Sonho?!

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Nanda tinha acabado de chegar em seu apartamento depois de um dia cansativo na cafeteria. Enquanto tirava a roupa, afinal morava sozinha e amava ficar nua, ela lembrou da discussão que teve com Bruna, sua nova gerente.

― Mas isso não tem cabimento. ― Bruna falou quando ouviu a proposta das patroas, Nanda e Camila.

Nanda e Camila eram donas da Café et Livres, uma cafeteria e livraria, e já possuíam 4 filiais. Tinham pensado muito antes de proporem que Bruna, uma recém-formada em administração fosse a nova gerente da matriz, já que Camila se mudaria e ficaria responsável pela outra filial, enquanto Nanda não tinha habilidade em gerenciar.

― Por que não? Pelo que já vi você em tudo que é necessário para se sair bem nesse papel. ― Nanda argumentou para tentar convencer Bruna. ― Bruna, você sabe que não levo jeito para gerenciar, eu me dou bem com pessoas e livros, preciso de você.

― Não precisa. Nanda existem muitas pessoas com mais experiência que eu nessa área.

― Mas eu não confio em ninguém além de tu. Porra, Camila, me ajuda né.

― Bruna, Nanda está certa. ― Camila tentou ajudar a sócia. ― Eu não concordaria com isso se não tivesse certeza de que você é a melhor pessoa para ocupar essa vaga.

Nanda, riu se lembrando da cara de Bruna quando viu que não poderia negar a proposta se tornando a nova gerente. Completamente nua ela chegou ao quarto e colocou a roupa no cesto e foi direto pro banheiro. Debaixo do chuveiro deixou sua mente vagar por vários lugares sem um destino certo, estava realmente cansada. Um pensamento invadiu sua mente fazendo seu corpo se arrepiar contrastando com a água quente que caia sobre seu corpo. Lembrou do dia que viu Bruna em seu escritório pela primeira vez.

― Saudade daquele corpo branquinho gostoso d porra.

A empresária saiu do banho sem se importar em se enxugar e deitou em sua cama. Ainda com Bruna no pensamento ela percorreu seu corpo com as mãos parando em seu sexo que já estava ficando molhado. Quando pensou em aprofundar as carícias o interfone toca, ela tenta ignorar, mas a pessoa que queria subir não desistiu. Resmungando e xingando até a quinta geração da pessoa ela atendeu.

― Espero que alguém esteja morrendo, Eduardo.

― Dona Fernanda, tem uma moça que se diz chamar Bruna aqui que insiste em falar com a senhora. ― O porteiro falou sem jeito.

― Pode deixá-la subir. ― falou e desligou.

'Porra, Bruna. Tinha que aparecer justo agora, garota.'

Nanda colocou um short curto, sem calcinha mesmo, e um top para atender sua visita, que não demorou para bater na porta.

― Oi, Bruna.

― Oi e me desculpa aparecer assim, mas como a Camila está com a esposa eu precisava falar com uma de vocês para reverem essa proposta.

― Porra, Bruna, achei que estava tudo resolvido já.

― Nanda, eu não acho que estou preparada para assumir algo assim.

― Ainda não acredito que parei o que eu fazia para isso.

― Ahh, te atrapalhei né? Me desculpa, vou embora. ― Bruna falou visivelmente envergonhada.

― Não, espere. ― Nanda segurou seu pulso e sentiu a pele quente da dona de seus mais recentes pensamentos. ― Bruna, você não estará sozinha, eu e Camila confiamos em você, confie em você também.

Aquele contato de Nanda fez o sexo de Bruna se contrair, ainda se lembrava do que viveram na sala da patroa.

― Vou tentar. ― falou desfazendo o contato. ― Vou embora para te atrapalhar mais.

― Não quer ver o que eu tava fazendo? ― Nanda falou chegando perto da gerente, retirando alguns cabelos de seu pescoço e beijando-o.

― Como assim? ― falou dando mais passagem para os lábios de Nanda explorarem seu pescoço.

― Estava pensando em você antes da senhora me atrapalhar.

― Atrapalhar o quê?

― Vem, vou te mostrar. ― falou e a puxou para seu quarto. ― Mas é apenas para ver.

Nanda pediu para Bruna sentar na ponta da cama e começou a se despir. Bruna tentou se mexer, mas foi interrompida.

