Surpresa

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— Amor, cheguei. — Falo ao abrir a porta e não escuto nenhuma resposta. Na verdade não escuto barulho nenhum.

— Bianca? — Ando em direção ao quarto desabotoando minha blusa. — Oxe! Cadê essa mulher.

Fico sem palavras ao abrir a porta do quarto. Ele estaria completamente escuro se não fossem algumas velas acesas nas mesas de cabeceiras. Mas o que me deixou sem palavras foi encontrar minha mulher nua e alguns brinquedos pela cama. Termino de desabotoar minha blusa olhando para a Bianca e pensando em tudo que me deu vontade de fazer.

— Oi, amor. — Ela fala sentando-se na cama e me chamando com a mão.

Eu ainda não consigo falar nada ainda, apenas vou ao encontro da minha mulher que resolveu me deixar louca hoje.

— Gostou da surpresa, amor?

— Não vou falar, vou te mostrar. — Agarro seus cabelos e a beijos ferozmente.

Estávamos casadas há quase quatro anos e o beijo ainda parecia com o dos tempos de namoro. A boca dela desceu para meu queixo e o mordeu. Voltei a beijá-la. Invadi sua boca com minha língua, senti suas mãos me apertando. Mordo seu lábio e ouço seu gemido rouco e baixo.

— Quero ouvir tu gemer meu nome bem alto. — Falo em seu ouvido e desço meus lábios para seu pescoço.

Meus lábios beijavam e mordia o seu pescoço, mas minha mente estava nos brinquedos que eu vi na cama. Pensando assim levei minha mão até seu sexo nu e o senti molhado e quente. O corpo da minha mulher treme ao sentir meus dedos passeando por sua intimidade.

— Se me queria louca, você conseguiu. — Falo e enfio dois dedos e a ouço gritar pelo susto e prazer.

A sensação de preenchê-la com meus dedos é algo que me leva ao céu em menos de segundos. Sinto o corpo dela tomando vida e rebolando em minha mão, aumento a velocidade dos movimentos e chupo seus seios. Os gemidos da Bianca são como combustíveis que me dão mais energia. Mas eu não quero que ela goze, não ainda. Então quando seu sexo começa a esmagar meus dedos eu paro os movimentos e os retiro de dentro dela.

— FILHA DA PUTAAA. — Escuto seu grito e apenas sorrio.

A olho e levo os dedos até minha boca e os chupo sem perder o contato visual. Vejo ela estremecer e revirar os olhos.

— Muito gostosa.

Vou até a beira da cama e pego um vibrador pequeno e um outro maior e a olho com um sorriso safado no rosto.

— Vou te mostrar o quanto filha da puta eu sou.

Com minha boca traço um caminho de beijos até sua virilha e aspiro seu cheiro. Passo a língua de sua entrada até o clitóris e o chupo delicadamente. O sinto inchado e quente. Ligo o vibrador maior e o introduzo lentamente enquanto continuo chupando seu clitóris.

— Amor, não goze ainda.

Retiro o brinquedo e o introduzo só que com mais força e começo um vai e vem. As vezes rápido, as vezes lento. Com a outra mão ligo o outro brinquedo e o encosto no clitóris inchado da minha morena. Os gemidos estão intensos, e vejo que ela está se esforçando muito para não se entregar ao orgasmo. Deixo o brinquedo vibrando dentro da minha mulher e a beijo.

— Goza para mim, amor.

Como se fosse uma ordem seu corpo obedeceu após mais algumas estocadas e a sinto se entregar ao prazer. O tremor do seu corpo não me faz parar até sentir ela gozando de novo e com mais intensidade. Junto com o orgasmo ouço meu nome sair de sua boca. Coloco os brinquedos de lado e a olho. Suada, respiração ofegante e com um sorriso no rosto. Isso me excita muito e sinto necessidade de gozar.

Sem pensar eu apenas pego o vibrador e enfio em meu próprio sexo. O meu gemido faz com que minha mulher abra os olhos e olha. Ela continua apenas me observando e isso me deixa mais excitada. Massageio um dos meus seios enquanto entro e saio da minha intimidade. Começo a gemer e chamar seu nome. Quando estou quase gozando, sinto suas mãos parando meus movimentos.

— Quero que goze na minha boca, amor.

Ela então ataca meu sexo e começa a me chupar com força. Enfiando sua língua e massageando meu clitóris. Começo a rebolar em sua boca, já não sei se ela me fodia com a língua ou se era eu que fodia a boca dela. Sei que o orgasmo veio com tudo, sinto meu corpo tremer e o quarto girar. A boca dela não para até que meu corpo se acalma e desfaleço na cama.

Eu sou mesmo uma mulher de sorte.

Sinto Bianca se aninhando em meu corpo, o calor dela já não era aquele calor de tesão, mas um calor de aconchego. Ficamos assim por algum tempo, até que a escuto dizer:

— Vamos tomar um banho, amor. — Nem respondo, minhas pernas ainda estavam bambas, só a sinto me conduzindo até o banheiro.

Tomamos um banho cheio de amor, ela ensaboou meu corpo, eu não conseguia parar de sorrir. Voltamos para cama e me aconchego nela. Já passava da meia noite. A olho e falo:

— Feliz 4 anos de casadas, meu trevo de quatro folhas.

— Eu te amo, minha estrela.

E assim durmo, após ver estrelas e com um sorriso de felicidade pelo presente de aniversário de casamento que meu amor nos deu.

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