Um não gostoso de ouvir

3.1K 34 33
                                    

Mas uma vez estava de frente com a mulher que sonho em ter há muitas noites, aquele corpo branco ficaria tão mais lindo com as marcas de minhas mãos e boca. Passava noites inteiras só imaginando aquela boca percorrendo meu corpo, me tomando para si num oral que me levaria a ver constelações inteira. Eu já não tinha controle dos meus pensamentos, e depois de mais uma cerveja não sei se tinha controle dos meus atos.

Num impulso eu cheguei perto dela e sussurrei:

― Se eu te beijasse agora você me rejeitaria?

― Para, Nanda, você já está bêbada, né? ― disse com aquela voz enrolada por ter bebido além do limite, mas parece que ainda existia um pouco de razão nela.

― Você ama me negar as coisas ne, docinho?

Concordo que eu estava bêbada, mas isso não quer dizer que eu não sabia o que eu estava fazendo. Queria ela, e se fosse para botar a culpa no álcool caso ela me rejeitasse assim seria feito.

― Tô louca para ver se você beija bem sabia?

Falei e já avancei em sua boca, percebi que ela ficou em choque com o contato, mas me surpreendeu quando ao invés de afastar ela me puxou mais para si. Como estávamos sentadas eu puxei ela para meu colo e aprofundei o beijo. C-A-R-A-L-H-O, que boca gostosa ela tem, nem se eu fosse uma Clarice Lispector da vida eu conseguiria descrever em palavras o quanto o beijo dela é gostoso.

Minhas mãos tinham a urgência em sentir o calor do corpo dela então sem perceber eu já tinha tirado a regata que ela usava e apertei o seio dela por cima do sutiã mesmo, e o som que ouvi sair da boca dela foi como música para meus ouvidos.

― Ahh uhhh aperta mais forte.

Para quem já estava louca esse gemido só fez o resto de sanidade sumir, peguei ela no colo e levei para cama, queria que aquele momento, que não sei se haveria bis, fosse perfeito enquanto durasse. Coloquei ela na cama e tirei a peça que me impedia de admirar os peitos que já estavam me dando água na boca. Admirei por poucos segundos minha vontade de senti-los foi maior então comecei a chupar, morder, me saciar com aqueles peitos deliciosos. Os gemidos que saiam da boca dela me davam mais gana para chupar mais ainda, com uma mão apertava um e com a boca mordia o outro.

― Isso, asssimmm mais forte...

Enquanto minha boca marcava os peitos dela, desci minha mão apertando e sentindo a pele quente dela se arrepiar. Foi fácil retirar o shortinho minúsculo que ela usava, então por cima da calcinha senti o quanto ela estava me desejando. Sem pressa tirei a ultima peça de seu corpo e olhando para ela comecei a tocar sua buceta lentamente.

― Diga que não quer agora ― digo e massageio seu clitóris e a vejo revirar os olhinhos.

― Diga para eu parar ― ao dizer deslizei meu dedo para sua entrada que estava molhadinha ― diz não para mim agora, docinho ― provoquei e enfiei o primeiro dedo.

― Ahhh porrrrraaa... ― disse e mexeu o quadril procurando mais contato, retirei o dedo e ela gritou ― Não para, por favor...

― Esse é o tipo de não que gosto de ouvir ― falei e enfiei dois dedos, metendo bem fundo e que buceta apertadinha que ela tem, se para beijo não achei palavras para descrever para a sensação de estar dentro dela eu não acharia nem se eu quisesse.

Os gemidos que saiam de sua boca me deixavam com mais vontade de meter com força, ela rebolava, gemia meu nome me apertava e fala o não mais gostoso de ouvir. Sentir a buceta dela apertando meus dedos me deixou louca, intensifiquei o movimento e introduzi um terceiro dedo, metendo sem parar. Ela tombou a cabeça para trás e rebolou mais rápido, ataquei seu pescoço enquanto entrava e saia de sua buceta, ora rápido ora devagar.

― Isso, loirinha, rebola gostoso em meus dedos ― falei enquanto mordia seu pescoço.

― Ohh tá tão gostoso, mete com mais força ― falava entre gemidos e com dificuldade ― vai, não para tô quase gozando.

Ouvi-la falar que estava quase gozando fez minha buceta se contrair e eu sabia que gozaria junto com ela.

― Goza, loirinha, mas goza na minha boca. ― falei e desci até seu sexo sem parar de enfiar.

Retirei meus dedos para enfiar minha língua, e porra que buceta boa ela tem, lambi tudo e fui fundo e senti como ela é quentinha. Minha língua brincava dentro da buceta dela, enquanto meu dedo massageava seu clitóris aumentando o prazer porque seus gemidos ficaram mais intensos e seu rebolado mais rápido. Se ela deixasse eu ficaria ali para sempre, me lambuzei todinha, mordia e chupava sem parar. Quando vi que ela ia gozar fui com mais vontade ainda, estava louca para sentir seu gozo escorrendo em minha boca.

― Ohhhh isssooo vai ahhh caralho vou gozaaaahhhhhh.

Nessa hora senti o liquido quente em minha boca e seu corpo tremendo, ela gozou gostoso e lambi tudo, deixando ela limpinha enquanto seu corpo se acalmava. Trilhei beijos até sua boca e encaixei nossos sexos e comecei um vai e vem procurando meu prazer. Ela percebendo minha intenção me virou na cama e começou a me chupar.

― Porrraaaa loirinha, faz mais assimmmm..... issoooo caralho― além de ser gostosa ela conseguiu se superar me chupando. Ela fez mágica com a língua e em pouco tempo eu estava tremendo e gozando gostoso como jamais imaginei que poderia gozar. Acho que o ato de eu gozar a deixou com mais tesão ainda porque não parou de chupar e quando vi já estava gozando de novo, mas dessa vez com mais intensidade, tenho certeza de que vi a constelação de Orion em perfeição. Me sentindo meio lerda, mais do que já sou, ouvi ela sussurrar antes de eu apagar por completo:

― Depois disso tudo vou te dizer não mais vezes, neguinha.

Não sei se foi invenção da minha mente, mas dormi com a sensação de que ao acordar teria mais 'nãos' gostosos de ouvir.

Contes ChaudsOnde histórias criam vida. Descubra agora