― Se você não ficar quietinha eu paro. Não quer que eu pare, né?

Nanda viu Bruna negar e continuou de onde parou. Após retirar toda roupa sob o olhar lascivo de Bruna, Nanda deitou na cama deixando a gerente com a visão de seu sexo brilhando por estar molhado e começou a se tocar.

― Porra, Nanda.

― Era isso que eu estava fazendo antes de você chegar, Bruna, pensando na nossa primeira vez.

Bruna sabia que se mexesse Nanda pararia então se controlou apenas para olhar. Ver Nanda se tocando para ela a deixou louca, desde a ultima vez juntas ela ansiava por um novo encontro assim. Nanda enfiou dois dedos em si olhando nos olhos de Bruna e vendo todo desejo que transbordava deles, fazer aquilo sozinha era gostoso, mas ter a dona do tesão presente fazia tudo ser melhor. Os dedos de Nanda entravam e saiam sem parar, assim como os gemidos que ela proferia. Uma das mãos ela apertava um dos seios, forte e imaginando a boca de Bruna chupando e mordendo ele. Imaginando Bruna fodendo-a com força com os dedos enquanto chupava seu seio, Nanda, gozou chamando por ela. Bruna não aguentou e foi ao encontro da patroa. Beijou a boca que a tempos ansiava beijar novamente, o gosto que não saiu da sua mente desde a última vez. Mesmo se recuperando, Nanda, retirou a roupa de Bruna que estava impedindo um contato mais íntimo. Colaram os corpos, ao sentirem os sexos juntos uma corrente elétrica passou por todo o corpo fazendo elas se arrepiarem com o contato. Bruna estava muito excitada só por ver Nanda gozar em seus próprios dedos.

― Porra, Bruna. Isso rebola em mim, vai.

Bruna rebolava causando um atrito entre os sexos que fez com que Nanda gemesse ainda mais alto. Como tinha sonhando com aquilo, ter sua Bruna em sua cama. Os movimentos sincronizados levaram ambas a chegarem no ápice do prazer. Gemendo e apertando Bruna em seu corpo, Nanda ainda não estava satisfeita. Virou a gerente e foi direto para o sexo dela e provou do gozo que acabara de ter, aquele era algo que Nanda queria ter para sempre, chupou com vontade. Com a língua Nanda percorreu toda a extensão, parou no clitóris, que estava inchado, e deu leves mordidas que fez Bruna treme involuntariamente. Ela estava sensível, mas não queria que Nanda parasse.

― Isso, Nanda.

Apertando com força as coxas de Bruna, Nanda, a trouxe para mais perto e enfiou a língua na intimidade molhada dela. Usando o polegar para dar atenção para o clitóris, Nanda, chupava forte e enfiava sua língua fundo em Bruna, que rebolava na boca da patroa buscando o prazer mais uma vez. O orgasmo veio mais forte que a última vez fazendo Bruna tremer e Nanda chupar tudo que sua gerente lhe dava. Bruna fechou os olhos e deixou o prazer percorrer seu corpo, se entregou por inteira.

Nanda não se lembra do que aconteceu depois, só que apagou. Uma musica tocava distante, ela foi ficando mais alta. Foi quando Nanda percebeu que era o som do seu celular que tocava. Querendo ignorar o aparelho e relembrando do que aconteceu na noite anterior, Nanda, se virou achando que encontraria Bruna ao seu lado, mas a cama estava vazia, além dela. Não encontrar Bruna na cama fez Nanda levantar assustada.

― Aiiii droga! ― falou alto se lamentando ― Não acredito que tudo foi um sonho, porra.

Com as mãos no rosto ainda se lamentando por tudo não ter passado de um sonho o seu celular volta a tocar. Não queria atender ninguém, estava frustrada. 'Porra, Bruna. Até em sonho tu me fode, garota.'

― Não vai atender seu telefone?

Nanda levantou a cabeça após escutar aquela voz, em sua porta estava Bruna só de blusa e calcinha. Foi impossível controlar o sorriso em seu rosto, e ignorando completamente quem poderia estar ligando, Nanda, saiu da cama e foi ao encontro de Bruna e a beijou.

― Não foi sonho. ― falou com a cabeça apoiada na curva do pescoço da gerente.

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