas de Ana e a colocou em cima do acento sanitário do banheiro para aumentar os movimentos dentro dela. Olhando para Ana com a cabeça encostada no espelho conseguiu ver o prazer em seus olhos quando ela os abriu e a puxou para um beijo. Ana pode então gemer na boca de Sam enquanto ela enfiava rápido em seu sexo. Foi gemendo na boca da advogada que a aeromoça gozou em seus dedos.
Quando Ana retomou sua respiração normal Sam retirou seus dedos e os chupou, fazendo assim o desejo em Ana aumentar. A loira virou Samantha deixando-a se apoiar na pia enquanto abaixava sua calça junto com a calcinha.
― Agora é a minha vez.
Sem esperar que Sam falasse algo, Ana, a penetrou com dois dedos. Beijou sua nuca sem parar o vai e vem gostoso em seu interior quente e apertado. Sam mordia sua mão para impedir o gemido de sair, o que foi quase impossível de evitar quando Ana puxou seu cabelo e a fez se olhar no espelho.
― Quero te olhar gozando para mim, Samantha, já que não posso te ouvir gemer.
Aquela atitude fez o interior de Sam se revirar de prazer. Acostumada a ter o controle ela gostou de ser controlada pela aeromoça. As estocadas de Ana ficaram mais fortes e rápidas, os olhares conectados não se desviaram nenhum segundo. E para Ana ver Samantha gozar em seus dedos foi uma imagem que ela jamais esqueceria. Os olhos revirando e da boca saindo um gemido silencioso enquanto o sexo se contraia e apertada seus dedos. Sam gemeu internamente ao sentir o prazer que os dedos de Ana lhe proporcionaram.
Ana soltou os cabelos da morena e esperou que ela se recuperasse para retirar seus dedos.
― Obrigada. ― Foi o que Sam falou enquanto ajeitava a roupa.
― De nada. ― Ana falou sorrindo. ― e não pense que faço isso sempre, mas não parei de pensar em você desde que te vi de olhos fechados. ― Revelou ficando vermelha em seguida.
― Estarei mentindo se eu falar que não te imaginei sem roupa.
As duas gargalharam lembrando da travessura que acabaram de fazer. E como se nada tivesse acontecido elas saíram do banheiro. Como estava a noite, não tinha muitas pessoas acordadas.
― Foi um prazer te conhecer, Samantha. ― falou e surpreendeu Sam com um beijo doce e lento.
― Digo o mesmo, Ana. ― falou e voltou para seu lugar.
Samantha dormiu o restante da viagem, ficando tensa apenas na hora da aterrissagem. Na saída da aeronave Sam encontra Ana com o sorriso de sempre em seu rosto, mas agora tinha algo diferente em seu olhar, algo que apenas as duas sabiam o que era. Elas provavelmente nunca mais se encontrarão, mas as lembranças do que aconteceu naquele banheiro estarão vivas para sempre em suas mentes.
Uma forma deliciosa de enfrentar o medo de voar é voar mais alto e ver as estrelas.
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Contes Chauds
Short StoryContos quentes para esquentar uma noite fria!!! Libérer vos mains...