L.A. parte 2

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Boa noite pessoal,infelizmente na terça o wattpad resolveu me boicotar por isso só postei ontem,mas vamos continua no esquema de terças e quintas.

Agora vamos ao capítulo!

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As palavras dele no início me assustaram,mas depois tive que rir.

"Com certeza não. Minha menstruação nem veio ainda desde que tirei o dispositivo intra-uterino. Tenho uma série de complicações pra poder engravidar,infelizmente. Levamos anos pra conseguirmos ter nosso filho,tive três abortos espontâneos e a gravidez do Jorge foi de altíssimo risco. Dificilmente conseguiria engravidar assim com tanta facilidade."

Ele me olhou ainda meio desconfiado,mas aceitou minha resposta sem contestar e mudou o assunto.

"Você sempre enjoou assim? Sempre teve essas indisposições e alterações de pressão?" A voz dele agora apesar de curiosa tinha um 'q' de preocupação.

Respondi que sim e que foi por isso que perdi as outras gravidez, essa era a desculpa do meu marido pra não termos outro filho,ele dizia ter medo de como eu ficaria se perdesse outra gravidez.

Ele olhou de novo pro Tim e pra Michelle antes de falar novamente.

"Como você diz que não pode estar grávida, vou te receitar um remédio pra enjoo,tome apenas se sentir que está nauseada, outro que é como um calmante natural pra quando sentir que está com a pressão alterada,você vai medi-la e se estiver alta irá tomá-lo. Se ela estiver baixa ira comer algo de sal ou um pedaço de chocolate,está bem?"

Concordei com a cabeça,ele então finalizou.

"Moro a duas casas daqui,apesar de ser outra a minha especialidade, caso se sinta mal ou precise de qualquer coisa não hesite em me chamar a qualquer hora está bem,posso confiar em você?"

Sorri pra ele concordando com a cabeça, ele me mandou deitar e repousar um pouco,enquanto pediria que providenciassem algo pra que eu comesse, só depois de uns trinta minutos eu poderia descer novamente, nada de visitas,no máximo minha mãe por enquanto.

Sorri concordando ele saiu junto com o Tim e a Michelle.

Olhei minha mãe e vi que ela esperava minha tradução,relatei a ela toda a conversa. Ela ouviu calada e ficou assim por um tempo,mas quando falou não tinha nada além de certeza em sua voz.

"Não deve ir a hospital algum aqui,se precisar de qualquer coisa chamaremos esse médico. Tenho certeza que tudo vai melhorar ,vou cuidar pessoalmente do que vai comer de agora em diante, nada de esforços nem de grandes emoções e trate de evitar aquele menino pelo menos por enquanto. Você precisa se recuperar e ficar bem antes de voltarmos. Não sei bem o que estava combinando na piscina com as meninas,mas terá de dividir as partes mais trabalhosas e pesadas com outra pessoa,não podemos arriscar que passe realmente mal antes de voltarmos."

Olhei pra ela meio sem entender o que queria dizer com isso,ainda mais por que ela tem uma tendência ao melodrama,não argumentei dando de ombros, e um 'se que sabe' em resposta, me deitando um pouco.

Ela saiu fechando a porta atrás de si,fiquei me sentindo uma criança de castigo por algo que não tinha culpa. Não demorou quinze minutos bateram na porta e pela força não era minha mãe,mandei que entrasse, e um Baby,pálido e assustado entrou um pouco hesitante. Ele me olhou de cima abaixo me examinando, então veio se sentar ao meu lado na cama,suas mãos estavam frias e suadas ao pegarem na minha,seus olhos arregalados e cheios de uma espécie de pavor do qual não me lembrava de ter visto antes, quando falou sua voz era fina quase estridente,cheia de medo e dor,assim como seu rosto.

Sonhos ou Désjà Vus Los Angeles Onde histórias criam vida. Descubra agora