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Padre John após fugir foi direto para casa, e começou a rezar ajoelhado em cima de caroços de milho até que seus joelhos ficassem esfolados, era uma forma de penitenciar-se pelo pecado cometido, se o beijo de Nathan já havia mexido com ele fazendo com que esse desejasse penitenciar-se o fato de ter gostado e desejado repetir fazia essa falta ser duplamente mais pecaminosa.

Já fazia duas horas que Noah estava ali ajoelhado com o rosário na mão se auto flagelando, quando sua mãe entrou no quarto para o chamar para o jantar, diante do filho, quando ela o viu naquela cena seus joelhos já com marcas avermelhadas ela o agarrou fazendo-o levantar-se, nesse instante sem que ele tivesse qualquer reação ela o esbofeteou na face:

_ Antes de ser padre você é meu filho e eu posso te ensinar a ser gente. Você está assim por causa dele não é?

_ Mãe eu...

_ Aquele maldito está desgraçando a sua vida novamente, já não basta a vergonha que nos fez passar no passado agora quer novamente desgraçar a sua vida será que você não entende?

_ Nathan me ama minha mãe.

_ Amor, amor? _ Vocês são dois homens, e você ainda por cima é padre, casado com Deus, como pode se deixar levar por esse pecado abominável Noah. Amanhã mesmo você volta para o seminário, nem que eu mesma precise falar com o bispo, ou até com o papa se for preciso, agora levante venha precisamos tratar desse joelho.

Embora concordasse com sua mãe, Noah tinha seus pensamentos voltados para Nathan, sentindo que ele precisava de seu apoio, afinal a perda de um amigo não deveria ser fácil para ninguém. 
Sem que sua mãe se desse conta ele se conduziu ao encontro de Nathan, estava uma noite de chuva, Noah estava ensopado quando apareceu diante de Nathan em sua casa a bater á porta dele, Nathan o fez entrar:

_ Noah você está todo molhado, venha entre, tome um banho quente para espantar esse corpo molhado eu posso te emprestar uma roupa minha enquanto toma o banho eu vou preparar algo quente para você. 

_ Não precisa Nathan eu só vim dizer que o que aconteceu hoje foi um erro que não deve ser repetido.

_ Entre deixa de ser teimoso - ignorando totalmente a fala do outro o moreno fazia-o entrar e ir direto ao banheiro para tomar um banho quente, quando Noah saiu do banho com a toalha enrolada da cintura para baixo a parte superior de seu corpo desnuda pingava água, Nathan o olhava com desejo boquiaberto:

_ O que foi Nathan parece que viu um fantasma.

_ Aqui está a roupa. 

Ele lhe entregou uma calça moleton preta e uma blusa branca que ficou perfeita em Noah, ele usaria apenas a calça sem nada por baixo. 

_ Você ficou muito bem na minha roupa - acabou por dizer Nathan.

_ É....

_ O que de fato veio fazer aqui Noah?

Os olhos de Nathan o encarava, ele abaixou a cabeça mas Nathan voltou a ergue-la:


_ Olhe para mim por favor, o que veio fazer aqui?

_ Não sei, foi um erro ter vindo.

_ Não, não foi.

Sem dizer mais nenhuma palavra Nathan o abraçou, envolvendo os braços em torno do pescoço de Noah que por sua vez circulou em volta da cintura de Nathan e sabendo que Noah não tomaria iniciativa Nathan deu o primeiro selinho na boca do loiro que não recuou logo entreabriu os lábios para receber os do moreno quando ele iniciava o beijo. 

Nathan agia com calma, seu beijo era lento, sua mão delicadamente massageava a nuca de Noah, temia que um passo em falso desmoronasse tudo e o loiro fugiria dali e ele não queria isso:

_ Eu quero fazer amor com você Noah - sussurrou em seu ouvido passando devagar os lábios pelo pescoço do loiro que entorpecido pelo desejo não lembrava nem mesmo do sacerdócio, muito menos se preocupara com sua mãe. 


Dos beijos lentos foram aos poucos se intensificando até se tornarem famintos, cheios de necessidades, logo o próprio Noah arrancava a camisa de Nathan que não hesitou em auxilia-lo ao erguer os braços para que sua blusa fosse retirada, a blusa de Noah também não demorou muito em seu corpo, Nathan empurrava Noah sobre a cama e nem dava tempo para o outro pensar e já subia em seu colo explorando seu corpo com lambidas e mordidinhas salientes, seu pescoço ganhava algumas chupadas gulosas fazendo com que Noah sentisse um arrepio percorrer por todo o seu corpo, depois foi o mamilo direito que ganhou atenção intercalando com o outro, Nathan sugava com força sendo recompensado com alguns gemidos mais fortes, quando enfim o moreno beijava abaixo do umbigo e desabotoava o botão da calça de Noah esse ainda pensou em protestar esse que se encontrava sem a cueca Nathan abocanhava o pênis de Noah esse esqueceu até mesmo o próprio nome, a única coisa que sabia era que desejava mais de Nathan.
A pergunta que veio a seguir indicava o que viria pela frente, era a única chance de Noah recuar:

_ Você ainda é virgem Noah?

Ele apenas balançou a cabeça em afirmação e Nathan sorriu quando ele não recuou, umedeceu o próprio dedo diversas vezes a levá-lo a boca deixando ele bem molhada com sua saliva e foi aos poucos retirando o resto de suas roupas, ambos já nús Nathan voltou a umedecer os dedos porém dessa vez fez Noah o besuntar com a saliva e foi introduzindo em sua entrada anal movendo-se sobre os próprios dedos se preparando para receber pela primeira vez o pênis de Noah em sua cavidade. 

Quando enfim já se sentia preparado, encaixou-se com o pênis de Noah em sua entrada e foi escorregando o corpo para baixo afim de ter todo o pênis de Noah dentro de si, respiração ofegando buscou os lábios do loiro para um beijo enquanto se acostumava com o voluptuoso membro de Noah dentro dele, esse que se mantinha com os olhos fechados obrigando a Nathan pedir:

_ Olhe para mim meu amor?

Nathan pôde ver quando Noah abriu os seus olhos que esse estava cheio de desejo e só então ele começou a mover-se em seu colo, rompendo a lentidão passando a cavalgar no colo do outro de forma despudorada, ele podia sentir nas expressão de Noah que aquilo que estavam compartilhando juntos estava sendo tão prazeroso tanto para um como para o outro.  

O PadreOnde histórias criam vida. Descubra agora