one day, i will see you again

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seu ponto de vista.

já vou avisando que vai ser curto e triste kkkkchoro, depois faço um maior e feliz kkkkk mas eu to na merda ent vai ser triste

Já era tarde e tínhamos acabado de comer muitos salgadinhos lendo algumas HQ'S sentados no canto da sala na nossa casa de Alexandria.

Bom, Eu tinha medo de ficar sozinha á noite em Alexandria. Parecia algum tipo de cidade de filme de terror, tipo Casa de Cera, sabe?

Carl era meu namorado já faz um mês, pelo menos eu acho. E eu me sentia segura com ele e isso era o que fazíamos toda noite, líamos algumas HQ'S e íamos dormir.

— Carl, estou com sono. - Digo formando um bico em meus lábios e coço meus olhos.

— Ok, (S/N). Vamos dormir. - Ele diz  sorrindo e selando nossos lábios em um selinho rápido. Levantamos do chão.

Estávamos subindo a escada, quando ouvimos um assobio e batidas no portão de Alexandria.

Negan? Não pode ser.

Rick desceu correndo as escadas e foi em direção ao portão. Eu e Carl fomos atrás.

Eu estava cagando de medo.

Carl percebeu que eu estava em choque e me puxou para um abraço apertado. E sussurrou: " Nada vai te acontecer" más eu não estava preocupada comigo e sim com ele. 

2 dias  antes, Carl e Rosita foram ao Santuário tentar matar o Negan... E acabou matando dezenas de Salvadores.

Rick abriu o portão. E Negan entrou.

— Eai, Rick! - Negan disse sorridente e colocando uma mão no ombro de Rick.

— Que porra você está fazendo aqui? - Rick disse baixo olhando para o chão e subindo seu olhar para Negan.

— Vingança, querido. - Negan disse com  sarcasmo na voz.

— Como assim? - Rick perguntou confuso.

Rick não sabia da burrada que Carl e Rosita fizeram.

— Dois do seu grupo mataram dezenas do meus homens! Pessoas são recursos e digamos que nesse mundo, tudo é olho por olho e dente por dente. Quero vingança e dois de vocês irão pagar! Lucille está sedenta! Ela quer sangue! Lucille é vampira! - Negan disse rindo e se aproximou de nós dois.
— Foi esse pirralho caolho e a Maria chiquinha. - Negan disse.

– C-C-Carl? - Rick disse se aproximando.

— Se ajoelhe, Carl. - Negan disse e Carl o olhou feio.
— Se ajoelhe! - Ele aumentou o tom da voz e Carl me soltou e se ajoelhou.

— Carl...  - Digo começando a derramar as lágrimas e soluçando. Sinto braços me segurando e me puxando com força para trás. Salvadores me puxaram, seguravam Rick e todos do grupo com força.

NÃO! - Rick gritou.

— NÃO TOQUEM NELE! - Grito tentando me soltar e Negan me olhou.

— (S/N), não faz isso. - Carl disse baixo me olhando, segurando o choro.

— Desculpa, anjinho. Más como eu disse, olho por olho e dente por dente e iria ter vingança. - Negan sorriu e passou a Lucille no rosto de Carl, que o arranhou um pouco por causa do arame.

— LARGUEM MEU FILHO! - Rick gritava.

— Me leva! Por favor! Más... Más não toquem nele! - Grito tentando manter a postura.

— A-a-a, Não. - Negan disse brincando com o taco maldito no ar.

— (S/N), eu te amo! E um dia... Talvez, um dia a gente irá se ver. - Carl disse baixinho e eu comecei a chorar.

— Chega. - Negan disse batendo Lucille na cabeça do Carl. Bateu duas, três e quatro vezes até estraçalhar. Eu estava chorando e gritando horrores.

**

Já fez três dias do que havia acontecido.

Perdemos Rosita e Carl. Rick estava devastado e eu também.

Eu fui para o canto da sala que eu e Carl costumávamos ficar e peguei uma folha e uma caneta.

Abri minha bolsa e retirei uma arma da mesma e a coloquei do meu lado.

Comecei a escrever no papel.

" Oi, grupo.
Quer dizer, família! Como devo começar isso? Eu agradeço muito, todos vocês, cada um de vocês por me acolher. É um apocalipse e eu acabei conhecendo vocês! Que amo muito.
Eu sei, eu sei que estou sendo fraca! Que eu não precisava ter feito isso. Más eu simplesmente não vejo mais o propósito de viver sem ele. Sem Carl. Éramos adolescentes? Sim. Más eu o amei intensamente e sempre vou amá-lo. Ele era a pessoa que eu me sentia segura perto. Ele era quem cuidava de mim e ele era a pessoa que sempre que eu olhava pensada " Porra,como sou sortuda!" Eu amei ele mais do que eu amava qualquer um! Eu amei ele mais do que eu mesma. Espero que me entendam... Não precisam entender, só aceitar o fato que sem ele eu não iria conseguir ser feliz de novo. Bom, chega de tortura! Só peço duas coisas:
1º- Não me odeiem por eu ter feito isso.
2º-  Me enterrem ao lado da minha mãe e do Carl.

                                     Com amor,(S/N). "

Coloquei a folha do meu lado e peguei a minha arma. E apontei para a minha cabeça e puxei o gatinho.

Finalmente, irei ver ele novamente.

CARL GRIMES IMAGINES.Onde histórias criam vida. Descubra agora