🌘Three🌒

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Beverly Hills - 20 de Setembro de 1994 às 08:15 AM.

Point of view Angelina.

— Isso não existe, Lina.— Disse Willy assim que terminei de contar para eles sobre Renato Garcia. — Você mesmo disse que viu um noticiário dizendo que ele havia sido morto.

— Vocês não entendem? — arqueei uma sombracelha.— eu vi ele. Ele matou meu irmão, e é ele que está matando metade da cidade. —  revirei os olhos. Eu já estava farta disso. Farta dessas coisas macabras que estavam acontecendo comigo. —  eu vi.

—Ok. Nós acreditamos que você viu, ele.—  disse Amanda, e eu sorri vitoriosa. Finalmente, alguém acreditou em mim. —porém, não podemos acreditar que é exatamente o tal Renato Garcia. - Abri a boca incrédula. — qualé? O cara morreu há cerca de, aproximadamente, 100 anos. Acha que ele vai renascer das cinzas?

—Sim, eu Acho! — exclamei me levantando.— eu vou provar para vocês que essa droga de assassino é ele.— sai dali indo em direção do banheiro, apenas para matar aula. Não estava com cabeça para estudar e ficar ouvindo a droga da professora.

Encarei meu reflexo no espelho e, uma ventania forte se fez presente, logo após a silhueta daquele homem doentio apareceu atrás de mim. Encarei sua fisionomia. Estava igual das últimas vezes, sem aparecer seu rosto.

— Sentiu minha falta, anjinho diabólico? — revirei os olhos. Eu odiava esse apelido escroto.

— Qual é a sua hein? — me virei para ele, me intimidando, de imediato, com seu olhar, porém não demonstrei e continuei com a pose de durona.

— Por enquanto, tornar sua vida em um verdadeiro inferno. — sorriu irônico e se encostou na pia do banheiro cruzando os braços—  eu vou te contar uma história muito interessante.

—  Eu não quero...

—  Era uma vez um garoto que tinha uma vida triste, sem amigos, sem pais, e com, apenas, o amor dos avós— completou cortando minha fala. —um dia ele começou a ver vultos pela casa e vozes ecoavam em sua cabeça. As vozes diziam ser amigas dele e o mandavam matar as pessoas, porém ele tinha medo. —  ele começou a andar em círculos em volta de mim. — foi então que a vó dele soube que ele falava com vozes e chamou o neto de louco, e doente, e então ele matou a avó dele.— sentia sua respiração na minha nuca. Fechei os olhos sentindo o choro preso na garganta.—  o pai dele chegou e ele também o matou, à pedido das vozes— Gargalhou. —  foi então que o pequeno garoto de 13 anos começou a matar todo mundo, juntamente com a ajuda das suas amigas, as vozes.

— Foi você...— sussurro incrédula olhando para baixo temendo olhar para o homem na minha frente.

— Oh. —  exclamou sorrindo. — até que para uma inútil, você é bem espertinha. — pegou no meu maxilar me fazendo encarar ele. —  você só tem 2 dias. 2 dias para ver o dia nascer novamente— soltou meu maxilar com força e gargalhou novamente saindo de perto de mim.

— Vai embora da minha vida.— choraminguei deixando algumas lágrimas cair.

—Não chore, querida. — se aproximou novamente e eu dei passos cegos para trás batendo logo na parede, sendo encurralada por ele. O mesmo passou seus dedos longos e gelidos na pele da minha bochecha. — você não deveria ter se intrometido na minha vida. Nunca deveria ter pesquisado nada sobre mim! — gritou próximo ao meu rosto, tão próximo que eu podia sentir algumas gotas da sua saliva vindo de encontro com meu rosto. — agora, apenas, aguente as consequências de quem entra no meu caminho.—  aproximou seu "rosto" mais do meu e eu podia sentir sua respiração quente contra a minha. Por um momento achei que ele me beijaria, porém, quando nossos narizes ficaram encostados, ele gargalhou. — até logo, amor.—desdenhou antes de deixar um beijo na curvatura do meu pescoço e sumiu como fumaça.

Pisquei umas três vezes antes de respirar fundo e passar a mão pelo meu rosto, em frustação.

Era tudo tão confuso.

Beverly Hills  — 22 de Setembro de 1994 às 11h55 PM.

O vento lá fora denunciava que uma chuva estaria por vim. As portas batiam frequentemente quando o vento batia contra elas com certa força. Meu coração batia descompassado toda vez que eu ouvia qualquer passo, poderia ser ele, eu poderia morrer a qualquer momento.

—  Droga.— resmunguei puxando a coberta cobrindo minha cabeça. Eu havia acabado de ouvir passos vindo da cozinha em direção ao meu quarto.

Em um manejo brusco a coberta lilás, que eu tanto amo, foi retirada de cima de mim revelando um ser perfeito. Seus cabelos longos e ondulados caiam sobre seus ombros largos . Seus olhos eram enormes castanhos bem claros cor de Mel, sua pele era bronzeada. Seus braços eram bem torneados e fortes. Uma perfeição em pessoa.

— Surpresa minha Stalker favorita.— sorriu mostrando todos os seus dentes brancos, e bem alinhados.

Stalker. Acho muito forte para me definir, procurei tudo sobre a vida dele para descobrir sobre a morte do meu irmão e cá estou eu, cara a cara com um verdadeiro psicopata.

Prendi minha respiração quando seu rosto se aproximou do meu, podendo eu sentir seu perfume amadeirado. Com as duas mãos ele segurou meu rosto entre elas, levantando meu rosto.

Bem vinda ao inferno, baby.  — sorriu psicopata enquanto algo cortava minha coxa, o que me fez soltar um gemido de dor, fazendo ele gargalhar puxando aquela coisa afiada pela extensão da minha perna.


Droga, doía tanto. Eu estava na mira de um homem doentio.

Continua...

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Espero que estejam gostando❤
Sorry por qualquer erro

♤♡XOXO PANDA♡♤

O psicopata está à solta [R.G] Onde histórias criam vida. Descubra agora