16- Novo sobrenome

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Eu nunca bebi tanto nessa vida. Eu e Maxon estávamos em um estado deplorável.

Fizemos muitas loucuras durante a festa, como cantar músicas politicamente incorretas e dançar algumas danças meio sensuais demais.

E é claro, tudo isso acompanhados de nossos padrinhos, madrinhas e amigos, que estavam tão bêbados e destruídos quanto nós.

Subimos as escadas com calma, rindo de alguma coisa que, possivelmente, não tem graça.

Quando chegamos no meu quarto, Maxon me levanta (como, eu não sei, já que ele estava tão bêbado que não sabia seu próprio nome) e entramos. Sorrio ao ver um quarto com champanhe (mais álcool!) e rosas na cama.

- Maxon, tudo está perfeito. - Eu digo olhando em volta, mas eu não tenho certeza se estava vendo tudo com clareza.

- Está mesmo - Ele concorda comigo. - As meninas capricharam. Só acho estranho uma coisa, ter que tirar um short e uma blusa ao invés de um vestido. - Maxon disse, sorrindo. - Nunca imaginei isso.

Em determinado momento da festa, eu e as meninas tiramos os nossos vestidos e colocamos shorts e blusas. Obviamente, só depois que a imprensa foi embora.

- Pelo menos é uma combinação branca. - Digo descendo do seu colo. Ele olhou para mim e fez uma careta estranha. Acho que ele percebeu o meu cansaço e indisposição. Ele solta um suspiro e fala:

- Eu estou exausto! - Ele fala, se jogando na cama. - Eu tenho certeza que não vamos conseguir fazer nada nesse estado.

- Você vai lembra disso amanhã? - Perguntei, com voz de bêbada.

- Se a gente lembrar, vamos está com muita dor de cabeça. - Ele riu.

- Verdade. - Concordei, rindo com ele.

- Caralho, America! - Ele gritou feliz. - Eu tô muito doidão!

Deitamos com a roupa de casamento mesmo, e dormimos abraçados assim que nosso corpo bateu na cama.






Senti algo no meu pescoço, me mexi para espantar. Senti com mais intensidade, e bati, era uma mão.

- Bom dia, minha querida. - Ele fala, com uma voz horrível de cansada.

- Já vai começar com a palhaçada? - Digo, também com a voz embargada.

- Você lembra de ontem? - Eu pergunto.

- Sim. - Ele fala. - Falei que estaríamos morrendo de dor.

Depois de muito tempo, conseguimos nos levantar da cama. Tomamos um remédio para ressaca que estava ali desde ontem, porém obviamente, não reparamos.

Já tínhamos preparado tudo para a viagem, tinham muitas semanas. Escolhi uma roupa simples: Coloco uma calça jeans e uma blusa azul bebê de alças finas, isso óbvio, só depois de um banho muito frio e demorado.

Maxon tinha ido se arrumar no seu quarto. Bato na porta de ligação, para lembrar ele que precisamos descer para o café:

- Maxon, vamos! - Digo, entrando no quarto, e levo um susto quando vejo o mesmo saindo do banho só de toalha.

Fico estática na porta olhando para ele, com o rosto completamente vermelho.

Agora eu sou America Singer (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora