Eu não sei muito bem o parâmetro do meu nervosismo no momento. Não derramei uma lágrima, ou alguma reação desde que estou sentada junto com Jeff em sua cama do dormitório. Segundo ele, a mudança para cá foi devido a ida de toda sua família de Londres. Não falei exatamente o que houve, pois eu não sei exatamente o que houve. Como pode um homem sentir -se na autoridade de fazer aquilo. O que faz ele achar que eu aceitaria aquilo, ou pior, que qualquer mulher aceitaria aquilo?
São nossos sonhos dentro dessa universidade. Pensei por diversas vezes como o destruir. Juro! Até na possibilidade de tacar fogo em sua casa enquanto ele dorme me veio em mente. Estou certa do que farei, professor Josh Wilson vai ser destruído por mim. Eu juro!"Quer me contar o que houve?" Jeff enfim pergunta algo do gênero. Ele está tão mais magro.
"Eu só... fui mal em uma prova" não queria o assusta-lo. Ele saberá na hora exata.
"Sério?" Seu cenho contrai-se por sua confusão.
"Sim..." levanto dali.
"Aonde vai?" Ele questiona.
"Preciso resolver algo" o abraço rapidamente, logo me afasto.
Saio do dormitório sem pensar duas vezes. Corro pelo gramado central rumo a reitoria. Apresso o passo mas logo sou distraída. Dace está ali, ao lado do nosso professor. Eles parecem discutir algo. Algo perturbador me surge a cabeça. Será que ela também passou por isso? Sem perceber acho que estou quase correndo até os dois.
"Larga a minha amiga" é a primeira coisa que falo assustando os dois ali.
"Que merda Alice o que é?" Dace me olha furiosa.
"Amiga, vem comigo" puxo seu braço.
"Alice me larga" ela afasta-se.
"Seu filho da puta. Vou a reitoria nesse exato momento. Vou denunciar você" tento soar o mais ameaçador possível.
"Denunciar?" Dace fala assustada.
"Sim, por assédio sexual eu vou aca..." sou interrompida.
"Acabar comigo? Com base em que?" Ele me olha despretensioso.
"Com base... no... você me assediou" aponto meu dedo para seu rosto.
"Quem prova isso?" Ele dá um sorriso de lado.
"Eu provo... Dace, ele fez isso com você também?" Observo o olhar assustado na minha amiga.
"Alice, não complica as coisas" ela fala.
"O que? Chega, eu juro que vou acabar com você. Dace, me ajude na denúncia" tento a tocar mas ela afasta-se.
"É Dace, a ajude" ele rir.
"Vem comigo. Por favor" tento mais uma vez.
"Eu não vou Alice" sua voz sai baixa. Olho para nosso professor com um sorriso vencedor.
"Então foda-se você" a empurro "eu faço sozinha.
"Deixa eu apenas explicar uma coisinha pra você... quando você por os pés naquela reitoria e contar toda sua histórinha, nada vai passar de uma invenção da sua cabeça. Afinal, você tem faltas que podem muito bem por você para fora disso aqui. Então, você não vai passar de uma aluna desesperada capaz de tudo para se manter aqui, até mesmo de inventar algo mirabolante que faça seu professor ser expulso" ele fala ao meu ouvido, nesse momento estou paralisada "então sabe o que vai acontecer? Eu vou acabar com você. Pois todos os alunos vão ser contatados, e todos vão confirmar suas faltas... e eu, vou destruir com você, e mandá-la de volta pro seu país de merda" me afasto.
"Você..." talvez eu esteja com lágrimas nos olhos "Dace por favor" tento mais uma vez.
"Eu não posso acabar com a minha vida Alice" ela aproxima-se.
A empurro grosseiramente e saio dali. Que merda!
(...)
Chego em casa uma hora depois. Não sei por qual motivo, mas eu quis vim a pé. Entro pela cozinha e tomo um grande copo de água. Estou com fome, mas sequer penso em comer. Ouço uma musica calma, sei bem de quem se trata. Me aproximo um pouco e vejo meu menino ali, calça preta, camiseta azul clara, cabelo desgrenhado e fones de ouvido. A sua voz brinca com o eco da casa. Poderia ficar aqui e assistir isso pelo resto da vida. É tão doce, mas tão quente. Talvez tudo que Harry styles faça me deixa quente. O som da sala toca baixinho, não sei bem o porque dele usar fone com um som ligado. Mas isso é a última das minhas importâncias. Seu quadril mexe para um lado e para outro a medida que sua voz atingi um agudo. Ele enfim vira-se pra mim, seus olhos encaram os meus.
Vocês já tiveram a sensação de viajarem para um lugar que vocês não se importassem com nada?
Que nada além daquele olhar valesse mais?
Que quando seu sorriso se abre o seu instantaneamente corresponde?
Era isso com ele...
As minhas pernas guiam-me ao seu encontro. Sem pensar duas vezes o beijo. Eu juro, poderia acabar o mundo e nada me tiraria dali.
É um beijo calmo. Mas é como se recarrega-se cada célula existente em meu corpo."Você poderia passar a entrar pela porta da frente?" Quantas horas eu fiquei viajando nos meus sonhos?
"Eu acho que não estou acostumada com ela" sorrio com nossos rostos ainda colados.
"Eu ia dar uma saída" ele afasta-se um pouquinho.
"Poderia ir com você?" O encaro. Não quero ficar longe, não hoje.
"Claro..." ele larga os fones de ouvido pelo sofá.
(...)
Acho que estamos 20 minutos dentro do carro. Um engarrafamento gigantesco está formado. Estou abraçada ao Harry desde que saímos de casa. Ao sairmos de casa um carro que nunca tinha visto nos acompanhou também. Dentro haviam umas pessoas quais não conhecia.
"Jace" Harry fala "Você se importaria de tentar descobri o que houve?" Harry fala.
"Sim senhor" Jace fala seriamente. Ele está tão diferente. Jace desce do carro e vai até o aglomerado de carros sumindo em seguida.
"Que droga!" Harry pigarreia.
"O que houve?" Me inclino e o olho melhor.
"Estou putamente atrasado" ele irrita-se. Pontualidade britânica.
"Isso aqui já vai andar" olho pro trânsito "olhe pelo lado bom, pelo menos estou aqui" abro um pequeno sorriso.
"Convencida pra caralho" ele rir.
"Fala que não gostou?" Reviro os olhos.
"Gostei" ele me beija rapidamente.
Nosso beijo começa a ficar um pouco mais intenso. Suas mãos estão dentro da minha blusa acariciando meus seios delicadamente por cima do sutiã. Levanto uma das suas mãos fazendo com que agora ficasse no meu rosto. Beijo sua palma segurando firme sua nuca. Afastamos nossas bocas e nosso ritmo continua o mesmo. Sua mão esquerda percorrendo a minha cintura e sua direita segurando firme meu rosto. Meus lábios estão entre abertos e solto gritinhos abafados pelas buzinas de carros lá fora e o caos total. Seu dedo polegar abre minha boca lentamente colocando todo dentro. Não sei bem o que fazer.
"Abra mais" ele ordena.
Abro minha boca mais um pouco enquanto ele brinca com minha língua e eu começo a fazer o que nunca pensei. Isso era extremamente excitante. Minha boca brinca com seu dedo e ele solta um pequeno suspiro.
"Droga... queria sua boca em outro lugar" ele bufa. Em um lance rápido, afasto sua mão.
"Aqui?" O toco no seu lugar mais íntimo por cima da sua calça.
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A garota do intercâmbio H.S
FanficAlice é uma jovem estudante brasileira no começo do seu intercâmbio em Londres. Uma família londrina tem a solidaria missão de abriga-lá e mostrar seus costumes. Mas o que Alice não esperava é que tão nobre ato, não passasrá de um jogo mídiatico. Ha...