Dos - ¿Qué tal una foto?

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Finn sentia uma vibe tão positiva quando subia no palco. Não aquele dia, seus pensamentos estavam longe. Um sorriso escapou de sua boca, ao pensar que Millie Bobby Brow, mesmo longe tinha total domínio de seu corpo e mente. Ela era a culpada por todas as sensações de eletricidade em seu corpo. Wolfhard não tinha a menor vontade de subir naquele palco aquela noite, mas mesmo assim foi. Seus cachos recém cortados não caiam em seu rosto, suas roupas totalmente pretas contrariava absolutamente os gostos de Millie. Depois da leve discussão  que teve com a garota antes de ir para o show, todo o seu apetite tinha deixado de existir.

— Me explica o motivo, Millie?   — Dizia ele a algumas horas antes do show.

— Não dá certo, a gente, isso tudo... Não dá! — Ela tentava não olhar diretamente para Finn, que estava quase chorando.

Millie e Finn já não eram os mesmos desde o começo da segunda temporada de stranger things, suas carreiras ficavam a cada dia maiores. E várias coisas rolaram. No momento, boatos que Millie iniciou um relacionamento com Jacob só contribuíram para os dois se afastarem. E naquele instante, depois de declarar disfarçadamente seus sentimentos a Millie, ele queria que tudo fosse fácil. Mas não era, Millie não era mais a mesma e ele sabia disso.

— Me desculpe Finn, mas é melhor que continuemos amigos, para ninguém se magoar... Vamos focar nas nossas carreiras e nos nossos fãs. — O cacheado se aproximou da garota, deixando um espaço mínimo entre os dois.

— Por favor. — Sussurrou de olhos fechados. Suas mãos seguravam o rosto de Millie perto do seu.

  — Me desculpe!— A morena depositou um beijinho nos lábios de Finn, e saiu.

Uma lágrima percorreu sua bochecha, deixando uma caminho ali. Queria ele conseguir ser só um amigo de Millie, infelizmente aquilo não era possível a muito tempo.

[...]

No fim do show Finn já se sentia exausto. Seus cabelos estavam grudados em sua testa e os botões de sua blusa de mangas cumpridas e pretas estavam todos abertos, deixando a amostra  uma regata branca por baixo. As pessoa estavam enlouquecidas e apesar de sua pouca animação ele não queria deixar o palco, os fãs ali presente o ajudaram sem intenção. Todos os gritos empolgados o ajudaram a esquecer um pouco seus problemas pessoais.

Se despedia, quando notou uma movimentação diferente no camarote, que ficava bem mais perto do palco. Escutou atentamente um pedindo, e o atendeu. Pois seu interior gritava pela mesma coisa.

— Ajuda! Alguém pode ajudar?— Ele escutava a voz cada vez mais perto.

Abriu espaço entre as pessoas, que só olhavam, e parou perto de duas garotas. Uma ao chão, desmaiada e a outra de modo protetor tentado acorda-lá. Alguns seguranças vieram atrás de Finn, e fizeram uma barreira entre eles e as outras pessoas, deixando somente os três atrás dá barreira humana. Finn agachou e segurou o pulso da menina.

  — O que aconteceu? —  Perguntou ele para Maria.

— Ela estava dançando e derrepente desmaiou. Minha culpa, não devíamos ter vindo!  Mari segurava a mão de Oliver  —  forte e se lamentava por estarem ali.

— Fique calma, vamos chamar uma ambulância. Por enquanto venha comigo. Vai ficar tudo bem! — Finn segurou a menina desmaiada em seus braços para sentir seu peso, que era leve até demais.

Sustentou a garota e tirou ela do chão. Nesse momento ele começou a reparar na menina desmaiada em seus braços, enquanto caminhava podia ver dois tons de loiro em suas mechas, as sardas que pareciam com as dele, o rosto arredondado e a boca pálida. Ela era tão frágil, que ali em seus braços, mesmo sem a conhecer, queria cuidar e proteger. Levou a desmaiada para o camarim e a deitou no sofá.

Hasta que se rompe • Filiver • Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora