Encontrando o amor

O que eu to fazendo?

POV Ana....
Ele está me encarando com os seus olhos cinzas. Deus o que eu tô fazendo com os braços em volta do pescoço do meu chefe? Admite Ana você tá louca por ele.
- tudo bem mais antes vamos conversar.
- conversar?
Eu quase grito.
- sim Ana conversar quero saber sobre você.
- dupla cidadania morei no Brasil a vida toda filha de uma cozinheira e de um segurança.
- qual deles é americano?
- meu pai da Geórgia ele ficou no Brasil depois que meu padrinho mudou-se pra lá e foi lá que ele conheceu minha mãe.
- como você nunca tinha vindo antes? Seu inglês é perfeito.
Eu voto eu sou pobre idiota.
- minha família não tem grana é bom eu aprendi ouvindo música lendo livros e claro eu conversava com meu pai e os livros de Kate do cursinho.
Ele está de boca aberta.
- uau nossa você aprendeu outro idioma sozinha.
Eu faço que sim com a cabeça e ele sorri dou mais um gole na minha cerveja.
- vamos comer alguma coisa?
- tudo bem
Ele uma porção de fritas com bacon e me leva pra mesa.
- eu nunca imaginaria você em um lugar assim!
- por que? Eu gosto de bares quando fazia faculdade eu vivia em algum.
- onde se formou?
- eu não me formei larguei Havard no 4 período de administração.
Eu quase cuspo a cerveja.
- Havard? Você largou? Sabia que as pessoas são capaz de dar a vida para estar lá?
- sim mais não era pra mim.
Ele fala com desdém como se não fosse nada.
- entendo me fala da sua família.
Ele suspira..
- bom eu fui adotado aos 5 anos por uma médica e um advogado eu tenho dois irmãos Elliot e mia.
- Ah sim Elliot ele é famoso no nosso andar.
- sim voces tem a mesma profissão.
- eu sei Flynn já disse mais não é por isso ele faz um rodízio com as meninas da engenharia.
Ele dá uma risada e depois fica sério.
- sim ele é um cretino.
Ele me conta sobre a família da sua paixão pelo negócio e eu conto a ele sobre o Brasil é sobre minha família.
- então você é afilhada de kavanagh.
- você o conhece?
- sim já fizemos alguns negócios.
- entendi
A porção chega e nos a devoramos. Eu não sei de onde eu retiro coragem mais cutuco o pé dele.
Ele me olha e sorri e pega minha mão.
- sua pele é tão macia.
Eu coro Deus o que ele faz comigo? Seu cheiro suas roupas seu cabelo essa boca.....
- a sua também.
Eu acaricio de volta.
Nós comemos em silêncio sempre nos tocando e quando terminamos eu tomo coragem.
- vamos?
- pra onde?
Ele me encara.
- minha casa e aqui perto.
Ele dá uma risadinha e faz que sim com a cabeça.
- eu só vou acertar a conta.
- não nos dividimos
Ele não me dá ouvidos e sai.
O caminho pra casa e silêncioso ele me abraça apertado e está muito frio.
- odeio frio.
Falo abrindo a porta.
- e mora em Seattle?
- sim
Nós rimos.
- entre fique a vontade não é nada com que você esteja acostumado.
- sem essa.
Eu fecho a porta e ele já está atrás de mim me vira e me coloca na parede.
- você realmente quer isso?
- sim
E ele me beija de forma doce e gentil como ele nunca fez.
-