Diez - ¡Nada en vano!

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Quando aparecer (♪) dê play na música.

(3° mês)

Texto em 1° pessoa, Oliver.

Noah era do jeito que Finn sempre falava, calmo e muito gentil. Depois que Maria saiu com Finn do quarto, ele tirou o paletó e sentou-se ao meu lado.

Não sabia bem o que dizer, mas não precisei.

— Há quanto tempo, Oliver. —  Disse ele com um sorriso tímido no rosto.

— É verdade. Com tudo acontecendo nos últimos meses, nem tivemos tempo que marcar algo.

— Sim, sempre que eu e Finn tentávamos combinar, você ficava debilitada. — Noah era muito cuidadoso, ele falava de uma maneira com que suas palavras não fossem rudes.

— Sinto muito. — Disse finalmente.

— Não sinta, tudo acontece na hora certa. — Ele segurou minha mão. — E a nossa hora de ser amigos, é agora! — Sorriu.

Apoiei meu peso nas pernas e com a ajuda de Noah levantei. Ele tirou o vestido da embalagem deixando pendurado no puxador do armário. Me supreendi ao ver que não era o vestido vermelho.

— Sei que era melhor Maria te ajudar. Mas, queria conversar com você um pouco, antes do baile. — Ele tirou o vestido do cabide e me entregou.

Já imaginava sobre o que queria falar. Do mesmo jeito que Maria veio falar comigo sobre eu e Finn.

— E sei também que seu vestido era o vermelho, era lindo. Só que, tomei a liberdade de procurar por um vestido completamente princesa. O Finn irá gostar de te ver assim!—  Me entregou e me guiou até o banheiro.

—  Adorei esse, Noah. É até mais bonito que o primeiro. —  Entrei no banheiro.

Noah pegou na maçaneta e puxou a porta. Antes de fecha-lá completamente, segurei firme.

— Não quer que feche toda? — Perguntou e concordei balançando a cabeça.

Eu tinha muito medo de ficar sozinha nos últimos meses, tinha medo de morrer sem ninguém por perto.

Noah ficou esperando eu sair para ele fechar o zíper do meu vestido. Depois de colocar e com sua ajuda fechar, ele me colocou na frente do espelho.

— Caiu como uma luva! —  Schnnap sorriu.

Passei a mão pelo tecido do vestido, sentindo cada bordado. Sua cor era um champanhe, suave e elegante. Olhei para meu reflexo no espelho. Estava ali, a Oliver que sempre tive medo de ver. Antes que pudesse chorar, Noah me puxou para um abraço.

— Você está linda. — Disse e senti a sinceridade em suas palavras.

— Obrigada, Noah. —  Se afastou e puxou um lenço de seu bolso.

— Sei que ainda ainda é cedo para assumir sua careca, por isso lhe trouxe isto. — Disse brincalhão e tirou um lenço do bolso

O pano tinha tiaras de princesa desenhadas.

— Adorei! — Ri. — Obrigada por ser tão gentil, nunca vou poder retribuir.

Hasta que se rompe • Filiver • Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora