Beverly Hills — 26 de Setembro de 1994 às 11:04 AM.
Point of view Angelina.
Fiquei olhando Justin e Mad brincar. A garota corria e gargalhava com ele atrás dela. Apesar da idade, isso não impediu ele de continuar com as idiotices. Aliás a 'morte' deles também não afetou nisso, continuam sendo uma família. Ele me contou toda a história de como veio parar aqui e, uau, que sinistro.
— Chega. — disse Mad ofegante, se sentando ao meu lado sorrindo boba. — eu estou morta de canseira. — se jogou para trás fechando os olhos.
Respirei fundo e olhei para Justin. Ele era um cara bem forte com vários músculos, seus cabelos são louros e estão sempre em um topete bem arrumado. Bem, digamos que, para uma alma penada, ele é muito gostoso.
— Lina? O que aconteceu? Você está tão quieta hoje. — comentou Justin se sentando na minha frente e colocando Mad em seu colo.
— Só estou com um pouco de fome. —sorri sem graça quando minha barriga fez um barulho alto, arrancando gargalhadas de ambos.
— Eu acho ele um tremendo de um idiota. Não entendo o porquê ele ainda te mantém presa aqui. — Madelainy comentou com a cara pensativa. — já pensou se ele está apaixonado por você? — riu logo após fazer o comentário e eu arregalei os olhos achando graça.
— Não. — formei uma linha reta com a boca e fechei os olhos, suspirando.
— Não podemos descartar essa possibilidade, afinal, ele nunca demorou tanto tempo pra matar alguém, aliás ele nunca trouxe ninguém pra cá. É ISSO! —gritou animada sorrindo descendo do colo do rapaz. Ambos olhamos para ela com um ponto de interrogação na testa. — eu tenho a solução da gente ir embora.
— Como? —me ajeitei melhor encostando as costas na parede.
— Você terá que fazê—lo amar você. — sorriu inocente.
— O que?
— É simples, você faz ele se apaixonar por você, aí, vocês namoram. Se ele te amar, a maldição vai ser quebrada e todos nós vamos para o céu, menos você que vai voltar pra casa, é claro. —neguei com a cabeça me levantando.
— Está louca, Mad? Eu não vou beijar aquele demônio. Argh! Eu odeio ele.
— Por favorzinho, Lina. Essa é a única coisa que vai quebrar isso: o amor. — Justin bufou ao meu lado revirando os olhos.
— Ela não quer, Madelainy, para de ser trouxa garota. — resmungou ele. — acha mesmo que ele vai se apaixonar, impossível. Além do mais, essa ideia é muito escrota. Amor, onde já se viu isso... amar um domínio. — resmungou virando a cabeça para o lado cruzando os braços.
— Você tem uma idéia melhor?—Mal o irmão abriu a boca ela prosseguiu, sorrindo debochada: — Não, então. Bem, prosseguindo meu raciocínio lógico, vai dar tudo certo. É só você se aproximar dele e... — ela mesma se interrompeu dando passos para trás chamando Justin que não saiu do lugar. — estou sentindo o cheiro dele, está cada vez mais próximo. Temos que ir, Justin. Tchau, Lina, não se esqueça do que eu disse: faça ele te amar. — e sumiu junto com seu irmão deixando apenas uma fumaçinha no ar.
Passados alguns segundos Renato entrou no 'quarto', com seu tópico sorriso doentio, trazendo consigo uma vasilha com insetos dentro.
— A comida acabou, anjinho diabólico, tive que emprovisar. —arrastou a vasilha até mim e pude ver que era baratas, vivas, que andavam uma encima da outra.
— Eu não vou comer isso.—trinquei o dente me distanciando.
— Ah, por que? Eu fiz com tanto carinho. — zombou e levou uma até sua boca, mastigando, engolindo a mesma. A ânsia tomou conta do meu corpo. Ele sorriu e pude ver, entre seus dentes, a 'cabeçinha' da barata. — tá uma delícia.
— Se está tão gostoso, come você. Aproveita e morre engasgado com uma. — rapidamente seu sorriso sumiu e sua carranca apareceu me fazendo estremecer. Suas mãos foram para o meu pescoço, a qual ele apertou e me tirou do chão. Coloquei minhas mãos nos seus pulsos em uma tentativa, inútil, de fazer ele me soltar.
— Não ouse me responder, vadia. — me soltou o que fez meu corpo ir ao chão com força. Puxei uma boa quantia de ar e voltei a encarar o cara na minha frente, que também me olhava com raiva.
— Por que não me mata logo? Por que diabos me quer aqui? — começei a chorar me encolhendo na parede. Ele se aproximou, se ajoelhou na minha frente, e com seu sorriso disse:
— Porque eu quero te torturar, te ver sofrer. Não vou te matar porque você quer, eu vou matar quando eu me enjoar desse seu rostinho de boneca. — cuspiu na minha cara e aquilo foi a gota d'água. Chutei sua barriga e,enquanto ele se contorcia, chutei suas costelas e seu membro, me levantando e tentando correr. Só tentando, já que ele conseguiu pegar no meu pé me derrubando com tudo no chão.
Ele prendeu minhas mãos nas minhas costas e se sentou em cima da minha bunda começando a acariciar minha bochecha com a uma faca.
— Não... por favor... —solucei arrancando uma gargalhada alta dele, que se aproximou do meu ouvindo passando sua língua quente no meu lóbulo. Chorei mais ainda. Isso era nojento.
— Eu não vou te machucar, anjinho... — suas mãos deslizaram pela lateral do meu corpo chegando na minha cintura a qual ele apertou com força. E o pior era que meu corpo correspondia as suas 'carícias'— eu vou te fazer gozar até você não aguentar mais andar no outro dia.
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Heslou babys❤
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Beijos com Nutella💕
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O psicopata está à solta [R.G]
Mystère / ThrillerCarter, irmão de Angelina, foi encontrado morto na cidade de Beverly Hils. O caso se alastrou e então começou a ser estudo. Logo após isso ter acontecido, uma série de assassinatos começou aterrorizando boa parte da cidade, que até então era calma...