Capítulo 11 - Você Não Será O Pai Da Minha Filha

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Primavera

16 Semanas


Droga, como pôde? De todas as pessoas... como pôde sonhar com Karin? Ela era pura demais para ele. Sentia remorso por tais pensamentos. Mas era inevitável. Naruto certamente o castraria – sentiu um arrepio – seu membro estava tão duro.

– Deus! – Suplicou olhando para o teto.

Não podia evitar, aquilo fazia parte dele, era quem ele era. Desceu a mão até a cueca sentindo o quão rígido estava. Precisava fazer, não havia outra maneira.

Puxou a cueca para o lado, libertando seu "amigão" pela lateral esquerda. Massageou as bolas apertando um pouco – um gemido escapou por seus lábios – fechou os olhos imaginando o rosto corado que vira em seus sonhos.

Cuspiu em sua mão, e o tocou, uma onda elétrica percorreu seu corpo, adrenalina correndo em suas veias. Para cima, para baixo, sua mão moveu ritmicamente lhe proporcionando prazer.

Viu em sua mente Karin passar a língua pelos lábios "Olha como está duro. " Ela dizia deslizando sua mão delicada envolvendo seu pau. "Tá gostoso, não está? " Ela mordeu o lábio sedutora. Céus, ele estava quase lá... tão perto "Você gosta assim, Sasuke-kun? " Ao terminar a frase, ela o abocanhou de uma vez. Sua boca era quente e ela chupava com a maestria de um anjo caído.

– Deus! – Arfou ao sentir seu gozo jorrando e melando sua mão e cueca.

Sentiu-se um demônio, havia corrompido Sakura, e agora desejava fazer o mesmo com Karin. Era errado, e a culpa o martirizava. Se levantou e tomou um banho quente, lembrou-se de Sakura, o sorriso meigo e doce, os olhos gentis. Como ele pôde?

– Vai ficar tudo bem, eu prometo – tentava convence-la.

A lenha estava no fim, e o pouco que ainda queimava não era suficiente para esquentá-los. A luz fraca da fogueira iluminava o rosto dela o deixando em um tom alaranjado. Sasuke a beijou, no início apenas um selinho para conforta-la, mas logo suas mãos deslizavam sob o tecido de sua blusa.

A luz tremula da fogueira era a única testemunha que possuíam. A lua estava baixa, a floresta escura, até os insetos estavam mais quietos que o normal, nem mesmo o vento ousava interromper o momento íntimo dos dois adolescentes.

As mãos hábeis de Sasuke subiam sua blusa, revelando o início do sutiã rosa com bolinhas brancas – um tanto infantil, era verdade, mas no momento ele não se apegou ao mero detalhe – o corpo abaixo de si estremeceu, ela estava nervosa, ele sabia, mas não poderia esperar mais. – Nem se desejasse muito, não poderia parar.

Ele retirou a própria blusa, expondo seu tórax para a menina, Sakura ruborizou – era acostumada a ver o irmão de cueca, mas ver outro garoto sem camisa era estranho – Sasuke sorriu e puxou um pouco o tronco da menina para cima – a fazendo se curvar para frente quase colando o rosto no ombro dele – facilitando assim a abertura do sutiã. Seios pequenos e rosados – sua boca salivou ao ver aquele belo par diante de seus olhos –, seios nunca antes explorados,

Sasuke acariciou sua face, tirando sua franja do rosto, os olhos esmeraldinos brilhavam de excitação diante de si. Desceu a mão até o seio rosado e apalpou com cuidado, ouvindo Sakura suspirar. Ele sabia que ela era virgem, e isso era o que mais o instigava.

Mesmo Sasuke tendo prometido tomar todo o cuidado, ele não o fez. Ele prometeu que doeria só um pouco, mas que logo passaria. Ele mentiu. E mesmo hoje ele sabia que foi tudo, menos cuidadoso. Não pensou nela em momento algum. Apenas queria se satisfazer, e assim o fez.

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