#EmTeuCoração - 4

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- Você sempre esteve em meu coração! - sorriu para ele e o beijou na boca.

Frederico a puxou novamente para ele e a fez montar em seu corpo e eles se beijaram apaixonadamente selando aquele momento tão importante de amor para ele.

[...]

MAIS TARDE...

Frederico saiu de casa para fazer sua última ronda do dia tinha um sorriso lindo no rosto e assobiava enquanto cavalgada por aquelas terras que ele tanto amava, passou meia hora ali supervisionando tudo até que parou em um dos galpões de armazenamento e ficou desesperado procurando pelas rações que ali estavam guardadas na hora do almoço e agora não estava mais.

Ele olhou para os lados e viu um dos peões passando em seu cavalo e gritou fazendo com que ele voltasse e parasse ali para falar com ele tinha sido roubado e ninguém tinha visto o sangue ferveu e ele tinha fogo nos olhos quando o homem desceu de seu cavalo.

- Onde estão minhas sacas de ração? Eu fui roubado e ninguém me avisou? - rosnou de raiva.

O homem olhou o lugar e conferiu qual a ração que estava ali e o olhou com calma.

- Calma, senhor Frederico...

- Como você me pede calma? - interrompeu dando um berro.

O homem estava calma e isso deixou Frederico ainda mais doido de raiva.

- O chefinho pediu que trocássemos de lugar, pois aqui quando chove molha as rações e elas endurecem e depois não servem mais para alimento dos cavalos. - disse com calma.

Frederico o olhou sem acreditar eles estavam trabalhando e sendo mandado por uma criança? Passou as mãos no cabelo o filho estava impossível com seus negócio.

- Vocês estão trabalhando pra mim ou para meu filho que só tem 12 anos?

- Ele disse que enquanto o senhor cobre umas éguas ele manda na fazenda! - ele disse com toda inocência do mundo achava mesmo que o patrão estava do outro lado da fazenda domando alguns cavalos.

Frederico suspirou o filho além de tomar funções que não eram suas ainda dizia coisas de sua intimidade com Cristina, olhou aquele lugar mais uma vez e depois olhou o peão.

- Obrigada! - e sem mais montou em seu cavalo e saiu atrás do filho que estava do outro lado da fazenda montado em seu cavalo enquanto dava ordens.

Frederico parou e o olhou de longe.

- Eu quero que arranque essas bananeiras daqui e coloquem lá trás, esse ano vai ser diferente e lá a terra está mais fértil não podemos se quer perder um cacho de banana por estar mal plantado. - falou como se fosse um verdadeiro homem de negócios e todos os ouviam. - Depois preciso que vocês cuidem das uvas parece que tem alguma espécie de praga se propagando para aqueles lados.

- Sim, chefinho, já compramos o veneno e estamos tratando delas como pediu! - o homem respondeu.

- Felipe! - a voz de Frederico soou e ele olhou o pai.

- bom término de trabalho a todos e não passem do horário que não tenho escravos aqui! - Felipe falou e cavalgou até o pai. - Achei que não nem te veria hoje, pai. - riu.

- Eu já não disse pra você parar de ficar dando ordem por aí sem me consultar? Outro dia eu demiti um homem injustamente por sua culpa! - o olhava com seu chapéu na cabeça era uma cópia sua e mandava como ele.

- Eu estou cuidando do que é nosso e aquele homem nem trabalhava direito só queria ficar tomando cachaça no meio do bananal! - argumentou. - Se o senhor quiser pode deixar isso tudo aqui por conta minha enquanto cobre minha mãe!

- Felipe! - o repreendeu. - Você para de ficar dizendo essas coisas para as pessoas não quero ninguém sabendo da minha intimidade com sua mãe! - falou cheio de ciúmes imaginando o que eles poderiam pensar de Cristina e como.

- Papai, alguém tem que trabalhar! - moveu seu cavalo para ir pra casa. - Vamos embora que hoje o senhor vai pagar a janta na cidade por ter estragado nosso passeio na cachoeira por ser um bode velho.

Frederico o olhou indignado.

- Você merece uma coça por falar assim comigo! - cavalgou atrás dele.

- Eu sou um homem e homem não apanha por fazer o certo! - riu e disparou na frente do pai.

Frederico acabou por rir quando Felipe sumiu deixando para trás apenas poeira, ele apenas dizia e fazia o certo para que a fazenda prosperasse ainda mais e mesmo Frederico ficando louco de bravo depois dava razão para as mudanças que o filho ali fazia na ausência dele ou ate mesmo em sua frente.

Quando chegou a casa já foi logo abordado por Carlos que o encheu de beijos falando tudo de uma vez só enquanto, riu e o encheu de beijos enquanto olhava Maria concentrada em seu celular. Cristina desceu em um lindo vestido longo e sandália baixa olhou a eles e sorriu.

- Estou pronta! - veio até a filha e beijou.

- Eu tumém, mamãe. - Carlos desceu do colo e foi até a mãe e segurou a mão dela. - Bamo papai cume um pãozinho. - riu todo faceiro.

- E aonde a gente vai? - Frederico falou ainda sentado.

- Felipe disse que vamos jantar fora! - Maria respondeu. - Que o senhor vai compensar a cachoeira!

Frederico riu e se levantou o garoto estava impossível.

- Então eu vou trocar essa camisa fiquei tempo suficiente no meio do mato! - se aproximou da mulher e a beijou na boca.

Cristina sorriu e ele subiu descendo quase vinte minutos depois de banho tomado e todo perfumado e eles saíram de casa deram de cara com Diego pronto para tocar a porta e Maria se assustou com a presença do pai não queria que Frederico ficasse bravo e brigasse com a mãe novamente.

- Papai? - ela tomou a frente. - O que faz aqui?

Ele sorriu a olhando.

- Vim te buscar pra jantar! - beijou o rosto dela á abraçando.

- Perdeu viagem cavalo velho. - Felipe começou a falar. - Vamos jantar em família já!

Diego olhou a filha e esperou uma resposta dela.

- me desculpe, mas eu não sabia que vinha... - falou toda sem jeito.

- Tudo bem, minha filha, eu volto outro dia! - beijou os cabelos dela e se despediu dos demais.

- Pai, ele pode ir com a gente? - Felipe o olhou estava com pena da cara de Diego.

Frederico olhou o filho e olhou sua mulher enquanto o filho esperava uma resposta.

Até o próximo...

EM TEU CORAÇÃO - AMFOnde histórias criam vida. Descubra agora