Vinte e oito.

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Pvo Harry.

Alice conta sobre a universidade enquanto está nos meus braços em minha cama. A necessidade de ter ela ao meu lado me faz querer voltar para casa o quanto antes, em pensar que daqui um tempo isso vai acabar.
Nunca pensei em amar assim, parece loucura mas, amar... Nunca amei. Ainda mais uma garota assim, que a doçura contrasta com seu nariz em pé e teimosia. Ao longo dos anos sempre todos me bajularam, sempre tive tudo que um dia eu achei que não conseguiria. E ela me mostrou que na verdade tudo que sempre quis não é nem um terço do que ela representa.
Sei que posso soar ridículo. Mas no começo, ter ela comigo foi apenas um meio de passar o tempo nesse lugar. Mas fui fisgado, feito um peixe em águas congelantes. E amar tornou-se a melhor coisa que eu poderia ter. Amo cada detalhe seu, o jeito que seus olhos quase fecham quando está irritada, ou como a ponta do seu nariz fica vermelha ao sair de casa. Até mesmo o seu jeito de me fazer calar a boca com um toque sutil em meus lábios. Gosto de imaginar que no mundo somos apenas nós dois, sem ninguém em volta nos julgando ou nos fazendo entristecer.

"Eu nem falei" ela me desperta dos meus pensamentos "Consegui um emprego"

"O que?" a encaro.

"No campus, na cantina de lá. Hoje pela manhã enquanto caminhava acabei por vê que eles precisam de atendente, mandei mensagem. O dono está tão desesperado que nem pensou duas vezes em me aceitar" seu sorriso vai de um canto para o outro.

"Alice, você sabe que..." sou calado pelo toque da sua mão. Amo isso.

"Não fale o que acho que falará" sobre não precisar de um emprego? Penso. Então ela continua a falar "Minha mãe vem mandando dinheiro e sei que faz falta a ela, nada mais justo que eu trabalhar para me manter" suas bochechas coram quando me aproximo dos seu lábios.

"Tudo bem, se quiser isso" beijo seu pescoço.

"E eu..." sussura "Posso até mesmo comprar meu carro"

"Você sabe que o seu carro contínua na garagem não é?" beijo novamente seu pescoço vendo ela quase gemer.

"Não é meu carro, é seu carro" ela me afasta "A minha grana nem mesmo comprou uma das rodas, eu pesquisei na internet, o que deveria ter feito antes" a vejo revirar os olhos e abro um sorriso.

"Por que não dirigi ele por enquanto? E você pode o pagar aos poucos agora que trabalha" eu nunca aceitaria esse dinheiro.

"Ele é muito caro Harry" meu nome na frase me faz perceber que ela está putamente irritada.

"Eu sei" puxo sua cintura até mim "Mas você gosta dele, e depois de pago você pode vender se precisar" faço carinho em seu abdômen.

"Não" ela faz biquinho.

"Só pense bem" beijo sua testa "O cerejinha pode sentir sua falta"

Sem deixar ela responder a beijo. Um beijo rápido que senti a necessidade de dar assim que ela abriu a boca para falar mais uma vez. Gosto do jeito tímido qual ela me beija, gosto de despertar seus sentidos, a maneira que seu corpo reage ao meu. Suas mãos tão pequenas percorrem meu tronco e meu corpo se acende. Ela me deixa putamente duro em apenas um toque. A maneira que seu corpo procura o meu me faz notar que ela sente o mesmo. Suporto o peso do meu corpo quando fico em cima do seu. Tão linda, mas mesmo assim tão quente. A minha perdição na terra e no céu. O auto controle nem mesmo existe. Tiro sua blusa que agora notei que valorizava seu colo e mordo a seus pequenos seios, um de cada vez, saboreio cada pequeno pedaço mesmo ainda por cima da pequena lingerie. Amo saber que ela é só minha, tocada apenas por mim, mais ninguém. Abro os botões da sua calça e deixo que ela faça o resto sozinha tirando o jeans, desgrudo o cabelo da testa que dessa vez me impedia de vê seu corpo pequeno. A lingerie já nem está ali e agora me preparo para nos da prazer.

"Ei..." toco seu rosto quando ela tenta desviar nossos olhares "Olhe para mim, olhe para nós dois"

Sua boca entre aberta e preenchida com a minha língua que gira em um movimento quase mecânico. Seu gemido começa na minha primeira estocada, baixo, forte. A rouquidão da minha voz acompanha o seu grito pontiagudo. É a menina mais sexy do mundo. Os olhos fechados, bochechas rosadas, lábios entre abertos. A cada inda e vinda do nosso corpo minha mente grita um palavrão sujo. Isso né faz ir mais rápido me importando com o que seu rosto me transmiti. Os arranhões em minha costa me suplicam para continuar e assim faço. Vendo seu rosto relaxar e as pernas procurarem meu apoio. Mais leve e relaxada ela continua invicta. E é quando seus olhos abrem me encarando que meu corpo caí, fraco, em êxtase.

"Eu amo você..." sussurro em seu ouvido.

(...)

Acordo com a escuridão no meu quarto. Já é noite e a Alice não está ao meu lado. Alongo meus braços e abro um sorriso pelas lembranças que invadem minha mente. Ponho uma roupa e desço encontrando minha mãe e Anne na mesa de jantar, me junto a elas mesmo sem fome.

"Alice aonde está?" pergunto após uma garfada.

"Comendo na cozinha" Gemma diz.

"Cozinha?" pergunto a minha mãe.

"É, na cozinha. Ela gosta de ficar lá... E é até melhor" minha mãe sorri a Gemma.

"Melhor?" indago e largo o garfo com força no prato.

"Ela não é da família" Gemma fala rapidamente "Não é nada nossa"

"Não fale assim" minha mãe diz.

"É a verdade, e nunca será da família" Gemma fala e levanto.

"Aonde vai?" minha mãe me encara.

Vou até a cozinha e ouço risadas assim que entro elas param. Alice me encara de cima do balcão com a boca cheia de comida.

"Posso comer com vocês?" todos me encaram.

Amores a fic vai ter 40 capítulos e já já posto a sinopse do que vai acontecer daqui pra frente. Ignorem os erros ainda não revisei.

A garota do intercâmbio H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora